Finanças pessoais

Orçamento familiar sob pressão? Nestas despesas não deve cortar

Com o aumento da inflação, é fundamental rever e ajustar o orçamento familiar. No entanto, existem despesas nas quais não deve cortar.

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Orçamento familiar sob pressão? Nestas despesas não deve cortar

Com o aumento da inflação, é fundamental rever e ajustar o orçamento familiar. No entanto, existem despesas nas quais não deve cortar.

Com a atual conjuntura económica, as dificuldades financeiras das famílias portuguesas acentuaram-se, no entanto, existem despesas nas quais não deve cortar.

Tentar "contornar" a inflação é importante e, para tal, é preciso identificar os gastos mais importantes, sendo que nem todos podem, ou devem, ser eliminados. Estabelecer estratégias de controlo de despesas é importante e, na maioria dos casos, pode mesmo fazer a diferença.

Assim, neste artigo, abordamos algumas despesas que não deve eliminar do seu orçamento, explicando porque devem ser consideradas essenciais.

Despesas de saúde

As primeiras despesas que não deve cortar são as relacionadas com a saúde. A sua saúde, e a dos seus, deve estar sempre em primeiro lugar. Contudo, mesmo entre estes gastos, existem algumas formas de poupar, especialmente se tentar contratar seguros de saúde.

Ainda no que diz respeito a despesas de saúde, pode procurar diminuí-las, por exemplo, através de descontos ou seguros de saúde. Se acha que o seu seguro de saúde é demasiado caro, ou não tem cobertura suficiente para as suas necessidades, pondere mudá-lo.

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Poupanças e fundo de emergência

Outras categorias onde não deve poupar são as poupanças e fundos de emergência. Estes dois tópicos não são diretamente despesas, no entanto, são algo para o qual deve pôr dinheiro de lado todos os meses, sem exceção.

Ter um fundo de emergência é essencial e, por isso, deve garantir que todos os meses lhe direciona um valor. O valor em questão pode não ser sempre o mesmo, mas comprometa-se a fazê-lo todos os meses. Um fundo de emergência, como o próprio nome indica, trata-se de uma quantia que visa suprir as suas necessidades aquando de uma emergência. Já pensou como seria se ficasse desempregado repentinamente? Ou o que faria se surgisse uma despesa avultada de saúde? Idealmente, um fundo de emergência deve ser suficiente para suprir as suas necessidades por seis meses, no entanto, quanto maior for, melhor.

No que diz respeito a poupar, apesar de existirem uns meses mais complicados do que outros, não deve negligenciar as suas poupanças. Se não conseguir colocar de parte o mesmo valor que nos outros meses, não tem problema, guarde uma quantia mais pequena. O importante é garantir que todos os meses algum do seu rendimento é posto de parte para poupanças.

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Despesas com seguros

Outra categoria de despesas que não deve cortar é nos seus seguros. É fácil pensar que os seguros não são importantes, pois, muitas vezes, estamos a pagá-los e acabamos por nunca usufruir deles. No entanto, é importante perceber que, se assim for, é algo bastante positivo e que, nem por isso, devemos erradicá-los.

Já pensou o que aconteceria se morresse e não tivesse seguro de vida? Como ficariam os seus descendentes? Quem pagaria a sua casa, caso ainda estivesse a ser paga? Estas são questões nas quais dificilmente pensamos, no entanto, quando acontecem e não se está preparado podem ser bastante problemáticas. Um seguro, seja ele qual for, nunca deve ser eliminado das suas despesas. Pode, e deve, tentar renegociar o seu valor regularmente. Muitas vezes, as companhias de seguros acordam novos valores (mais baixos), ainda que existam sempre limites.

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mulher, de meia idade, com lápis e folha de papel, sentada à mesa onde tem espalhado moedas e notas de cinco euros, tenta fazer o seu orçamento contando apenas com rendimentos irregulares

Despesas educativas

Se tem filhos, esta é, sem dúvida, uma categoria de despesas que lhe diz muito. No que diz respeito às despesas educativas, estas também podem ser minimizadas. Existem diversas formas de poupar, seja em material escolar, livros e atividades.

As despesas em educação podem ser "pesadas", especialmente quando as crianças são mais velhas, uma vez que não existem tantos apoios do Estado. No que diz respeito às despesas educativas, estas também podem ser minimizadas. Existem diversas formas de poupar, seja em material escolar, livros e atividades.

No que diz respeito às crianças com mais de 10 anos, os auxílios são menores, embora existam, especialmente para famílias mais carenciadas. No entanto, mesmo com menos apoio, pode sempre aproveitar descontos para adquirir os materiais pelo menor preço. O importante é preparar-se para a altura em que estas despesas acontecem (regra geral, entre agosto e setembro) e ir poupando para lhes fazer frente. Lembre-se, a preparação e a comparação de preços sãos vitais na poupança.

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Despesas de alimentação

Outras despesas que não pode cortar são as de alimentação. Porém, existem muitas formas de gastar menos em alimentação. Com o atual cenário de inflação, uma das categorias que mais aumentos sofreu, e continua a sofrer, são os alimentos.

De dia para dia os preços são diferentes, estando as marcas brancas quase a atingir os preços das marcas originais. Esta situação pode ser complicada, no entanto, deve manter a calma e definir uma estratégia. Comece por eliminar alimentos que considere desnecessários, por exemplo, bolachas de chocolate, sumos, snacks salgados, entre outros. Faça sempre uma lista dos alimentos de que precisa antes de ir às compras, de modo a evitar as ditas compras desnecessárias. Por fim, compare os preços em diversos supermercados e opte pelos mais baratos.

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Contas e obrigações com a habitação

Por fim, mas não menos importante, temos as despesas com a habitação. Nesta categoria estão incluídas as contas da água, luz, gás, renda de casa ou prestação. Estas despesas são mensais e obrigatórias, sendo umas fixas e outras variáveis. No entanto, apesar da sua obrigatoriedade, por vezes, há falhas no pagamento, o que pode levar a outros problemas. O não pagamento de alguma destas despesas, pode levar a cortes de serviços ou, até mesmo, coimas. Assim, deve ter cuidado com as datas limite.

Numa situação como a que se vive atualmente, em que as despesas aumentam e os rendimentos se mantêm, é difícil estabelecer prioridades. Deve, portanto, perceber quais as despesas que pode eliminar e quais as que tem obrigatoriamente de pagar. Além disso, deve procurar minimizar todos os gastos para garantir a maximização das suas poupanças. Assim, conseguirá manter-se mais organizado e fazer face às suas despesas mesmo em tempos de inflação.

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A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.

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