Casa – comprar ou arrendar?

Cada caso é um caso, mas havendo dinheiro disponível, a resposta é sobretudo uma questão de preferência pessoal. Há quem prefira ter uma casa a que possa chamar sua. Há quem não se queira maçar com a manutenção da casa (obras, por exemplo) e prefira deixar isso à responsabilidade de um senhorio. Há muitos outros motivos a favor de uma ou outra solução, cada um terá os seus.

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De um ponto de vista puramente contabilístico, no entanto, há algumas contas que não são tão difíceis de fazer no que diz respeito a comprar ou arrendar. Por exemplo:

Como referi ao início, há outros factores, muitos deles difíceis de quantificar. Por exemplo, qual a probabilidade de o senhorio nos despejar um dia porque quer a casa para a filha que vai casar? Ou qual a probabilidade de mudarmos de local de trabalho dentro de 1 ou 2 anos (vender uma casa comprada a crédito neste espaço de tempo normalmente só dá direito a perder dinheiro, para além da carga de trabalhos que está associada à venda de um imóvel)?

Mais uma vez, cada caso é um caso. Mas, de uma maneira geral, para quem está em início de vida, com fortes probabilidades de ter que mudar de casa (porque muda de emprego, ou porque a família vai crescer, por exemplo) é capaz de ficar bem mais servido se arrendar casa do que se a comprar.

Se não tem dinheiro para dar de entrada para uma casa, mais vale arrendar também, pelo menos durante uns tempos - não só o impacto financeiro no imediato é mais baixo como, sendo a renda mais baixa, consegue amealhar dinheiro mais depressa também.

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