Habitação

Preços das casas estabilizam em agosto

Os preços das casas continuam sem mostrar sinais negativos. Em agosto, o índice de preços subiu 0,1%, quando comparado com o mês de julho.

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Preços das casas estabilizam em agosto

Os preços das casas continuam sem mostrar sinais negativos. Em agosto, o índice de preços subiu 0,1%, quando comparado com o mês de julho.

A evolução dos preços das casas foi positiva, em agosto. A variação mensal não foi significativa, mas continua a ser positiva, de acordo com a Confidencial Imobiliário, empresa que agrega uma série de dados estatísticos do mercado imobiliário.

O índice de preços aumentou 0,1%, quando comparado com julho. Já analisando a evolução face a agosto de 2019, os preços aumentaram 11,7%, segundo os dados divulgados e que se referem apenas ao segmento residencial.

A valorização do mercado residencial tem-se mostrado bastante resiliente ao choque pandémico, com os preços a exibirem um comportamento consistente de estabilidade desde março, traduzido em variações mensais que oscilam entre um máximo de 0,9% e um mínimo de -0,2%”, revela a Confidencial Imobiliário no comunicado emitido.

Esta evolução de preços já tinha sido antecipada por vários especialistas nacionais, que consideram que os preços no imobiliário podem não descer tão cedo como o esperado, especialmente por quem está a querer comprar casa.

Os dados do primeiro semestre do ano já tinham, de facto, revelado que o impacto neste mercado estava a ser mais do lado do número de transações do que de preços dos imóveis. Ou seja, tem havido menos negócios, mas os preços têm resistido. As estimativas dos especialistas é que as quebras de transações possam ascender a 30% este ano.

E ainda que a incerteza em relação aos próximos meses se mantenha, as previsões apontam para que os preços não caiam tão cedo, talvez só no próximo ano. E porquê? Porque, de acordo com os especialistas, o mercado não vinha de uma bolha, ou seja, os preços não estavam empolados, e porque enquanto durarem as moratórias e as famílias conseguirem não entrar em incumprimento, a pressão da banca é menor e continuará a haver financiamento.

Leia ainda: 6 tendências para o setor imobiliário nos próximos meses

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