Sabia que as estimativas dizem que os portugueses trocam de casa, em média, a cada 7 ou 8 anos? Esta mudança ocorre naturalmente com a evolução da vida pessoal e/ou profissional. As alterações das estruturas familiares ou das necessidades decorrentes, por exemplo, do teletrabalho, ditam a procura por casas com diferentes características. Mas quem é proprietário e tem um crédito habitação contratado, pode desmotivar-se para a troca por ter de passar novamente pelas burocracias relacionadas com a venda e com a compra de imóvel, mudanças, etc.
Há, no entanto, duas soluções para quem pretende avançar com a troca de casa. E, em ambas, o Doutor Finanças pode dar um apoio importante, especialmente no que respeita à burocracia. Conheça-as:
Poupar no crédito atual para contratar um novo
Para comprar uma nova casa terá sempre de ter capitais próprios para dar de entrada (mínimo 10% do valor de compra) e cobrir os custos iniciais com impostos e comissões. Se já tem um crédito habitação contratualizado, a solução pode passar por negociar ou até transferir o crédito para outra entidade bancária com melhores condições e conseguir uma poupança significativa na prestação, permitindo assim amealhar para esse montante de entrada.
No Doutor Finanças analisamos não só as características do crédito, mas também dos produtos associados, nomeadamente os seguros vida e multirriscos, onde pode haver uma maior margem de poupança.
Leia ainda: O que é a transferência de um crédito habitação?
Crédito para troca de casa
Existe no mercado um produto específico para troca de casa, onde se recorre a um reforço de hipoteca (havendo margem para isso), de forma a ter os capitais necessários para avançar com a compra do novo imóvel. Nesta situação, é possível negociar a carência de capital por determinado período, ganhando tempo para vender o imóvel anterior e suportar as prestações.
Para recorrer a esta opção é necessário ter margem para reforço da hipoteca. Ou seja: se a casa está avaliada em 200 mil euros e o valor em dívida no crédito habitação é de 90 mil euros, tem margem para reforço de hipoteca - na melhor das hipóteses - até aos 180 mil euros (que representam 90% do montante que os bancos podem emprestar). O reforço seria de 90 mil euros. No entanto, é importante ressalvar que só consegue aceder a esta opção quem:
- Não esteja em incumprimento, nem no crédito habitação, nem em qualquer outro produto de crédito registado no Banco de Portugal;
- Fique com uma taxa de esforço inferior a 30% após o reforço de capital;
- Demonstre capacidade financeira para suportar o novo encargo, nomeadamente através da situação profissional.
Se tem dúvidas sobre estas soluções para troca de casa, conte com o Doutor Finanças para o apoiar. Esclarecemos todas as dúvidas a ajudamos a negociar o melhor crédito habitação para o seu caso.
A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.
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