Luís Leon: “Se há sítio onde o dinheiro é rastreado é nos criptoativos”

Luís Leon, fiscalista e co-fundador da consultora Ilya, deixa alguns alertas sobre a tributação dos criptoativos.

Em 2023, há mudanças na fiscalidade no que toca aos criptoativos, nomeadamente para contribuintes que comprem ou vendam moeda, mas não só. Apesar de ainda não ser claro de que forma é que quem detém criptoativos vai ter de os declarar, o fiscalista e co-fundador da consultora Ilya, Luís Leon, deixa alguns alertas ao contribuinte, mas também ao Fisco.

"Se há sítio onde o dinheiro é rastreado é nos criptoativos", afirma Luís Leon, para salientar a segurança das transações realizadas com este tipo de ativos.

Uma vez que estes ativos assentam na tecnologia de blockchain, a sua cópia é impossível. "A impossibilidade de cópia significa que eu consigo rastrear até à origem daquele token todos os movimentos", explica o fiscalista.

No ponto de vista de Luís Leon, o grande tema, atualmente, é o facto de as plataformas que se estabeleceram para ter as wallets e as moedas registadas não estarem preparadas para as alterações no que diz respeito à declaração e tributação das mais-valias de criptoativos.

Veja a primeira parte desta conversa aqui: Tem criptoativos? Saiba em que situações vai pagar impostos