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No mês de março, o crédito ao consumo caiu. Durante este período, marcado pelo início do confinamento, os bancos e financeiras emprestaram 551,6 milhões de euros às famílias portuguesas. É o valor mais baixo desde 2017 e representa uma queda de 10,6% face ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os dados divulgados pelo Banco de Portugal.

Além da queda no montante emprestado, também o número de novos contratos diminuiu para 103.960, tratando-se do nível mais baixo desde 2015.

Em termos homólogos, foi nos cartões de crédito e descobertos que os montantes emprestados mais caíram, observando-se uma redução de 17,4%. A concessão de crédito automóvel sofreu uma queda de 12,1% face a março do ano passado. E o montante emprestado com finalidade de crédito pessoal caiu 7,2%, relativamente a esse período.

Apesar do tombo, os bancos e financeiras emprestaram 266 milhões de euros em créditos pessoais, 208 milhões de euros para créditos automóvel e 78 milhões de euros em cartões e descobertos.

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Crédito pessoal tem novas regras

Desde 1 de abril de 2020, o prazo máximo de concessão para os novos créditos pessoais passou de dez para sete anos. A medida foi imposta pelo Banco de Portugal e surge numa altura em que o supervisor se encontra preocupado com o endividamento das famílias.

Na recomendação, divulgada em janeiro deste ano, o Banco de Portugal esclarece que “estes desenvolvimentos ocorrem num contexto caracterizado por um ainda elevado nível de endividamento das famílias”. 

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A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.

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