Como é o seu agregado familiar? Não se esqueça de o dizer às Finanças

Como é composto o seu agregado familiar? Esta é a resposta que as Finanças querem que lhe dê até dia 15 de fevereiro. Mesmo que nada tenha mudado entretanto.

As comunicações com as Finanças são mais recorrentes atualmente, ocorrendo várias vezes ao longo do ano. A primeira data em 2020 a fixar será a de comunicar como é composto o seu agregado familiar. É casado? Tem descendentes a seu cargo?

Estas informações são uma primeira interação para que a sua declaração de IRS – cuja entrega começa em abril - esteja pré-preenchida com o maior número de informações possível.

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Finanças querem a informação sobre 2019

É importante salientar que o que está a ser apurada é informação sobre 2019, pelo que as Finanças o que querem saber é como era composto o seu agregado familiar a 31 de dezembro e não o atual. Ou seja, se casou já em 2020, nesta declaração ainda não vai indicar que é casado. Se teve filhos este ano, também não vai indicar que tem descendentes.

O mesmo é válido para divórcios ou mortes, se só ocorreram em 2020 não são válidos para a informação que é dada às Finanças.

Se tiver dúvidas sobre como proceder, as Finanças prepararam uma apresentação sobre o agregado familiar , que pode ser consultada, de forma a facilitar a vida dos contribuintes.

Todos os contribuintes têm o dever de consultar a composição do seu agregado familiar e validar ou atualizar os dados.

É neste momento que também confirma os dados de morada e o tipo de habitação.

E pode também definir já qual a entidade a que vai consignar o IRS, algo que não é obrigatório ficar já “fechado”, uma vez que quando entregar a declaração de IRS poderá acrescentar essa informação.

Esta é a primeira data que terá de cumprir para facilitar a entrega da declaração de IRS, que atualmente já lhe chega pré-preenchida pelas Finanças. O próximo passo, se ainda não o fez, é validar as faturas no e-fatura.

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