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vista panorâmica de zona habitacional em Portugal

Arrendar uma casa de 100 metros quadrados (m2) custou cerca de 822 euros, em Portugal, no primeiro trimestre de 2025. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), o valor das rendas cresceu 10% em termos homólogos, com o preço do m2 a saltar de 7,47 euros no primeiro trimestre de 2024 para 8,22 euros nos primeiros três meses deste ano.

Ainda assim, o valor das rendas baixou 2,4% em cadeia, ou seja, entre o último trimestre de 2024 e o primeiro de 2025.

Ao mesmo tempo, o número de novos contratos caiu 10,4% em termos homólogos: foram assinados 23.417, menos 2.714 do que entre janeiro e março de 2024.

A região com a renda mais alta foi a Grande Lisboa, embora o maior crescimento se tenha registado na Região Autónoma da Madeira.

Valor das rendas só recuou no Alentejo Central

Com exceção do Alentejo Central, onde o valor das rendas registou uma ligeira queda de 0,4%, todas as outras regiões registaram subidas, 13 delas superiores ao crescimento registado para o conjunto do país. Aqui, o destaque vai para a Região Autónoma da Madeira, onde as rendas subiram 25,3%. Seguem-se o Alentejo Litoral (22,9%) e a Região de Coimbra (15,4%).

A Grande Lisboa teve um crescimento inferior ao do país (8,6%), mas mantém-se como a região onde é mais caro arrendar casa. O preço mediano por m2 no primeiro trimestre de 2025 foi de 13,16 euros. Ou seja, uma casa de 100 m2 custa cerca de 1.316 euros por mês.

Também com valores de rendas acima do registado a nível nacional estão a Região Autónoma da Madeira (10,44 euros/m2), a Península de Setúbal (10,24 euros/m2), o Algarve (9,92 euros/m2) e a Área Metropolitana do Porto (9,12 euros/m2).

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Municípios mais populosos tiveram aumento generalizado

Nos 24 municípios com mais do que 100 mil habitantes, apenas em Braga houve uma diminuição (0,9%) nos valores praticados no arrendamento. Nos restantes, destacam-se Gondomar com a maior variação homóloga (24,4%) e Lisboa com a maior renda mediana (16 euros/m2).

Destes municípios, o segundo mais caro para arrendar é Cascais (14,72 euros/m2) e o terceiro é Oeiras (13,89 euros/m2). Na região Norte, os concelhos mais caros são o Porto (12,94 euros/m2) e Matosinhos (10,79 euros/m2).

De resto, 11 municípios registaram crescimentos superiores aos 10% registados a nível nacional. A Gondomar juntam-se Barcelos, Santa Maria da Feira, Maia, Vila Nova de Gaia, Coimbra, Loures, Sintra, Odivelas, Seixal e Funchal.

Número de contratos caiu 10,4%

O aumento do valor das rendas foi acompanhado por uma diminuição do número de contratos assinados. Entre janeiro e março de 2025 foram assinados 23.417 contratos, um recuo de 10,4% em relação aos 26.131 assinados no primeiro trimestre do ano passado. “Apenas a sub-região do Baixo Alentejo (13,6%) registou um acréscimo no número de novos contratos de arrendamento, relativamente ao trimestre homólogo”, refere o INE.

Nos municípios mais populosos, apenas Barcelos (4,2%) e Setúbal (3%) registaram subidas. Por outro lado, o número de novos contratos “apresentou decréscimos iguais ou superiores a 15% nos municípios de Vila Nova de Gaia (-17,8%), Santa Maria da Feira (-16,6%) e Loures (-15%)”.

Nos municípios com a renda mediana mais alta, o número de novos contratos caiu 8% em Lisboa, 12,5% em Cascais, 0,9% em Oeiras e 9,4% no Porto.

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Perguntas frequentes

É a evolução em relação ao período imediatamente anterior, como um mês, um trimestre ou um semestre. Por exemplo, se no segundo trimestre um indicador tiver uma evolução em cadeia de 2%, significa que cresceu 2% em relação ao primeiro trimestre.

É a evolução em relação ao mesmo período do ano anterior. Por exemplo, se no terceiro trimestre de um ano um indicador tiver uma evolução em cadeia de 2%, significa que cresceu 2% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.


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