Vida e família

Como e onde posso carregar o meu veículo elétrico?

Os sistemas de carregamentos de veículos elétricos são atualmente simples e a sua oferta é ampla. Saiba com o que contar.

Quando analisamos a possibilidade de comprar um veículo elétrico uma das questões que nos assola é "onde vou carregar a bateria do carro"? Há uns anos a resposta a esta questão tinha a capacidade de gerar mais dúvidas do que certezas, mas o sistema evoluiu e atualmente há várias soluções.

Saiba como pode carregar, onde o pode fazer e que custos pode ter com o seu veículo elétrico.

Onde pode carregar o seu veículo?

A parte positiva de ter um veículo elétrico é que o pode carregar em sua casa ou até no seu condomínio, se tiver essa possibilidade. O carregamento doméstico oferece grande conforto ao utilizador de um veículo elétrico porque carrega a sua bateria enquanto está em casa, podendo sair para o trabalho no dia seguinte com uma autonomia mais do que suficiente sem que tenha de gastar tempo a deslocar-se a uma bomba de combustível ou posto de carregamento.

Como escolher um veículo elétrico adequado às minhas necessidades
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Se não puder usufruir do carregamento doméstico: não se preocupe! Em Portugal existem já mais de 2.000 pontos de carregamento público (com previsões exponenciais de crescimento), sem contar com os pontos de carregamento que alguns estabelecimentos (como hipermercados ou fóruns) começam a oferecer como comodidade aos seus clientes. 

Pode verificar todos estes postos de carregamento na miio (iOS, Android, Web), é só instalar a aplicação e vai aparecer-lhe de imediato um mapa com todos os postos disponíveis à sua volta. Pode ainda conhecer o preço desses postos, a sua localização exata, a sua disponibilidade e muito mais informação.

Para fazer uso dos postos públicos de carregamento, tem duas opções:

  1. Ter um cartão físico, de um Comercializador de Energia para a Mobilidade Elétrica (CEME), para iniciar e parar a carga; 
  2. Usar uma aplicação, como a miio, para efetuar o carregamento e pagamento sem necessidade deste cartão;

Pode ainda comparar todos os Comercializadores de Energia existentes no mercado na miio, por forma a escolher e usar aquele que mais lhe convier. 

Dentro destes mais de 2.000 postos inseridos na rede pública (que se pode chamar de rede MOBI.E), temos Postos de Carregamento Normal (PCN), Postos de Carregamento Rápido (PCR) e Postos de Carregamento Ultra Rápida (PCUR). Dependendo do seu veículo, vai poder carregar a diferentes velocidades; pode parecer confuso numa fase inicial, mas se usar a miio saberá sempre o tempo que o seu veículo vai demorar a carregar, o preço, a energia consumida e ainda será notificado automaticamente caso o seu carregamento seja terminado, permitindo que remova o seu veículo do posto. 

Saiba que manter o veículo no posto sem estar em carga é uma infração passível de multa, bem como é um dever cívico dar lugar aos demais utilizadores de veículos elétricos para que possam usufruir da rede pública; além disso, alguns postos cobram o tempo que está no posto, mesmo que não esteja a consumir energia! Por isso, esteja sempre atento ao seu carregamento: monitorize-o através da miio.

Imagem de um carregamento do veículo elétrico através de miio
A miio permite-lhe que monitorize o seu carregamento, pode ver: kWhs consumidos, tempo decorrido, o preço e a sua curva de carregamento. Este carregamento pode ser iniciado através da aplicação ou do cartão físico.

Como pode saber exatamente quanto tempo vai demorar um dado veículo a carregar?

Imagem de um carregamento do veículo elétrico através de miio
A primeira coisa a fazer é adicionar o seu veículo na app, isto permite que não só lhe seja sugerida uma tomada mas também que ao indicar quanta percentagem quer carregar, lhe seja disponibilizado de imediato o tempo previsto, preço e kWhs correspondentes. Para aqui chegar só tem de abrir o posto que pretende e clicar na Tab “Preços”.

Vamos a um exemplo prático:

Se um utilizador adquirir um Renault ZOE, pode efetuar carregamentos num PCN com uma  potência máxima de 22 kW, significando que em uma hora o veículo vai carregar 22 kWh; esta velocidade é possível porque o carregador interno do veículo é trifásico. 

Já se o utilizador optar por um Nissan Leaf 40kWh, só conseguirá carregar a 6.6 kWh num PCN, significa que em uma hora o veículo vai carregar 6.6 kWh, porque o carregador interno do veículo é monofásico e limita a velocidade de carregamento.

Se o utilizador optar por usar um PCR, ambos os veículos acima mencionados poderão carregar até 50 kW.

É importante que escolha um veículo com um carregamento adequado às suas necessidades. 

Se estivermos perante uma pessoa que percorre distâncias curtas, é exequível escolher um modelo que não tenha carregamento rápido (50kW) ou que no carregamento normal possa carregar a 6.6kW. Já no caso de ser uma pessoa que faz muitos quilómetros por dia, não conseguirá ter uma vida tranquila se optar por um veículo sem carga rápida, dado que precisa de fazer 2 a 3 carregamentos para chegar ao seu destino em tempo útil.

Quanto custa carregar um veículo elétrico?

A resposta certa é: depende.

Como num veículo a combustão, também depende da condução do utilizador. Uma condução mais agressiva leva a consumos mais avultados e o contrário leva a um consumo mais económico.

Num carregamento doméstico, se o utilizador tiver uma tarifa tri ou bi-horária, pode conseguir contratualizar um preço de 0,11€ por kWh (com IVA). Para percorrer 100 km necessita de aproximadamente 20 kWh (valor médio), se multiplicarmos pelo preço da energia, o utilizador pagará 2,38€/100 km, ao escolher o horário de vazio (normalmente o período noturno).

Na via pública os valores variam consoante o posto, a velocidade de carregamento do próprio veículo e o horário do dia, por isso, é aconselhável que use a miio para calcular o seu preço final. É importante referir que o preço que se encontra no posto é apenas o preço da operação, não é o preço final. A esse preço acresce o valor da energia, Imposto Especial de Consumo, Taxa de Acesso às Redes e IVA.

Se usar a miio para carregar, saiba que o preço apresentado já inclui todos os tarifários, taxas e impostos, sendo um preço agregado e final. 

Vamos a um exemplo prático:

Para um Renault ZOE, num PCR, carregar os mesmos 20kWh pode custar de 6€ a 10€, em média, demorando 25 minutos. Já num PCN os mesmos 100km custariam de 4€ a 5€, demorando 50 minutos.

Como pode saber exatamente quanto vai pagar por um carregamento?

Imagem de um carregamento do veículo elétrico através de miio
A comparação de preços entre os demais comercializadores de energia é possível ser feita através da miio. Verifique o preço e use o comercializador que mais lhe compensar.

Qual a manutenção de um veículo elétrico?

Acabaram-se as mudanças de óleos, correias, filtros de partículas e outros componentes.

Num veículo elétrico só se tem de preocupar com o líquido para o limpa para-brisas e fazer as revisões regulares (que podem incluir pastilhas dos travões, filtros do ar condicionado, escovas e pouco mais).

Os veículos elétricos possuem travagem regenerativa (ou seja, geram energia enquanto reduzem a velocidade que, em vez de desperdiçar essa energia sob forma de calor, usam-na para estender a autonomia do veículo) fazendo com que o condutor use menos o travão diminuindo o desgaste dos mesmos, não há caixa de velocidades e, como têm um menor número de peças móveis, o custo de manutenção é também mais reduzido.

Atualmente a oferta para o carregamento de um veículo elétrico é ampla, pelo que já não serve de justificação para não considerar comprar um carro elétrico para as suas voltas diárias. O fundamental é perceber que consumos faz e quais as suas necessidades de carregamento regulares. A partir daí a sua decisão será mais simples.

A miio é uma empresa com a missão de simplificar a vida do utilizador de um veículo elétrico. Nascida em 2019, a miio conta já com uma quota de mercado superior a 70% de utilizadores de VE. A miio prima pela inovação, tendo sido a primeira empresa a permitir calcular preços das sessões de carregamento na via pública, desmaterializar cartões e muitas outras conveniências.

A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.

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