É natural que um cozinheiro sonhe com a criação do seu próprio restaurante e, um dia, esse sonhou tornou-se numa vontade de fazer e num plano de ação.
Começou com um plano bem pensado, onde todos os pormenores que o cozinheiro sabe que vão fazer a diferença como a ementa, o serviço, a decoração e a comunicação estão na receita. Mas não é uma receita para ser feita em quantidade, é uma receita de pequena escala que pode servir 10 mesas. É o ideal para testar a sua visão.
Sonhou, pensou, implementou, operacionalizou e percebeu que era, de facto, muito bom no que fazia: o crescimento foi rápido e o restaurante não demorou a encher com reservas e clientes à porta.
Leia ainda: Quanto vale uma agência imobiliária?
Os desafios
O seu primeiro desafio foi aumentar, e escolheu aumentar o espaço. Mudou-se para um local de maior dimensão e tudo parecia certo. Mas, de repente, deixou de haver reservas completas e filas à porta, pois já não tinha só 10 mesas, tinha 50 mesas para ocupar.
Contudo, o restaurante começou lentamente a encher e, em pouco tempo, voltaram a surgir as filas à porta. Tudo certo outra vez. Mas o cozinheiro tinha outro desafio, desta vez de pessoas. Não havia empregados de mesa suficientes e, por isso, viu-se forçado a focar mais tempo a recrutar. Um grande desafio, pois nunca tinha dedicado tanto do seu tempo a recrutar.
Já com a equipa reforçada, o restaurante alcançou o pico da sua produção e isso significou muitas vezes atrasos no serviço, mas principalmente na confeção. O cozinheiro estava sozinho na cozinha e não conseguia manter o ritmo e, principalmente, a qualidade que ele tanto queria manter. Desafio seguinte: aumentar o seu staff, ou seja, a equipa de cozinha.
Agora sim, o restaurante estava perfeito. Cozinha, serviço e staff a funcionar em pleno, tão em pleno que o serviço era feito de forma cada vez mais rápida, aliviando as filas e reservas ao ponto de o cozinheiro sentir que, com o ritmo de rotação, era necessário mais clientes para manter equipas a funcionar em pleno de forma eficaz e eficiente. Mas como?
Surge, então, um novo desafio, relacionado com a promoção. Era necessário rever a estratégia de marketing para alargar o potencial de captação de novas reservas. E assim fez o cozinheiro: contratou uma equipa de marketing e comunicação excelente, que rapidamente fez com que o restaurante se tornasse mais conhecido e viral, chegando a um novo limite máximo de produção que trouxe novamente filas à porta e a sensação de que o espaço teria de ser sempre maior para aliviar a sensação de pressão à porta.
Leia ainda: Passar de broker a agente imobiliário?
Será que em alguns negócios acontece o mesmo?
Será que algumas empresas e agências de mediação imobiliária também começaram e continuaram a evoluir desta forma, sentido os mesmos desafios e pressões?
Eu diria que sim, e não sou só eu. O Pedro Viriato, empresário de um grande grupo regional de mediação imobiliária no Brasil, que já passou e passa por vários estágios aqui descritos no seu negócio, foi quem construiu esta analogia para explicar os seus desafios ao longo de mais de 10 anos nesta atividade.
O seu foco? Saber enfrentar com confiança e conhecimento o desafio constante que qualquer empresa ou projeto tem. Afinal, a arte da vida é o desafio e é o desafio que nos faz crescer.
Leia ainda: 3 etapas para escolher o seu Agente Imobiliário Profissional
“O imobiliário é a minha vida e a minha vida é lidar com pessoas.” A viver em Lisboa e a trabalhar em Portugal, Espanha e Itália, Massimo Forte é acima de tudo um apaixonado pela área do imobiliário, um negócio que considera ser de pessoas para pessoas. Com mais de 25 anos de experiência nas maiores empresas de mediação imobiliária, hoje dedica-se a consultoria, formação e partilha de conhecimento como um dos maiores Real Estate Influencers em Portugal.
A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.
Deixe o seu comentário