Finanças pessoais

Somos nós que controlamos o nosso destino

O indiscutível que o dinheiro é necessário, no entanto é fundamental controlar o dinheiro e não ser controlado por ele. Como? Saiba neste artigo.

Finanças pessoais

Somos nós que controlamos o nosso destino

O indiscutível que o dinheiro é necessário, no entanto é fundamental controlar o dinheiro e não ser controlado por ele. Como? Saiba neste artigo.

A gestão do dinheiro tem tudo que ver com a gestão dos afetos. O dinheiro, pela sua origem e pelas suas potencialidades acaba por condicionar (demasiado) a vida de todos os Homens. Neste artigo quero falar-lhe das formas que tenho para garantir que sou eu que controlo o meu dinheiro e garantir que não me deixo controlar por ele.

Todos precisamos de dinheiro

É um facto indesmentível que todos precisamos de dinheiro. Todos temos de ter uma casa, todos temos de comer, vestir, divertir. Precisamos de dinheiro para estas despesas. No entanto, achamos sempre que precisamos de mais dinheiro do que na realidade necessitamos. Assim, o primeiro passo é percebermos quanto dinheiro é suficiente para garantir a nossa qualidade de vida para que, depois, possamos definir o que é preciso fazer para o ganhar.

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Como controlar o dinheiro?

O dinheiro não voa. Não tem propriedades mágicas para desaparecer ou para ser criado. Para garantirmos que controlamos o dinheiro temos de saber como ganhar dinheiro (trabalhar, investir) e é urgente saber onde gastamos o nosso dinheiro. É fácil controlar as grandes rúbricas de consumo, como a renda da casa, a água, a eletricidade ou o pacote de telecomunicações. No entanto, o dinheiro “desaparece” em pequenas despesas que quando somadas representam vários milhares de euros todos os anos.

Para controlarmos o dinheiro temos de fazer um orçamento familiar. É uma recomendação que está gasta e que não paramos de dar. Mas sendo algo tão evidente tal não significa que as pessoas o façam. Temos de fazer um orçamento pelo menos uma vez por mês para garantir que sabemos para onde vai o dinheiro, passo essencial para nos questionarmos e para tomarmos decisões.

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A prudência na gestão do dinheiro

Para gerir o dinheiro temos de usar de muita prudência. Não custa nada assumir que os nossos planos podem sair gorados. Que podem surgir imprevistos. Que podemos ter despesas urgentes e inesperadas que acabam por condicionar as nossas vidas.

Para que o dinheiro não controle as nossas vidas e as nossas emoções temos de acumular uma quantia determinada de modo a fazer face a imprevistos. Temos de ter um fundo de emergência e temos de poupar para o futuro. E sim… não vamos ter reformas pelo que ditam as leias da prudência que também devemos preparar essa eventualidade, mesmo que faltem muitos anos.

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Nós temos uma palavra a dizer

O bom da democracia é que podemos tomar as nossas decisões com base naquilo que achamos ser melhor para nós e para a nossa família. Todos os dias tomamos decisões que têm um impacto, maior ou menor, nas nossas vidas. Assim, é fundamental recolher toda a informação disponível para tomar boas decisões. E é necessário assumirmo-nos como responsáveis pelas nossas vidas. Temos uma (ou várias) palavras a dizer e temos de o encarar com frontalidade.

Estará na hora de tomar decisões financeiras sérias?

Uma última ideia. Depois da saída da Troika pode ter chegado o momento de tomarmos decisões financeiras que afetem a nossa vida. Algum maior otimismo que vivemos em Portugal poderá levar-nos a querer consumir mais ou fazer despesas de maior envergadura (como comprar um novo carro ou mudar de casa).

Que este otimismo não nos leve a tomar decisões financeiras precipitadas. E para tal, por que não começarmos a atacar os custos das nossas vidas? Por exemplo, se tem vários créditos poderá fazer sentido fazer uma consolidação de créditos, ou renegociar os seus créditos, ou mesmo fazer a transferência do seu crédito habitação para um banco que lhe cobre uma taxa mais baixa. Mais uma vez, a informação é poder, pelo que devemos procurar ter mais poder na hora de tomar decisões financeiras.

A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.

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