O interior do país passou a ser uma boa alternativa para quem procura um custo de vida mais baixo ou até mesmo para quem procura uma segunda habitação para férias ou investimento.
A pandemia impulsionou não só o teletrabalho como a necessidade de passar mais tempo no exterior. Aproveitar os espaços ao ar livre para relaxar e ter melhores condições nos espaços interiores separar os momentos familiares do trabalho, passou a ser prioritário. Isto levou a que muitos portugueses começassem a trocar o litoral pelo interior, onde conseguem encontrar imóveis com preços mais reduzidos.
As casas são mais baratas nas regiões do interior
O preço das casas não revela sinais de descidas, muito pelo contrário. Em 2021, e segundo dados da Alfredo, existiu um aumento médio de 5,7% para um valor médio de 2.024 euros por metro quadrado.
Embora o aumento dos imóveis seja transversal a praticamente todo o país, o interior continua a registar preços por m2 mais baixos face ao litoral.
Vejamos um exemplo. Enquanto o preço de uma casa no distrito de Lisboa ronda, em média, os 3 500 euros por m², no distrito da Guarda o preço médio é de 431 euros por m². Ou seja, uma casa de 100 m² no distrito de Lisboa deve rondar os 350 000 euros, já na Guarda pode custar 43 100 euros. Vejamos outro exemplo, mas, desta vez, mais próximo de Lisboa. No distrito de Santarém, a média dos preços por m² é de 572 euros. Por isso, aqui o preço de uma casa com os tais 100 m² referidos acima, vai rondar os 57 200 euros.
Claro que o valor por metro quadrado acaba por oscilar dentro do mesmo distrito. Não só varia de concelho para concelho, como também vai depender condições do próprio imóvel, entre outros fatores. Ainda assim, é uma diferença bastante significativa entre os preços praticados no interior e no litoral.
Ao comprar casa numa localização mais barata, não só vai conseguir uma melhor relação qualidade/preço, como também precisar de um montante inferior para a entrada do imóvel e conseguir uma menor taxa de esforço. Isto se precisar recorrer ao crédito habitação.
Vantagens de investir e viver no interior
A primeira grande vantagem é conseguir encontrar imóveis mais adaptados às suas necessidades e à sua carteira.
No interior, os imóveis e os terrenos são mais baratos, mas também o custo de vida é mais baixo.
Como estas zonas têm uma menor densidade populacional, existe menos trânsito, as distâncias entre os sítios também costumam ser menores, o que se traduz numa maior qualidade de vida.
O interior pode tornar-se não só interessante para quem pretende uma HPP (Habitação Própria Permanente), como também para quem procura uma HPS (Habitação Própria Secundária). A segunda habitação que pode ser para passar férias e fugir de grandes centros urbanos, se for o caso, ou até mesmo para investir. Uma vez que o teletrabalho é cada vez mais uma realidade, existe também quem procure localizações onde o arrendamento é mais barato, mas também quem procure alojamentos locais para passar temporadas.
Mas, se pretende mudar-se para o interior e não se encontra em teletrabalho, saiba que o Governo tem um conjunto alargado de apoios para pessoas e empresas.
Leia ainda: Compra de 2.ª habitação: aspetos a ter em conta
Comprar casa no interior está nos seus planos?
Comprar casa é uma decisão importante que representa um grande investimento quer financeiro, quer de tempo e disponibilidade.
Se precisa de recorrer ao crédito habitação procure as melhores condições que o mercado tem para lhe oferecer. É imperativo conseguir uma solução que se enquadre na sua situação. Aproveite enquanto os preços dos imóveis não sobem (ainda mais) e os juros também não.
No Doutor Finanças, os nossos especialistas estão disponíveis para o apoiar a encontrar a melhor solução e tomar a melhor decisão. Tratamos da burocracia por si, acompanhamos o seu processo do princípio ao fim e esclarecemos todas as dúvidas que possam surgir. E isto, sem custos!
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