Vamos ser honestos: poucas pessoas acordam entusiasmadas por contratar um seguro. Não é exatamente o tópico de conversa mais empolgante num jantar com amigos. Fala-se de viagens, carros elétricos, IA, criptomoedas — mas seguros? Raramente. E no entanto, é precisamente o seguro que permite que tudo isso aconteça com confiança.

A indústria seguradora tem feito um trabalho fundamental – e muitas vezes invisível – de proteger vidas, negócios e patrimónios. Mas talvez tenha falhado numa coisa essencial: tornar-se emocionalmente relevante para as pessoas. Ou, em termos mais diretos, falta ao seguro um pouco de “sex appeal”.

Não se trata, claro, de o transformar num produto superficial. Trata-se de comunicar valor de forma mais humana, mais próxima, mais aspiracional. Mostrar que o seguro não é um custo aborrecido, mas uma escolha inteligente. Um facilitador de liberdade. Uma rede de segurança para quem quer viver sem medo.

Proteja o que mais importa

com um seguro à sua medida e da sua carteira

A verdade é que há sinais de mudança. Algumas marcas já começaram a comunicar com emoção, simplicidade e até humor. Há campanhas que usam linguagem acessível, há aplicações que permitem contratar seguros em segundos, há experiências digitais que descomplicam tudo. Está-se a fazer um bom caminho — mas ainda é curto.

Para conquistar as novas gerações — mais exigentes, mais digitais e menos pacientes — a indústria precisa de uma revolução cultural. Tornar o seguro algo que se deseja, e não apenas algo que se tolera. Isso passa por design, tecnologia, experiência do cliente… mas, acima de tudo, por narrativa.  Por falar de forma simples, direta e humana — e mostrar que o seguro pode ser fácil de entender e fazer parte do dia a dia de todos.

É hora de o setor assumir que vender proteção não precisa de ser cinzento. Pelo contrário: proteger pode ser moderno, pode ser inspirador, pode até ser sexy. Porque, no fundo, o seguro não é sobre o medo do que pode correr mal — é sobre a coragem de viver sabendo que, se correr mal, não estamos sozinhos.

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