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3 incentivos para renegociar o spread do seu crédito habitação

Gostaria de baixar as suas prestações com créditos e poupar algum dinheiro todos os meses? Com a renegociação do crédito habitação é possível.

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3 incentivos para renegociar o spread do seu crédito habitação

Gostaria de baixar as suas prestações com créditos e poupar algum dinheiro todos os meses? Com a renegociação do crédito habitação é possível.

Se o seu objetivo é poupar dinheiro ao final do mês, saiba que pode baixar os seus custos mensais se renegociar o spread do seu crédito habitação. Com este artigo fique descubra quais os 3 incentivos para o fazer.

Leia ainda: Tem spread superior a 1,5%? Saiba porque está a perder muito dinheiro!

1. É fácil

Se tiver um spread alto (superior a 0,6 pontos percentuais) e uma condição profissional estável é muito fácil renegociar o spread.

Comece por ir falar diretamente com o seu gestor de conta e diga-lhe que as suas condições não são competitivas e que com a crise que está instalada precisa que o banco lhe reduza o spread. Se ele não ceder, faça o pedido por escrito. Em último caso, ameace que vai trocar de banco: é quase certo que terá algum resultado.

Lembre-se, nos dias de hoje 0,35-0,4 de spread é o normal. Por isso aponte bem para baixo: 0,25.

Leia ainda: Crédito Habitação: como convencer os bancos a dar um spread baixo

2. É (vai ser) de borla

Alguns bancos cobravam um valor (não tão pequeno quanto isso) pela renegociação do crédito (ou mesmo só do spread), o que anulava grande parte das vantagens de renegociar o spread. Felizmente foi aprovado um Decreto-Lei que proíbe os bancos de cobrarem comissões na renegociação dos créditos. Além disso, qualquer renegociação deixa de poder depender de exigências adicionais (como contratação de outros produtos bancários).

3. Pode poupar muito dinheiro

Este é o principal incentivo: poupar dinheiro. Quando reduz o spread, reduz o custo do crédito e reduz a respectiva prestação mensal. Podem ser umas poucas dezenas todos os meses, mas serão algumas centenas todos os anos e vários milhares no total do empréstimo.

A título de exemplo, num crédito de €150 000, a 30 anos, uma redução de 0,3 pontos percentuais pode originar poupanças anuais superiores a €300 e mais de €10 000 no total do empréstimo. Nada mau, hein?

4. (Bónus) Fica menos sensível à subida das taxas

Como a sua taxa global é mais baixa, fica menos sensível a futuras subidas da taxa de juro de referência (Euribor) - digamos que ganha uma almofada. Ou seja, se as taxas subirem o valor absoluto adicional que vai pagar é menor.

Se não está a conseguir renegociar o seu spread, pode pensar também na hipótese de transferência do seu crédito habitação para outro banco.

A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.

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160 comentários em “3 incentivos para renegociar o spread do seu crédito habitação
  1. @Nuno Ferreira,
    Porquê dúvidas em relação ao BBVA? Não conhece a instituição? Alguma razão específica?! Se procurar informação pode facilmente verificar que é um dos maiores bancos do mundo e dos mais sólidos também! Já andei pela internet no site do banco e pode ver por si aquilo que lhe estou a dizer.
    Com as condições que fala parece-me uma proposta bastante interessante.
    Cumprimentos,

  2. @Bruno Gouveia,
    Não sei se tem andado atento à publicidade mas o BBVA está a fazer uma campanha muito interessante denominada “Adaptamo-nos”! Sugeria-lhe que fizesse uma simulação ou fosse a uma agência aconselhar-se e informar-se.
    Depois diga como correu!
    Cumprimentos,

  3. Fui hoje ao BBVA e realmente oferecem condições únicas para crédito habitação. Para além de proporem um spread de 0.6% (por causa de acordo com sindicato de professores) sobre um empréstimo de 145.000€ a 40 anos com taxa Euribor a 6 meses (casa avaliada em 162.000€), ainda depositam 200€ mensalmente na conta durante o primeiro ano. Claro que exigem cartão de crédito, PPR, domiciliação de ordenado, etc…
    Estou bastante inclinado para o BBVA, mas sinto que estou um pouco de “pé atrás” em relação a este banco. Dúvidas, dúvidas…

  4. Bom dia Sr. Francisco Mesquita, obrigado pela sua resposta.
    A formação que estou a tirar é um Mestrado, na àrea profissional em que laboro (HST). Continua a aplicar-se a explicação que me deu?
    Muito obrigado e um bem haja a quem compartilha conhecimentos.

  5. @Nuno Ferreira
    Ia exactamente propor-lhe e aconselhá-lo a fazer a simulação no BBVA pois este concede, dentro de determinadas condições, financiamento a 100%. Por outro lado, de acordo com determinada vinculação conseguirá obter condições interessantes ao nível do spread.
    Espero ter ajudado!!!

  6. @Durão
    Acabei por não conseguir ir aos bancos mas todos os bancos (à excepção do BPI e da CGD) foram bem claros que não emprestam mais que 80% do valor da avaliação.
    Não me lembrei de fazer a simulação no BBVA.
    Obrigado.

  7. Boa tarde Sr. virgílio.
    Se é formação profissional, não entra nas despesas de educação, mas sim no código 411 Quotizações para ordens profissionais e despesas de formação profissional (n.º 4 do art. 25.º do Código do IRS)
    Cumprimentos.

  8. Bom dia,
    Fico bastante satisfeito por ter descoberto este blog que veio esclarecer a algumas dúvidas num dos momentos mais importantes e confusos da minha vida.
    Encontro-me neste momento a fazer simulações nos bancos para crédito habitação. Encontrei um apartamento que gosto bastante e que custa 155.000€. Em conversa com o construtor, consegui baixar o preço para 147.000€, mas segundo a última avaliação do apartamento feitas por outras pessoas interessadas, este não vale mais do que 162.000€. Claro que com estes valores vai ser muito difícil conseguir o empréstimo, pois a maior parte dos bancos não permite mais que 80% de financiamento. O Banif recusou-se a fazer simulação por não ter comigo os dados de IRS, o BES disse logo que não iria ter sorte com eles, o Santander Totta ofereceu excelentes condições e é tudo um mar de rosas mas tenho que subscrever todos os serviços deles, o Barclays não obriga a subscrição de serviços mas só “empresta” o dinheiro se a casa for avaliada em mais de 175.000€, o BPI é o que facilita mais mas acabo por pagar mais de juros. A única instituição bancária que me permite pedir um pouco mais é a CGD, mas apenas por já ser cliente deles há mais de 15 anos, por ter cartão de crédito e débito deles e pelo facto do meu ordenado ser depositado lá. O spread indicado por eles é de 1,3%. De referir que o empréstimo é a 40 anos e com taxa Euribor a 6 meses.
    Mas o construtor disse-me também que a CGD foi o banco que avaliou a casa por um preço abaixo do valor pedido, o que não facilita em nada o pedido de crédito. Dilemas.
    Hoje, irei visitar novamente o Santander, o BPI e a CGD a fim de tentar negociar o spread deles e conseguir prestações mais em conta.
    Cumprimentos e continuação de um excelente trabalho.

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