Crédito Habitação

Crédito habitação: Juros atingem valor mais alto desde 2009

Apesar da nova subida global, a taxa de juro nos novos contratos desceu, em novembro, pela primeira vez em quase dois anos.

Crédito Habitação

Crédito habitação: Juros atingem valor mais alto desde 2009

Apesar da nova subida global, a taxa de juro nos novos contratos desceu, em novembro, pela primeira vez em quase dois anos.

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito habitação foi de 4,525% em novembro. Este é o valor mais alto desde março de 2009 e reflete uma subida de 9,1 pontos base em relação a outubro.

Ainda assim, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), "os aumentos da taxa de juro implícita têm vindo a ser progressivamente menos intensos" pelo sexto mês consecutivo.

Juros dos novos contratos caem ao fim de quase dois anos

Apesar dos juros médios terem subido, as taxas dos contratos celebrados nos últimos três meses desceu pela primeira vez em 20 meses: passou de 4,380% em outubro para 4,366% em novembro.

Para o destino de financiamento Aquisição de Habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos subiu para 4,497%. Nos contratos mais recentes, o valor desceu para 4,353%, menos 1,1 pontos base face ao mês anterior.

Prestação continua a aumentar e componente de juros já é de 61%

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A prestação mensal aumentou tanto na totalidade dos contratos como naqueles celebrados nos últimos três meses. No primeiro caso, fixou-se em 396 euros. Isto reflete um aumento de quatro euros em relação ao mês anterior e de 108 euros face a novembro de 2022.

Da mesma forma, a componente de juros de cada prestação também subiu, atingindo os 61%. Ou seja, destes 396 euros, 240 euros correspondem a pagamento de juros e 156 euros a capital amortizado.

O INE destaca, no entanto, que "pelo segundo mês consecutivo, registou-se uma redução da taxa de variação homóloga do valor médio da prestação face à observada no mês anterior"

Já no caso dos contratos mais recentes, o valor médio da prestação subiu 11 euros face ao mês anterior, para 655 euros.

Capital médio em dívida sobe 252 euros

O capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 252 euros em relação a outubro, fixando-se em 64.438 euros.

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o montante em dívida também aumentou. De acordo com o INE, "foi 126.115 euros, mais 1.012 euros do que em outubro".

Leia ainda: O peso dos juros na prestação do crédito habitação

A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.

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