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Finanças comportamentais: como as emoções influenciam o comportamento

As escolhas são feitas de forma inconsciente? O ser humano tem a capacidade de gerir as emoções e optar pela solução mais conveniente?

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Finanças comportamentais: como as emoções influenciam o comportamento

As escolhas são feitas de forma inconsciente? O ser humano tem a capacidade de gerir as emoções e optar pela solução mais conveniente?

Ciências como psicologia, antropologia e ciência cognitiva estudam a mente e o comportamento humano. É através da ação humana que se tenta perceber e estudar os seus comportamentos. E é através da constante evolução destas ciências que hoje é possível avaliar os diferentes comportamentos humanos, nas mais variadas vertentes da vida.

O que são finanças comportamentais? 

As finanças comportamentais procuram entender as decisões tomadas pelo ser humano no âmbito financeiro, a partir do seu próprio comportamento. É uma área de estudos da Economia e da Psicologia. Estes estudos surgiram para tentar explicar os comportamentos contraditórios que o ser humano tem, tendo em conta as finanças e o seu aspeto emocional.

Procura-se avaliar essencialmente o comportamento dos investidores tendo em conta as frequentes movimentações do mercado financeiro. De uma forma mais simples, esta ciência estuda as decisões tomadas perante o mercado financeiro e os mecanismos que as influenciam.

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Como surgiu?

Os primeiros contributos para estas ciências remetem para a década de 70. No entanto, ganharam maior exposição em 2017, quando Richard Thaler, economista comportamental, foi premiado com o Prémio Nobel da Economia. Richard Thaler é autor de obras como Nudge e Misbehaving.

Ao longo dos anos, foram vários os economistas que ganharam o Prémio Nobel defendendo as teorias comportamentais, nomeadamente George Akerlof, Robert Fogel, Daniel Kahneman, Elinor Ostrom e Robert Shille.

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Como é avaliada?

Na prática, e de acordo com um elevado número de estudos, comprova-se que as decisões dos agentes económicos são influenciadas tendo em conta vários fatores, designadamente aspetos emocionais e psicológicos. Destaca-se o nível de conhecimento, a capacidade de processar e entender informação, entre outros. 

Estes estudos têm como objetivo melhorar o processo de investimento e diminuir os erros decorridos no processo de compra e venda, como por exemplo:

  • Aversão à perda – corresponde à tendência de investimento de curto prazo ao invés dos investimentos a longo prazo com potencial mais rentável.
  • Excesso de confiança – quando os investidores subestimam as suas capacidades e não dedicam a sua atenção a fatores variáveis de risco.
  • Iliteracia financeira – corresponde à falta de interesse demonstrado em novos conceitos e termos. Reflete-se em decisões tomada através do emocional e incluem investimentos de alto risco.

Esta é uma linha de investigação que está em crescimento. Neste momento, ainda não se encontra explicação para determinados comportamentos humanos face à constante transformação do mercado e dos modelos financeiros tradicionais.

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