Ter filhos muda tudo: a rotina familiar, as prioridades e, em muitos casos, a forma como olhamos para a saúde e para as finanças. As idas ao pediatra, as vacinas…tudo faz parte do crescimento, e tudo tem custos.
É por isso que um seguro de saúde familiar pode ser um verdadeiro aliado para quem quer proteger a saúde dos filhos e, ao mesmo tempo, o orçamento familiar. Mas afinal, o que deve ter um bom seguro de saúde para famílias com crianças?
Consultas de pediatria e especialidades
As crianças visitam o médico muitas vezes, e não só quando estão doentes. Por isso, o ideal é que o seguro cubra:
- Consultas de pediatria e medicina geral;
- Acesso fácil a especialidades como otorrinolaringologia, dermatologia ou oftalmologia;
- Possibilidade de consultar fora da rede, com reembolso parcial.
É importante confirmar se o seguro tem acordos com clínicas próximas da sua área de residência, porque quanto mais cómodo for, em termos de deslocações, melhor.
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Vacinas e exames de rotina
O Programa Nacional de Vacinação é gratuito, mas há vacinas opcionais que podem pesar no orçamento. Um bom seguro deve ajudar a cobrir:
- Vacinas não comparticipadas;
- Análises clínicas e exames de rotina;
- Check-ups de crescimento, recomendados pelos pediatras.
Urgências e internamentos
Especialmente com crianças, é importante ter em conta que os imprevistos acontecem. Por isso, procure um seguro que ofereça:
- Urgências 24 horas, em hospitais ou clínicas privadas;
- Internamento hospitalar com quarto individual e cama para o acompanhante;
- Cobertura para cirurgias ou tratamentos hospitalares.
Cuidados dentários e ortodontia
Os cuidados com os dentes podem representar uma boa fatia do orçamento familiar. Para evitar surpresas, escolha um seguro que inclua:
- Consultas de higiene oral;
- Tratamentos básicos, como limpezas ou obturações;
- Apoio ou descontos em ortodontia (aparelhos dentários).
Maternidade e recém-nascidos
Se está a pensar aumentar a família, verifique se o seguro oferece:
- Cobertura para parto e acompanhamento pré-natal;
- Inclusão automática (ou possibilidade de inclusão) do bebé desde o nascimento;
- Isenção de períodos de carência para o recém-nascido.
Apoio psicológico e terapias
Cada vez mais famílias reconhecem a importância da saúde mental. Alguns seguros já incluem:
- Sessões de psicologia infantil e familiar;
- Terapias da fala ou ocupacional, quando indicadas pelo pediatra.
Rede médica e flexibilidade
Por fim, confirme se o seguro é prático no dia a dia:
- Tem uma rede de clínicas e hospitais alargada;
- Permite consultas online (telemedicina);
- Oferece reembolsos rápidos e acesso digital às despesas.
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Como comparar e escolher o melhor seguro?
Antes de aderir a qualquer seguro, vale a pena analisar alguns pontos com atenção:
Franquias: É o valor que fica a seu cargo em cada consulta ou exame. Seguros com franquias mais altas costumam ter prémios (mensalidades) mais baixos — e vice-versa.
Períodos de carência: É o tempo que tem de esperar até poder usar certas coberturas (por exemplo, partos ou cirurgias). Se está a planear ter filhos, confirme bem este ponto.
Limites de cobertura: Cada seguro tem tetos máximos para consultas, internamentos ou reembolsos. Escolha um plano que ofereça limites realistas face às suas necessidades.
Rede de prestadores: Uma boa rede médica é essencial. Verifique se há hospitais e clínicas convenientes perto de casa, da escola e do trabalho.
Possibilidade de incluir novos membros: Algumas seguradoras permitem adicionar filhos ou outros dependentes a qualquer momento, o que dá mais flexibilidade à família.
Um seguro de saúde familiar é muito mais do que uma despesa — é uma forma de prevenir custos maiores e garantir tranquilidade. Escolher um plano completo e ajustado à realidade da sua família pode fazer toda a diferença na saúde e no orçamento a longo prazo.
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