Finanças pessoais

A regra dos 10 segundos para evitar compras por impulso

As compras por impulso representam um dos mais entreves à poupança. Neste artigo falamos-lhe da regra dos 10 segundos para evitar este tipo de compras.

Finanças pessoais

A regra dos 10 segundos para evitar compras por impulso

As compras por impulso representam um dos mais entreves à poupança. Neste artigo falamos-lhe da regra dos 10 segundos para evitar este tipo de compras.

As compras por impulso representam um dos mais entreves às constituição de poupança de muitas pessoas. Neste artigo falamos-lhe da regra dos 10 segundos para evitar este tipo de compras.

Pedro Pais é o fundador do financaspessoais.pt e do forumfinancas.pt. O Pedro é um dos maiores promotores de literacia financeira em Portugal contribuindo com centenas de artigos, ferramentas e simuladores que ajudam as pessoas a poupar, a investir ou a decifrar os mistérios da fiscalidade.

Apesar de sermos seres racionais, muitas das nossas escolhas têm origem em reflexos instantâneos, cuja decisão parece que nem passa pelo cérebro. É o caso das compras de ocasião.

As compras de ocasião são todas aquelas que efectuámos sem pensar muito (ou nada) nelas. Pastilhas elásticas, revistas, chocolates, bebidas, etc. Tudo aquilo que vemos, queremos e compramos, sem pensar realmente se precisamos (ou se existem melhores alternativas) pois o seu valor unitário é muito baixo.

A regra dos 10 segundos

O problema, claro está, é que um valor unitário baixo, repetido muitas vezes, dá origem a um valor total significativo. A título de exemplo, se gastar €1,5/dia em compras deste género, são mais de €500/ano. Já dá que pensar.

Ora bem, para contrariar esta tendência natural venho aqui propor que utilize a "regra dos 10 segundos", como forma de estimular a sua poupança (e a mente, já agora). A ideia é colocar um pouco de racionalidade em todas as compras, mesmo as mais insignificantes.

O processo é muito simples. Antes de fazer qualquer compra, por muito reduzido que seja o seu valor, pense durante 10 segundos nas seguintes questões:

  1. Será que preciso mesmo disto?
  2. Se preciso, será que não existe uma alternativa mais barata, igualmente satisfatória?

Aparentemente pode parecer um conselho básico, mas acredite que se colocar a regra dos 10 segundos em prática vai poupar uns bons euros. Para além de poupar, ainda evita aquela estranha sensação de perguntar a si mesmo...

"Para que é que eu comprei esta porcaria?"

Já agora! Se após os 10 segundo continuar com dúvida poderá utilizar a nossa útil ferramenta, Desmotivador de Compras. Saber quantas horas de trabalho vão significar determinada compra, certamente vai ajudar na sua decisão. 

A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.

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  • #compras por impulso,
  • #poupança
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17 comentários em “A regra dos 10 segundos para evitar compras por impulso
  1. Olá, um bocado fora do contexto, pra quem tem Net pelo Sapo e quer poupar uns trocos, eis uma boa dica:

    Estava a pagar 24,90 € por mes de internet e vi o anuncio de em que referia menos 10 euros, são promoções pra atrair novos clientes, neste caso era de menos 10 euros nos primeiros 3 meses, e de 5 euros até completar 1 ano, assim liguei do telefone fixo pra o 707 227 276 e só depois de dizer que queria desactivar e reactivar a minha conta é que eles tiveram a bondade de faze-lo 🙂

    Assim vou poupar cerca de 75 euros, nada mau, hã?

  2. Olá! Pensar antes de comprar é realmente essencial. Aqui no Brasil sinto que vivemos um período de bonança – economia cresce, mais gente tem emprego, mais se gasta. Contudo, segue sendo mais difícil aumentar o soldo do que reduzir os gastos. Por exemplo, quero jantar em um lugar bonito, mas abro mão de almoços em locais caros com o pessoal do trabalho. Não dá para fazer as duas coisas…

  3. eu sei que parece estupido..mas eu deixei de comprar água para ir ao cinema. levo sempre garrafas de casa. Para a quantidade de vezes que vou ao cinema, foi uma bela poupança! 🙂

  4. @João,

    Tu és um óptimo exemplo. Não só contribuiste para a tua poupança como para a tua saúde. Se me permites, dou-te os meus Parabéns.

    Eu não fumo, mas gostava de estar “viciado” em água 🙂

    @Alexandre,

    Ah pois é. E cá em Portugal ainda não existe [muito] o consumo Starbucks-style, com cafés a 2, 3 e mais euros.

    @Helena,

    Quando diz que não consegue abrir, que problema lhe surge?

  5. Esse começou a ser o meu pensamento no final de 2006 quando ia comprar tabaco…
    “Para que é que preciso desta bosta?”
    No início de 2007 deixei… até hoje… (fumava há mais de 15 anos…)
    E, não, na altura nem se falava das futuras proibições…

    Ok, também não fumava muito, o que, segundo dizem ajuda pois o vício não está muito entranhado e é mais fácil desistir.
    O meu pensamento quando pegava num cigarro era: para que preciso disto? Que satisfação me vai dar?
    E comecei a beber um copo de água em vez do cigarrinho e “forçava” este pensamento para mim: “que bem me sabe este copo de água!”

    Hoje estou viciado em água e não sei como deixar….:-D

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