Depósito a prazo ou certificados de aforro: qual a melhor opção?

Tem algum dinheiro de parte e não sabe como o rentabilizar? Não gosta de assumir risco e mesmo assim quer algum retorno? O que é melhor? Depósitos a prazo ou certificados de aforro? Ora vejamos as respostas para as suas dúvidas.

Produtos de poupança “sem risco”

Tanto os depósitos a prazo como os certificados de aforro são produtos considerados como sendo “isentos de risco”. Em teoria existirá o risco, apesar de remoto, de vir a perder algum dinheiro com estes produtos. É um risco muito remoto pois para não recuperar o seu dinheiro teriam de falir os bancos (e o fundo de garantia de depósitos) e o Estado Português.

Em qualquer dos casos, se considerar que esta possibilidade não é apenas uma teoria mas que pode ser uma realidade, então os certificados de aforro são melhores do que os depósitos a prazo.

Produtos para o curto, médio e longo prazo

É possível constituir as suas poupanças com qualquer um destes produtos financeiros para diferentes prazos. Os teóricos dizem-nos que se queremos investir para prazos mais alargados podemos e devemos assumir alguns riscos. No entanto, se o seu objetivo for sempre a preservação de capital poderá recorrer a estes produtos sem qualquer problema, tendo em conta que:

E os impostos?

A taxa de imposto de ambos os produtos é idêntica. Ambos fazem a retenção do imposto na fonte à taxa de 28%.

E a taxa de juro?

Considerando todas as variáveis acima, resta-nos falar das taxas de juro destes vários produtos. E é neste caso que os certificados de aforro são bastante mais interessantes do que os melhores depósitos a prazo do mercado. Não só têm menos risco como têm uma taxa de retorno mais interessante… a decisão não é difícil, portanto 🙂

O ponto fundamental é…

Poupar. Pode aplicar o seu dinheiro no que quiser. Em depósitos a prazo. Em certificados de aforro. Em produtos de investimento como os Planos Poupança Reforma (PPR) ou fundos de investimento. No entanto, o importante é que poupe. Que acumule dinheiro para usar no futuro, seja para uma emergência, para a compra de uma casa ou para os estudos dos filhos. Ter uma poupança traz-nos uma enorme liberdade de movimentos, ao mesmo tempo que induz uma segurança que não tem preço.