Comprar casa em planta: Oportunidades e riscos

Vai comprar uma casa em planta? Perceba quais são os riscos e as oportunidades para reduzir a probabilidade de algo correr mal.

Comprar uma casa em planta representa desafios adicionais quando comparado com a compra de um imóvel já construído. Antes de avançarmos devemos ter consciência das oportunidades e dos riscos que podemos encontrar.

Comprar uma casa, seja construída ou em planta, representa quase sempre o maior investimento financeiro que fazemos na nossa vida. Tomarmos decisões conscientes vai facilitar todo o processo.

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Os desafios de comprar uma casa em planta

Comecemos pelas evidências: comprar o que quer que seja que ainda não esteja finalizado comporta riscos acrescidos. E o mais óbvio de todos é o produto que estamos a adquirir não nos chegar a ser entregue.

Outro risco que corremos é o de se prometer pagar um dado preço por um imóvel (é isso que se faz quando se celebra um contrato-promessa), que seja superior ao seu valor comercial quando for finalizado e entregue. O que pode ser ainda mais arriscado caso se esteja dependente de financiamento bancário. Se tiver sempre estes dois riscos presentes, a probabilidade de uma compra de um imóvel em planta correr mal deverá descer drasticamente.

Porque os princípios que nunca devemos esquecer é que estamos a tomar uma decisão com base:

  1. em algo que ainda não existe;
  2. num contexto que pode mudar daqui a um, dois ou três anos, quando o imóvel for entregue.

Dito isto, devemos tentar saber o mais possível sobre o promotor imobiliário, a quem estamos a ponderar comprar um imóvel, e estudar o contrato-promessa com ainda mais atenção.

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As oportunidades de comprar em planta

Agora vamos às oportunidades de comprarmos uma casa em planta. A verdade é que comprar imóveis em planta tem sido, nos últimos anos (num contexto de constante valorização dos imóveis residenciais), um veículo muito interessante para gerar mais-valias no prazo de 1/2/3 anos.

Porque à medida que a construção evolui tendem a acontecer duas coisas: diminuição do risco de não conclusão da obra e valorização do ativo (que se torna gradualmente numa aposta mais segura e apetecível).

Afinal de contas, falamos dum imóvel que beneficiou das últimas inovações ou tecnologias, não tem uso, e apresenta uma garantia.

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Consultor imobiliário na KW e especialista no mercado residencial da Grande Lisboa, é autor do blogue A House in Lisbon e da série Minuto Imobiliário. Nascido em Lisboa e formado em Sociologia, foi gestor no BES, assinou o blogue O Alfaiate Lisboeta, e foi cronista no Dinheiro Vivo, Expresso, Metro e GQ.

A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.

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