Vida e família

A decisão financeira de sair de casa

Sair do ninho implica sempre muitas incertezas e diversos custos que deveremos acautelar. Aliás, todas as decisões têm os seus fatores positivos e negativos. Saiba tudo o que deve ponderar.

Vida e família

A decisão financeira de sair de casa

Sair do ninho implica sempre muitas incertezas e diversos custos que deveremos acautelar. Aliás, todas as decisões têm os seus fatores positivos e negativos. Saiba tudo o que deve ponderar.

A independência é um sonho humano e muitas pessoas sonham com o momento em que saem de casa dos seus pais. Uns casam-se e outros saem simplesmente para ir viver sozinhos ou partilhar a sua casa com algum amigo ou conhecido. Neste artigo, iremos alertar para alguns fatores a considerar antes de se decidir por um passo tão importante.

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Faça um orçamento familiar

Se vai iniciar uma nova etapa que envolve necessariamente muitos custos é fundamental perceber a sua magnitude. Tem de saber quais serão todos os custos associados à mudança de casa, tendo em atenção:

  • Custos Fixos – Renda, água, luz, Gás, telecomunicações, alimentação;
  • Custos Variáveis – Custos como o combustível, divertimento, bricolage, vestuário, entre muitos outros.

Será natural que não tenha a noção exata do valor de todas estas despesas mas poderá sempre pedir o conselho e a opinião de amigos que já tenham passado pelo mesmo processo.

O seu orçamento familiar ganha outra relevância quando compara as despesas com o rendimento. É simples saber quanto ganha, mas tenha em atenção que por uma questão de prudência deve dar pouca importância ao salário variável pois em caso de não ter esse rendimento poderá entrar em situação de descontrolo financeiro.

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Como evitar o descontrolo financeiro?

Todas as pessoas estão permeáveis a imprevistos. O que não deve acontecer é não estarmos precavidos para esses imprevistos. Assim, se está a pensar em mudar de casa deverá criar uma almofada financeira que lhe permita sobreviver durante algum tempo  e fazer face a despesas não orçamentadas.

A sugestão que lhe apresentamos é que se não tiver uma poupança de 4-6 meses o valor das suas despesas mensais que adie a mudança de casa até ter conseguido essa poupança. Nunca se esqueça que se procura a independência deverá mesmo procurar vivê-la. Ou seja, não há vergonha nenhuma em pedir ajuda aos pais mas deveremos evitar estar dependentes deles em caso de imprevistos.

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Tenha em atenção todos os custos

Viver sozinho implica ter uma grande disciplina financeira. Implica controlar todos os custos e procurar formas de os reduzir. Assim, costumamos dizer no Doutor Finanças que deve ter uma postura permanente de corte de custos. Não que seja fanático pela poupança e que só pense nisso… mas alguma prudência é necessária.

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Quer partilhar casa?

Uma boa forma de reduzir os seus custos mensais passa por partilhar casa. Não só estará a repartir os custos com a renda como também conseguirá reduzir os gastos com os serviços utilitários (água, luz, gás, telecomunicações). Claro que o consumo irá aumentar mas não aumentará em igual proporção.

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Cautela na escolha da sua casa

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Uma última ideia passa por alertar para a necessidade de escolher uma casa que ao mesmo tempo que está enquadrada com o seu orçamento possa permitir-lhe reduzir custos. Por exemplo, se trabalha em Cascais pode ser complicado viver em Almada, pois todos os custos de deslocação (em termos financeiros e tempo) irão levá-lo a viver para os pagar.

Neste contexto, deverá ponderar a localização da sua casa ao mesmo tempo que tem em atenção todos estes “custos de contexto”.

Já vive sozinho? Valeu a pena? É difícil? Deixe-nos as suas ideias e comentários.

A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.

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