Crédito Habitação

Euribor: Ano termina com subida de dezenas de euros nas prestações

Mecanismos como a moratória oferecem um alívio na prestação, mas não permitem poupar no longo prazo. Saiba quais as alternativas.

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Euribor: Ano termina com subida de dezenas de euros nas prestações

Mecanismos como a moratória oferecem um alívio na prestação, mas não permitem poupar no longo prazo. Saiba quais as alternativas.

O ano de 2023 foi bastante desafiante para as famílias portuguesas, especialmente as que têm crédito habitação indexado à Euribor. As subidas foram constantes ao longo do ano e o último mês não será exceção: as prestações vão agravar-se em dezenas de euros em dezembro.

Euribor a 3 meses muito perto dos 4%

A constante subida da Euribor levou as maturidades de 6 e 12 meses a ultrapassarem a barreira dos 4% ainda no terceiro trimestre do ano. No prazo mais curto, a 3 meses, a taxa já ultrapassou essa barreira, mas a média mensal de outubro ainda se manteve nos 3,97%.

Assim, num empréstimo de 200 mil euros, com spread de 1% e prazo de financiamento de 30 anos, a prestação vai subir de 1.033,91 para 1.069,74 euros, com uma atualização de 3,4%. Já no prazo de 6 meses, o valor aumenta 74,61 euros para 1.087,74 euros (mais 7,4%). Caso a Euribor aplicada seja a de 12 meses, a subida é significativa: de 912,55 para 1.093,29 euros. Trata-se de um agravamento de mais de 180 euros por mês, ou seja, mais 19,8%.

Novo mecanismo dá "alívio temporário" na prestação por dois anos mas não permite poupar

Desde o dia 2 de novembro que pode pedir a nova moratória no crédito habitação. No entanto esta medida não permite poupar no "custo" do empréstimo. Na prática, esta medida vai apenas adiar o pagamento de parte da sua dívida, tornando o preço final do crédito mais elevado. Trata-se, por isso, de um alívio imediato e temporário do esforço no orçamento familiar, que será cobrado mais tarde.

Leia também: Moratória ou renegociação do meu crédito habitação: Qual a melhor opção?

O que ainda é possível fazer?

Há um ano que a subida da Euribor começou a ameaçar o orçamento das famílias. Desde então, muitas já procuraram negociar com os seus bancos, recorrendo ou não aos mecanismos previstos pelo Estado, como a obrigatoriedade de as instituições oferecerem uma taxa fixa, ou a mais recente moratória.

Quem já o fez e ainda sente a ameaça na estabilidade do orçamento familiar pode e deve procurar alternativas junto de outras instituições. Além do spread, é possível ajustar outras condições como seguros ou produtos associados, comissões ou mesmo a alteração para uma taxa fixa.

O Doutor Finanças tem ajudado centenas de famílias todos os meses a encontrar solução para este momento desafiante. Ao negociarem com os vários bancos, os nossos especialistas encontram com maior agilidade, menor burocracia e sem qualquer custo, as melhores condições para cada caso. Saiba como podemos ajudar, preencha o formulário e entraremos em contacto com a maior brevidade possível.

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