Está à procura de casa, mas tem dúvidas sobre qual o imóvel que poderá comprar? Este simulador de compra de casa ajuda a perceber até onde pode ir. Responda a questões relacionadas com os seus rendimentos, com os empréstimos que já tem e com o valor que tem para dar de entrada e o simulador dá-lhe o resultado.

O que precisa de saber antes de usar o Simulador de Compra de Casa?

Para que o simulador lhe dê um resultado aproximado da sua realidade, precisa apenas de responder a estas questões:

  • Qual o rendimento, em termos líquidos;
  • Se tem outros créditos e qual o valor dos mesmos;
  • Quantos titulares vão estar associados ao contrato e qual a idade de cada um;
  • Qual o montante de capitais próprios, que será usado para a entrada, impostos e outras despesas;
  • Se cumpre ou não os critérios para beneficiar da garantia pública;
  • Qual a finalidade do imóvel que quer comprar (primeira ou segunda habitação);
  • Onde está localizado o imóvel (se no Continente ou nas Regiões Autónomas);
  • E qual o tipo de taxa de juro que quer contratar.

A partir desta informação, o simulador vai dar-lhe os cenários possíveis, que vamos explicar:

Cenário recomendado, alternativo ou limite

Com base na informação que disponibilizou, é sempre apresentado o cenário recomendado, sendo partilhadas outras opções que consideram outras hipóteses, nomeadamente a possibilidade de aumentar os capitais próprios.

Imaginemos o seguinte caso:

Um agregado familiar, cujo elemento mais velho tem 33 anos. Os rendimentos líquidos totais ascendem a 2.500 euros e tem 150 euros de encargos com outros créditos. Esta família quer comprar uma casa para habitação própria e permanente, no Continente, e tem 10.000 euros para dar de entrada.

Partindo do pressuposto que não beneficiam da garantia pública, mas que beneficiam da isenção de IMT e do imposto do selo, o cenário recomendado é de uma casa com um valor de cerca de 79 mil euros. Como cenário alternativo, é indicado que, se esta família conseguir mais 12 mil euros para dar de entrada conseguirá comprar um imóvel no valor de quase 195 mil euros e num cenário limite conseguirá comprar uma casa cujo valor supera os 225 mil euros, desde que consiga capitais próprios no valor de 15.755 euros.

Já se estivermos perante uma família que cumpre com os critérios para beneficiar da garantia pública, o valor do imóvel que pode ser comprado no cenário central é de 182 mil euros, podendo ira até aos 212 mil euros, uma vez que não precisa de ter, pelo menos 10% do valor do imóvel.

pessoa com as mãos juntas sentada a uma secretária com um modelo de uma casa, umas chaves e documentos a ilustrar a compra de casa

Fatores que afetam a capacidade de compra de casa

Há várias questões que podem influenciar a compra de casa. Os rendimentos são o fator mais determinante, mas não só.

Já ter créditos contraídos, por exemplo, também influencia o valor da casa que poderá comprar. Isto porque o valor do imóvel é definido com base na taxa de esforço que pode ser suportada por cada um.

Ter ou não poupanças pode ditar o sucesso ou insucesso na compra de uma casa. Isto porque os bancos não podem financiar a compra de uma casa a 100%. Ou seja, o comprador tem sempre de avançar com o pagamento de, pelo menos, 10% do valor do imóvel. A exceção é se estivermos perante um jovem com até 35 anos de idade, que cumpra os requisitos para aceder à garantia jovem.

Cálculo da taxa de esforço

O cálculo da taxa de esforço não é uma fórmula complexa, mas pode haver algumas dúvidas que complicam o apuramento do resultado final. Em termos de cálculo, a taxa de esforço tem a seguinte fórmula: Taxa de esforço = (Montante total de prestações financeiras / rendimento mensal líquido do agregado familiar) x 100.

Suponhamos que o rendimento líquido do seu agregado familiar é de 2.500 euros. Caso não tenha nenhum crédito contratado e pretenda comprar uma casa, uma prestação mensal de um crédito habitação de 600 euros representa uma taxa de esforço de 24% [(600/2500)x 100].

Pode calcular a sua situação através do Simulador de Taxa de Esforço.

Impostos e custos a considerar na compra de casa

Quando decidimos comprar casa, a decisão está condicionada por vários fatores. Alguns deles só temos uma noção da sua dimensão quando já encontrámos a casa que tanto desejávamos. E nesse momento deparamo-nos com um problema: afinal não temos dinheiro para comprar este imóvel.

Tudo porque, por regra, não fazemos contas às despesas associadas à compra de uma casa. Entre elas estão o IMT, o Imposto do Selo, o registo de hipoteca, despesas bancárias entre outras.

Por regra, o IMT e o Imposto do Selo são a fatura mais pesada. Para ter uma ideia, num imóvel no Continente de 150 mil euros, estes dois impostos representam mais de 2.300 euros.

Se quer perceber quando pode ser o IMT a pagar, use o Simulador de IMT.

Antes de comprar uma casa é recomendável que faça algumas contas, perceba quais os custos de comprar uma casa e prepare o seu orçamento para não ter surpresas.

Depois de saber qual o valor do imóvel que pode comprar, pode explorar o Simulador de Valor de Imóvel e perceber se consegue comprar a casa que deseja.

Perguntas frequentes

Este simulador permite perceber qual o valor máximo de imóvel que pode comprar com base no rendimento mensal, poupança disponível para entrada e condições habituais dos bancos. É um ponto de partida importante para quem está a planear comprar casa.

 

Sim. Para comprar casa com recurso a crédito habitação, é necessário ter pelo menos 10% do valor do imóvel para entrada. O simulador integra este requisito ao calcular o valor máximo de compra possível.

 

Basta indicar o rendimento mensal líquido do agregado, a poupança disponível para entrada e a duração prevista do empréstimo. A partir daí, o simulador estima qual o valor máximo da casa que pode considerar.

 

Não. A simulação serve apenas como referência. A aprovação do crédito depende de vários critérios definidos pelos bancos, incluindo taxa de esforço, estabilidade profissional e histórico de crédito. Fale com o Doutor Finanças para analisar o seu caso.

 

Sim. Pode preencher o formulário e um especialista do Doutor Finanças entra em contacto – em menos de 24 horas – para ajudar a encontrar a melhor proposta de crédito habitação para o seu caso.

 

Sim. Ao reduzir o spread, a taxa de juro aplicada ao crédito habitação também desce. Isso significa uma prestação mensal mais baixa, o que pode ajudar a aumentar o valor do imóvel que consegue financiar com o seu rendimento.

 

O montante que pode pedir depende do seu rendimento, taxa de esforço, estabilidade profissional, valor do imóvel e das condições do crédito. Esta calculadora ajuda a perceber qual o valor mais ajustado à sua realidade financeira.

 

A maioria das entidades considera até 35% de taxa de esforço como um valor saudável. Se o seu orçamento estiver acima disso, pode ser mais difícil obter aprovação ou conseguir boas condições no crédito.

 

O valor que pode pedir depende do rendimento líquido mensal, encargos com outros créditos, número de titulares, prazo pretendido, taxa de juro aplicada e percentagem de financiamento (LTV). Simular com diferentes cenários pode ajudar a tomar uma decisão mais informada. Fale com o Doutor Finanças para ajudar neste processo, do início ao fim – sem custos, nem complicações.