A taxa de juro associada ao crédito habitação voltou a descer. Em março, a taxa de juro média das novas operações de crédito fixou-se nos 3,11%, sendo assim o valor mais baixo desde dezembro de 2022. Esta descida já se começa a notar na carteira de quem tem crédito habitação com taxa variável.
Se é o seu caso, é provável que tenha começado a sentir algum alívio na prestação. Mas será que isso significa que tem as melhores condições? Ou será que pode poupar ainda mais ao renegociar o seu crédito?
Se ainda não reviu o seu contrato, saiba que pode estar a perder milhares de euros. E sim, é possível poupar mesmo tendo uma taxa variável. O Doutor Finanças analisa o seu caso gratuitamente e apresenta-lhe as melhores propostas para si.
A Euribor está a descer… E a sua prestação também pode
Com a redução que já referimos estar a acontecer nas taxas de referência por parte do Banco Central Europeu, começam a surgir propostas mais atrativas por parte dos bancos. A concorrência está a aumentar e isso pode jogar a seu favor.
Em março, os contratos totalmente novos somaram 1.951 milhões de euros (mais 265 milhões do que em fevereiro), enquanto as renegociações de crédito ficaram-se pelos 430 milhões (menos 34 milhões). Esta quebra nas renegociações, que já dura há três meses, pode estar relacionada com o alívio sentido por quem tem empréstimos indexados à Euribor. Mas será que faz sentido não rever as condições do seu crédito?
Mesmo com a prestação a descer, pode haver margem para melhorar ainda mais. Muitas famílias estão a conseguir baixar a prestação mantendo o mesmo capital e o mesmo prazo conseguindo, nalguns casos, poupar milhares de euros no contrato de crédito habitação.
A taxa mista ainda compensa?
Cada caso é único, mas os números mostram que sim: em muitos cenários, a taxa mista continua a ser uma opção atrativa para quem tem vários anos de contrato pela frente. Ainda que a taxa variável represente atualmente 59% dos contratos – fruto da grande preferência que esta modalidade tinha quando a Euribor estava em valores negativos -, a taxa mista voltou a ser a preferida para novas operações, mantendo os 71% registados em fevereiro. Uma liderança que dura desde outubro de 2023.
A escolha entre taxa mista e variável depende de vários fatores, como o perfil financeiro, a taxa de esforço, a tolerância ao risco (devido à oscilação da Euribor), entre outros. Por isso, antes de tomar uma decisão, o mais sensato é simular, comparar e perceber qual das opções é mais vantajosa para o seu caso.
Mesmo com a descida das taxas de juro, o Carlos renegociou o crédito e conseguiu 200 euros de poupança mensal
O Carlos (nome fictício) tinha o seu crédito habitação com uma taxa variável indexada à Euribor a 12 meses e um spread de 1%. Com 163.407,48 euros de capital em dívida e um prazo de 345 meses, pagava uma prestação mensal de 843,05 euros. Somando os seguros obrigatórios, o custo total mensal era de 915,91 euros.
Apesar do alívio que começou a sentir na prestação, o Carlos decidiu contactar o Doutor Finanças para garantir que tomava a melhor decisão financeira. Analisámos o seu caso e encontrámos, não uma, mas sim duas propostas com melhores condições: uma com taxa mista (fixa nos primeiros 2 anos) com uma TAN de 2,40% e outra com taxa variável, desta vez indexada à Euribor a 6 meses, com um spread de 0,7%.
A proposta de taxa mista revelou-se ainda a mais vantajosa. Mesmo com os alívios que se começam a sentir para quem tem taxa variável. Enquanto a proposta de taxa variável tem uma prestação de 758,51 euros (incluindo seguros), a proposta taxa mista tem uma prestação de 720,84 euros. Parece apenas uns euros? A verdade é que ao fim do ano representa uma diferença de mais de 450 euros e, no fim do contrato, uma diferença de quase 13 mil euros.
Face às condições que tinha, o Carlos conseguiu um alívio na prestação mensal de 195,07 euros, o que representa mais de 2.300 euros por ano.
Se nada mudar até ao fim do contrato, o Carlos poderá poupar 67.299,15 euros. Tudo isto apenas por ter revisto as condições e escolhido uma proposta mais ajustada ao contexto atual.
Como posso garantir que tenho a melhor taxa no crédito da casa?
Nada como simular e comparar. Com a descida das taxas de juro e a maior concorrência entre bancos, este é um bom momento para rever o crédito habitação. Mesmo que já tenha uma taxa variável e tenha sentido algum alívio na prestação, como no caso do Carlos, pode haver margem para poupar ainda mais.
Sabemos que esta pode não ser uma tarefa simples. Conte com o Doutor Finanças. Somos intermediários de crédito e, por isso, analisamos o seu caso de forma gratuita e sem complicações. Com acesso privilegiado aos vários bancos e seguradoras, conseguimos apresentar as melhores propostas para o seu caso.
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