Crédito Habitação

Avaliação bancária na habitação atinge novos máximos históricos

A avaliação bancária na habitação renovou máximos em novembro, com uma subida de 29 euros para os 1.449 euros por metro quadrado.

Crédito Habitação

Avaliação bancária na habitação atinge novos máximos históricos

A avaliação bancária na habitação renovou máximos em novembro, com uma subida de 29 euros para os 1.449 euros por metro quadrado.

Depois de uma ligeira descida em outubro, a avaliação bancária na habitação atingiu novos máximos históricos em novembro.

De acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o valor mediano de avaliação fixou-se no mês de novembro em 1.449 euros por metro quadrado. Tendo em conta que em outubro, o valor mediano estava em 1420 euros por metro quadrado, esta é uma subida de 29 euros no espaço de um mês.

Recordando valores anteriores, em novembro de 2021, a avaliação bancária na habitação fixava-se no valor mediano de 1.272 euros por metro quadrado. Ou seja, no espaço de 12 meses, houve um aumento de 177 euros por metro quadrado.

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Centro e Algarve registam os maiores aumentos da avaliação bancária na habitação

A zona Centro de Portugal registou o maior aumento na avaliação bancária face ao mês anterior (2,3%). No entanto, registou-se apenas uma descida do valor mediano em todo o país, sendo esta na Região Autónoma dos Açores (-0,6%).

Já se a análise se debruçar sobre o período homólogo - o mesmo mês de avaliação do ano anterior - o valor mediano das avaliações aumentou 13,9%. Mas a variação mais significativa registou-se no Algarve, com uma subida de 17,6%. Quanto à variação menos expressiva, esta mantem-se no Norte do país, com 11,7%.

Valor da avaliação bancária nos apartamentos aumentou 14,9% num ano

Olhando para os dados de novembro de 2022, o valor mediano da avaliação bancária dos apartamentos foi de 1.610 euros por metro quadrado. Este valor representa um aumento de 14,9% face ao período homólogo (1.401 euros /m2 em novembro de 2021).

No que diz respeito aos valores mais elevados por zona do país, o destaque vai para o Algarve (1.993 euros/m2) e para a Área Metropolitana de Lisboa (1.917 euros/m2). Quanto ao valor mais baixo, este registou-se no Alentejo, sendo a avaliação bancária nos apartamentos de 1.041 euros/m2.

O crescimento homólogo mais expressivo registou-se na Região Autónoma dos Açores (21,6%). Já o menor foi na região Norte do país com 12,5%.

Considerando a evolução face ao mês anterior, houve um aumento geral no país de 1,8%. O aumento mais expressivo foi na Região Autónoma da Madeira (3,7%) e o menor no Alentejo (0,8%).

Quanto às diferentes tipologias de apartamentos, a avaliação bancária dos T2 fixou-se em 1.620 euros por metro quadrado, o que representa uma subida de 21 euros. Nos apartamentos T3, a avaliação bancária aumentou 22 euros fixando-se em 1.422 euros por metro quadrado.

Importa realçar que estas duas tipologias representam 77,7% das avaliações em análise deste período, na avaliação bancária dos apartamentos.

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Avaliação sobe nas moradias, mas desce em Lisboa

A avaliação bancária das moradias subiu pelo terceiro mês consecutivo. Em outubro, o valor mediano da avaliação bancária nas moradias fixava-se em 1.142 euros por metro quadrado. Já em novembro, este valor aumentou 6 euros, fixando-se assim nos 1.148 euros por metro quadrado.

Em termos homólogos, o valor mediano da avaliação bancária nas moradias subiu 11,3%. Quanto aos valores mais expressivos, estes verificam-se no Algarve, com o metro quadrado avaliado em 2.102 euros/m2 e na Área Metropolitana de Lisboa em 1.996 euros/m2.

Quanto aos valores mais baixos, destacam-se o Centro e o Alentejo com 945 euros/m2 e 950 euros/m2, respetivamente.

O Algarve e a Região Autónoma da Madeira têm o maior crescimento face ao mesmo mês do ano anterior. Ambas as regiões tiveram um aumento de 19,6% face a novembro de 2021. Em relação ao aumento menos expressivo, este ocorreu no Centro (10,5%).

Na comparação face ao mês anterior, a avaliação bancária das moradias aumentou 0,5%. Ao contrário do que se podia esperar, a descida mais acentuada foi na Área Metropolitana de Lisboa (-0,6%). Já a maior subida registou-se na Região Autónoma da Madeira (3,2%).

Nos T2 houve uma descida de 31 euros (passando de 1.107 euros por metro quadrado para 1.076 euros por metro quadrado). Quanto aos T3 a descida foi de 6 euros, fixando-se em 1.106 euros/m2. Nas moradias T4, a valorização volta a ser mais significativa, existindo uma subida de 37 euros, que elevou a avaliação bancária para 1.275 euros/m2.

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