Emprego

Saiba quais os cursos superiores com maior empregabilidade

Conheça os cursos que tiveram mais saídas profissionais e maior empregabilidade em 2020. E quais as áreas mais difíceis de encontrar emprego.

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Saiba quais os cursos superiores com maior empregabilidade

Conheça os cursos que tiveram mais saídas profissionais e maior empregabilidade em 2020. E quais as áreas mais difíceis de encontrar emprego.

No momento da tomada de decisão "Qual o curso superior que devo escolher?" é, para muitos, um fator a ter em consideração o facto de o curso ter ou não boas saídas profissionais. Isto porque o peso da empregabilidade na escolha do curso é grande e pode ditar a derradeira decisão.

Por isso, se vai entrar agora para a universidade e ainda não sabe por que curso optar, conheça os cursos superiores que tiveram mais saídas profissionais no ano de 2020.

Todos os anos, o Portal Infocursos lança dados estatísticos referentes aos cursos superiores, e é através desses dados que se consegue saber quais os cursos com menores taxas de desemprego entre os recém-diplomados.

É importante notar que estes dados resultam apenas dos licenciados que se registaram como desempregados nos centros de emprego do IEFP.

Cursos com maior empregabilidade em 2020

Entre os cursos que têm as melhores saídas profissionais em Portugal, as áreas em destaque passam pelas Ciências, Saúde e Engenharias. Com taxas de desemprego entre 0,1% e 0,4% encontram-se no topo do ranking os cursos superiores abaixo enumerados.

Taxa de desemprego de 0,1%

  • Ciências Biomédicas Laboratoriais na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa com 273 diplomados.

Taxa de desemprego entre 0,1% e 0,5%

  • Enfermagem na Escola Superior de Enfermagem de Lisboa com 1.071 diplomados, e de S. Francisco das Misericórdias com 93 diplomados; na Escola Superior de Saúde de Leiria com 411 diplomados, de Santarém com 295 diplomados, de Aveiro com 253 diplomados, da Cruz Vermelha Portuguesa (Lisboa) com 117 diplomados, e Egas Moniz com 108 diplomados; no Instituto Politécnico de Castelo Branco com 229 diplomados; e na Escola Superior Politécnica de Saúde (Lisboa) com 169 diplomados.

Taxa de desemprego de 0,2%

  • Engenharia Eletrotécnica e de Computadores no Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa com 670 diplomados.
  • Bioquímica na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa com 242 diplomados.
  • Biologia Celular e Molecular na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, com 234 diplomados.
  • Economia na Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica Portuguesa com 194 diplomados.
  • Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa com 1.465 diplomados, e da Universidade do Porto com 1.156 diplomados; e na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa com 1.006 diplomados.

Taxa de desemprego entre 0,2% e 0,4%

  • Engenharia Informática no Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa com 314 diplomados; no ISCTE Instituto Universitário de Lisboa com 231 diplomados, e, em regime pós-laboral, igualmente com 231 diplomados; e na Escola Superior de Tecnologia de Setúbal do Instituto Politécnico de Setúbal com 123 diplomados.

Taxa de desemprego de 0,3%

  • Ciências Farmacêuticas no Instituto Universitário Egas Moniz com 258 diplomados; Ciências Biomédicas na Universidade da Beira Interior com 160 diplomados, e Ciências Forenses e Criminais no Instituto Universitário Egas Moniz com 138 diplomados.
  • Fisiologia Clínica na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa no Instituto Politécnico de Lisboa com 133 diplomados.
  • Ortóptica e Ciências da Visão na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa do Instituto Politécnico de Lisboa com 126 diplomados.

Taxa de desemprego de 0,4%

  • Engenharia de Telecomunicações e Informática no ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa com 224 diplomados.
  • Pilotagem na Escola Superior Náutica Infante D. Henrique com 125 diplomados.
  • Farmácia na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa do Instituto Politécnico de Lisboa com 122 diplomados.
  • Educação Básica na Escola Superior de Educação de João de Deus com 104 diplomados.

Áreas com menor empregabilidade em 2020

Saiba ainda quais são as áreas com maior fator de risco para encontrar emprego em Portugal:

  • Energia e Ambiente
  • Gestão de Recursos Humanos
  • Serviço Social
  • Ciências da Cultura

Índice de cursos superiores da DGES

Se ainda está indeciso sobre o curso superior a escolher, leia o índice de cursos da Direção-Geral do Ensino Superior (DGES) para o ano de 2021.

A taxa de desemprego atual

De acordo com as estatísticas atuais do Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de desemprego no último trimestre em Portugal, até abril de 2021, está situada em 6,9%. Portanto, um acréscimo de 0,3 pontos percentuais (p.p.), relativamente ao mês precedente, o mesmo valor que três meses antes e mais 0,5 p.p. que no mês homólogo de 2020.

Já a população desempregada aumentou 4,9% em relação a março de 2021, 1,0% comparativamente a janeiro de 2021 e 9,0% relativamente a abril de 2020.

Quais as razões que ditam a empregabilidade dos cursos superiores?

A área da Medicina é uma das que se mantém sempre no ranking de cursos superiores com menor taxa de desemprego ao longo dos anos. Nesta área, quase todas as universidades em Portugal registam taxas de desemprego entre 0% e 0,2%.

No ranking também se costuma manter no topo a área da Saúde, das Matemáticas, Informática e Eletrónica e Automação. Com uma razão de ser: normalmente, os cursos em que os exames de entrada exigem Matemática ou Físico-Química são os que registam menos entradas de alunos, logo menos taxa de desemprego no futuro. Se existem menos alunos, a competição para entrar no mercado de trabalho, logicamente, será menor.

Além do curso, a escolha da universidade também tem peso. Existem universidades que têm uma melhor reputação do que outras no que toca à empregabilidade dos seus alunos. Por exemplo, as Universidades de Lisboa, Aveiro, Coimbra e Porto habitualmente têm uma menor taxa de desemprego relativamente aos seus licenciados. No que respeita às Engenharias, as universidades do interior também demonstram boas hipóteses de empregabilidade.

Escolher o curso com base na empregabilidade, mas não só

Na hora de escolher o curso superior a seguir, é legítimo pesar a empregabilidade e as saídas profissionais. Muitas vezes associamos estas questões a uma vida financeira mais equilibrada. Contudo, nem tudo se deve resumir à expectativa de saldo bancário quando decidimos que curso seguir. Se o estudante não seguir uma área de que gosta também não terá equilíbrio emocional. Este equilíbrio é, por si só, também essencial. Antes de decidirmos qual o caminho que vamos seguir devemos pensar nas saídas profissionais, claro, mas também na realização pessoal.

Assim, aquando da escolha do curso, o estudante deve também ter em mente aquilo que o apaixona. Aquilo em que se vê a trabalhar futuramente. O objetivo é que a sua carteira esteja tão equilibrada quanto a sua estabilidade mental.

Leia também: 7 dicas para preparar a candidatura à faculdade

A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.

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