Crédito
Crédito: o bom, o mau e o vilão

Mas afinal se o crédito é assim tão mau para as finanças das famílias portuguesas porque é continuamos a recorrer a ele?
Porque, na realidade, o crédito representa diversas oportunidades:- De ter uma casa própria, que pagamos e se torna nossa ao contrário de uma casa alugada;
- De ter um carro, que facilita não só a vida diária da família, mas também o acesso a determinado cargo ou emprego;
- De aceder a cuidados de saúde, que podem ser um verdadeiro milagre numa real situação de emergência, em que seja necessário aceder a cuidados que exijam um determinado montante de dinheiro disponível;
- De aceder a formação, que lhe vai permitir evoluir ou aceder a um cargo profissional que, por sua vez, a médio longo prazo trará benefícios;
O que é que estes quatro exemplos têm em comum?
O RETORNO. Todos os exemplos acima são um investimento, que mais cedo ou mais tarde vão garantir ganhos superiores ao risco e o investimento feito.O conceito de microcrédito de Muhammad Yunus
Muhammad Yunus é o pai do conceito de microcrédito e vencedor do Prémio Nobel da Paz, em 2006. Criou o banco Grameen, que concede crédito apenas a famílias muito pobres e produtores rurais, por forma a que estes possam melhorar as suas condições de vida.O banco de Yunus tem cerca 6.6 milhões de beneficiários, na sua maioria mulheres, e conta com uma taxa de retorno de 98,85%.O Grande princípio do microcrédito de Yunus:
Promover o crédito como um direito humano, com o intuito de gerar auto-empregos ou atividades que criem rendas para os mais pobres, bem como para a construção da habitação.No Banco Grameen, os empréstimos podem inclusivamente ser obtidos numa sequência, contudo não se podem sobrepor. Só pode fazer um crédito se já pagou o anterior.Então porque é que o crédito é visto como um vilão?
Ao contrário da ideia de Muhammad, as marcas, os bancos e os consumidores deixaram de ver o crédito como um investimento, mas sim como uma forma de acesso fácil a bens que não traziam retorno além do momentâneo.Nesta onda de consumismo, as famílias viram-se enredadas numa teia de créditos que, com a chegada da crise, se tornou numa espiral de endividamento difícil de sair e que leva muitas vezes à Renegociação de Créditos ou Consolidação dos mesmos.Não corra riscos!

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