Finanças pessoais

6 estratégias para superar tempos de “aperto financeiro”

Em tempos de "aperto financeiro", mesmo que fruto da conjuntura económica, existem estratégias que podemos adotar para superar.

Finanças pessoais

6 estratégias para superar tempos de “aperto financeiro”

Em tempos de "aperto financeiro", mesmo que fruto da conjuntura económica, existem estratégias que podemos adotar para superar.

Em alturas de "aperto financeiro", existem estratégias que podemos, e devemos, adotar para minimizar os efeitos das crises económicas. Nestas alturas, é fácil deixar o medo e a incerteza levar a melhor e tomar decisões precipitadas. No entanto, apesar dos desafios, existem formas de os contornar e assegurar a sua estabilidade financeira.

Maximize o seu euro

Uma das estratégias mais importantes passsa por maximizar os seus euros. Ou, por outras palavras, garantir que gasta o seu dinheiro de forma a não desperdiçar nenhum cêntimo.

Por exemplo, com os aumentos nos preços dos combustíveis, quem utiliza o carro todos os dias acaba por gastar mais. Assim, uma estratégia para reduzir este gasto, passa por dar boleias e dividir os gastos. Combine com outros colegas de trabalho e partilhem a viagem. Depois, no final do mês, dividem o dinheiro gasto em combustível por todos. Dessa forma, uma viagem pode levar até cinco pessoas e o mesmo valor em combustível será repartido.

Poo outro lado, deve também ponderar criar de listas de compras de modo a evitar gastos desnecessários; planear refeições para evitar desperdício; e vender artigos que já não usa para recuperar algum dinheiro gasto. O importante é garantir que o valor do seu dinheiro é aproveitado ao máximo.

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Analise os seus gastos

Em momentos de maior "aperto financeiro", é importante reavaliar os seus gastos: perceber quais pode reduzir ou cortar.

Assim, comece por elaborar uma lista de todos os seus encargos, mensais ou anuais. Nesta lista, deve ser o mais detalhado possível. De seguida, para cada gasto, elabore algumas estratégias de redução, se possível. Por exemplo, se pretender reduzir a sua fatura da água, pode criar estratégias como: fechar bem todas as torneiras, reduzir o tempo que demora no banho, usar apenas água quente para o estritamente necessário, entre outras. Deve seguir este passo para todas as suas despesas. No entanto, podem existir algumas que, após reflexão, se aperceba que pode eliminar. Estas despesas podem ser subscrições que raramente utiliza, cartões de crédito que não usa, extensões de serviços que não necessita, entre muitas outras.

No que diz respeito a despesas fixas, ou cujo valor a pagar não depende de si, não há nada que possa fazer.

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Casal sentado à mesa com computador e papéis à frente a analisar e reequilibrar contas pós férias

Procure fechar créditos com juros elevados

Com os constantes aumentos de preços, muitos consumidores decidem usar os seus cartões de crédito para fazer face às despesas. No entanto, é importante perceber que os cartões de crédito dão uma "falsa sensação de ajuda", especialmente se não pagar o saldo na totalidade. Se decidir utilizar um cartão de crédito para pagar alguma despesa e, seguidamente, parcelar o crédito, os juros que vai ter de pagar serão elevados. Ou seja, por um lado faz face a uma despesa, mas por outro, cria outra.

Assim, procure liquidar os seus créditos com taxas de juro elevadas. Ao fazê-lo vai notar diferenças significativas nos seus encargos mensais. Pagar a crédito pode ser bom, no entanto, deve optar pela modalidade de pagamento total no mês seguinte. Dessa forma, não terá de pagar juros e usufrui dos benefícios do pagamento a crédito sem penalizações.

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Reforce o seu fundo de emergência

Outra estratégia que deve por em prática é o reforço do seu fundo de emergência (ainda que este reforço seja benéfico em qualquer altura).

Um fundo de emergência, como o próprio nome indica, é ter dinheiro posto de parte para fazer face a situações inesperadas. Por exemplo, despesas médicas com as quais não contava, uma reparação no seu automóvel, ou, inclusive, uma situção de desemprego inesperado. Perante situações como estas, que acarretam despesas avultadas, é importante ter um fundo para lhes poder fazer frente.

Porque falamos em reforço do fundo de emergência? Porque mesmo que já tenha um fundo de emergência, este pode ser insuficiente, tendo em conta a inflação. Assumindo que fez os seus cálculos para os preços não inflacionados, se algo acontecesse onde necessitasse de o usar, o valor que acumulou poderá ser insuficiente.

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Se tem investimentos, não se precipite

Se tem investimentos, sabe que as oscilações de mercado podem ser assustadoras. Muitas vezes, duvidamos da possibilidade de melhoria e, por medo, podemos tomar decisões precipitadas. No entanto, deve lembrar-se que os investimentos são algo para ter a longo prazo.

Por outro lado, pode aproveitar quebras de mercado para adquirir mais ativos, a baixo preço, e esperar por tempos melhores para colher os ganhos. É preferível investir pequenas parcelas de forma regular do que fazê-lo de forma avultada numa única vez. Dessa forma, reduz o impacto que advém da volatilidade do mercado.

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Reforce o seu CV

Nas alturas de maior incerteza económica, deve garantir que tem o seu CV o mais atualizado possível. Nunca se sabe quando poderá precisar de procurar um novo emprego.

Percorra o seu CV e atualize todas as áreas que necessitarem de informação adicional. Por outro lado, analise que formações podem ser benéficas. Numa altura financeiramente desafiadora, pode, também, ser uma boa oportunidade para apostar na sua formação.

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