Se está a pensar vender a sua casa, apurar qual o valor que deve pedir pode não ser uma tarefa fácil. Há inúmeros fatores a ter em conta, que vão desde a localização às características mais específicas do imóvel. 

A localização continua a ser um fator determinante na valorização de uma casa. Quanto mais procura houver nessa localização, mais caro é o metro quadrado. Porém, existem mais fatores a considerar neste apuramento.  

Desde logo o ano de construção. É comum as casas mais antigas terem um valor menor, mas há exceções, tendo em conta o estado de conservação, as características do imóvel ou até o ex-proprietário. 

Leia também: Como é que a avaliação da casa pode condicionar a sua venda.

Também a tipologia e as áreas do imóvel são consideradas. Sendo que o tamanho da casa pode valorizar mais o imóvel do que a própria tipologia. Não esquecendo ainda a exposição solar, já que quanto mais luz natural tiver, maior será o valor da casa.  

Extras como garagem, elevador, espaços verdes, proximidade a transportes públicos, escolas, serviços e comércio ou a segurança dos arredores também contribuem para o apuramento do valor de um imóvel.  

O ideal para saber que valor pedir pela sua casa é recorrer a um perito avaliador ou a uma agência imobiliária. Mas, não se esqueça que isso tem um custo.  

Saiba que todos os avaliadores devem ser profissionais certificados pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), sendo possível consultar uma lista com os profissionais que estão credenciados.   

Os avaliadores que trabalhem para bancos não podem prestar serviços a terceiros, pelo que não pode recorrer a este tipo de especialistas.   

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Como apurar o valor de mercado de um imóvel? 

A Associação Nacional de Avaliadores Imobiliários (ANAI) reconhece três métodos para apurar o valor de mercado de um imóvel: o método de comparação de mercado, o método de capitalização de rendimentos e o método de custo.  

O método da comparação de mercado, em que o valor do imóvel é atribuído através da comparação com imóveis semelhantes, com base no conhecimento do mercado. Para a utilização deste método, tem de haver muita informação disponível sobre imóveis à venda ou imóveis que já foram vendidos.  

O método de capitalização de rendimentos ou método de rendimentos, que calcula o rendimento potencial que um imóvel pode gerar, baseando-se num conjunto de fórmulas específicas para o efeito.   

E, por fim, o método do custo, em que o valor da casa é calculado através de uma lógica de reposição ou substituição de um imóvel com características e funções semelhantes, sendo utilizado em mercados onde há pouca informação ou em que a tipologia da habitação em avaliação é pouco transacionada.  

Leia ainda: Vou vender casa: Que documentos preciso preparar?

Use o simulador do Doutor Finanças antes de vender casa

Para responder à pergunta “quanto vale a minha casa”, pode recorrer a um simulador que o Doutor Finanças desenvolveu em parceria com a Alfredo. Uma ferramenta que tem em conta dados de transações reais de imóveis com as mesmas características e na mesma localização. Para fazer as contas, precisa apenas de indicar: 

  •  A zona onde pretende vender ou comprar o imóvel; 
  • Se é um apartamento ou uma moradia; 
  • Se é um imóvel usado, novo, renovado ou para renovar; 
  • Qual a área bruta (cujo valor encontra na caderneta); 
  • Qual a tipologia; 
  • Se o imóvel é para comprar ou vender; 
  • E quando está a pensar concretizar a compra ou a venda. 

No que diz respeito à localização, pode colocar uma referência mais genérica – como por exemplo, a cidade -, porém, é recomendável que especifique a morada, para que o simulador consiga dar uma informação mais realista. 

Inseridos os dados, o simulador vai dar-lhe um valor estimado do imóvel e ainda um intervalo com o valor mínimo e máximo para aquele tipo de imóvel.  

A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.

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