Carreira e Negócios

Precisa de criar um site para o seu negócio? Siga estes seis passos

Perceba a importância de ter a sua marca presente no universo digital e como pode criar um site mesmo sem ser programador.

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Precisa de criar um site para o seu negócio? Siga estes seis passos

Perceba a importância de ter a sua marca presente no universo digital e como pode criar um site mesmo sem ser programador.

Seguir seis passos para criar um site é tudo o que precisa de fazer para assegurar a presença da sua empresa no universo digital. Atualmente, ter um site é fundamental para qualquer marca que pretenda crescer e alcançar maior visibilidade. Benefícios que se estendem também a marcas pessoais, freelancers e empreendedores que trabalham por conta própria.

Por outro lado, ainda que as redes sociais possam ser excelentes para gerar interação e divulgar produtos e serviços, aquilo que publica nunca é verdadeiramente seu. E, se tiver um problema inesperado, como uma conta bloqueada por má utilização de hashtags ou censura da própria rede social, pode sofrer um grande prejuízo.

Para acautelar que não fica à mercê dessa propriedade alheia, os especialistas sugerem que garanta a total propriedade da sua presença online e dos seus conteúdos, construindo a sua própria página no meio digital.

Assim sendo, saiba que para construir um site não precisa de ser programador. Hoje em dia, existem várias soluções que permitem a qualquer pessoa, com algumas competências ao nível de tecnologia, criar um site com a informação essencial para marcar a sua presença online. Assegurando até que é intuitivo e de fácil navegação.

Logo, deve ter em conta alguns aspetos importantes, nomeadamente:

  • objetivos do seu site: dar visibilidade à marca, ter uma loja para comércio eletrónico (ou até conjugar ambas), ser um site estático que não precisa de atualizações frequentes, ou um site dinâmico que estimule a interação;
  • conhecimentos que tem ao nível de tecnologia;
  • investimento financeiro que está disposto a fazer para criar o site;
  • tempo que pode dedicar a este processo.

Ter um site credibiliza a sua marca permitindo mostrar a sua visão e exibir todos os seus produtos e/ou serviços. Mas, também possibilita que as pessoas o encontrem através de pesquisas nos motores de busca.

É também o principal canal de uma boa estratégia de marketing digital, em conjunto com um blogue e com redes sociais, permitindo, assim, atrair pessoas interessadas, estabelecer relações de confiança e transformá-las em clientes.

Assim, se quer melhorar a presença da sua marca online, siga estes 6 passos para criar um site.

Passo 1: Registar o domínio

O domínio é o nome que vai dar ao seu site, a sua identidade e que corresponde ao endereço ou URL. Na escolha desse nome deve considerar três aspetos fundamentais:

  1. Um nome que seja curto, apelativo e fácil de memorizar: seja criativo e pense num nome que seja simples, fácil de pronunciar e escrever, que seja duradouro e esteja associado à sua marca ou ao seu nicho de mercado;
  2. A extensão pretendida para o domínio: existem muitas extensões disponíveis, sendo algumas das mais populares a .com, .pt e .net. Pode também optar por extensões mais específicas como .edu, .me, .fashion ou .photography, personalizando a sua presença online;
  3. A disponibilidade do domínio: pode consultar a disponibilidade de domínios no fornecedor onde vai adquirir o alojamento (o passo seguinte) ou diretamente na entidade que gere os domínios em Portugal: .PT .

Opte por comprar um domínio personalizado para a sua marca (asuamarca.pt) em vez de utilizar o domínio disponibilizado de forma gratuita pelas plataformas de alojamento (asuamarca.wix.com ou asuamarca.wordpress.com). Dessa forma, vai estar a transferir a autoridade do seu site para as mesmas.

Além disso, ter um domínio personalizado confere uma aparência profissional ao seu negócio, gerando credibilidade e confiança na marca.

Os preços de subscrição são anuais e acabam por ser valores muito reduzidos face ao acréscimo que vão trazer à sua marca.

Se o domínio que pretende já estiver registado, tem duas opções:

  • contactar o proprietário e fazer uma oferta para comprar o domínio;
  • considerar um nome alternativo que esteja disponível.
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Passo 2: Contratar um serviço de alojamento

O alojamento, ou hospedagem, é o espaço virtual onde o seu site vai ficar armazenado. A escolha do serviço de alojamento deve ter em consideração vários aspetos:

  • Performance dos servidores: é fundamental o servidor onde tem o seu site alojado ter um bom desempenho para assegurar velocidade. Ou seja, um rápido carregamento das páginas do site, garantindo uma boa experiência para o utilizador. Também é importante considerar servidores que, ao terem dificuldades técnicas, tenham capacidade para ser repostos rapidamente, causando o mínimo de impacto no seu site. Outra característica que deve considerar é a segurança da informação, ou seja, as garantias que o fornecedor entrega ao nível de cópias de segurança dos seus dados.
  • Suporte ao cliente: a localização do servidor e o idioma do fornecedor de alojamento podem ser decisivos na escolha. Até porque, caso tenha dúvidas na implementação do site, convém garantir que consegue esclarecê-las junto do serviço de apoio ao cliente. E, para tal, deve dominar o seu idioma. Um bom serviço de apoio que garanta disponibilidade 24/7 é um dos fatores essenciais a considerar.
  • Domínio: verifique se o alojamento tem alguma oferta ao nível de domínio, quais os valores após o primeiro ano e se permite alojar domínios extra, o que pode ser vantajoso se tiver mais projetos;
  • Espaço disponível: se tiver um site com pouca informação, bastará assegurar uma quantidade mínima de espaço no alojamento, contudo, se tiver muitas imagens e vídeos para fazer upload verifique quais as opções disponíveis no alojamento e considere começar com um plano mais básico e fazer upgrade mais tarde;
  • Contas de e-mail: considere o número de contas de e-mail que vai necessitar ter associadas ao seu domínio e quantas são permitidas no plano de alojamento.

Para analisar estes aspetos, pesquise na internet testes comparativos entre serviços de alojamento e analise qual será a melhor opção para as suas necessidades. Ao nível de fornecedores portugueses existe, por exemplo, a WebHs e a Amen.pt, enquanto no estrangeiro, um dos fornecedores de alojamento mais populares é o Siteground.

Passo 3: Escolher o construtor de sites

Já tem o nome e o espaço onde vai alojar o seu site. É o momento de escolher qual a plataforma em que o vai construir, tendo em conta as suas necessidades.

Se tiver poucos conhecimentos de tecnologia e/ou estiver na fase inicial de um projeto em que pretende ter um espaço simples para apresentar a marca, descrição de produtos, serviços e possibilitar o contacto com o cliente, pode optar por uma plataforma como o Wix, por exemplo, que dispõe de alojamento gratuito e um backoffice muito intuitivo para construir e gerir o seu site.

Esta plataforma dispõe de várias opções pagas para fazer evoluir o site consoante as suas necessidades.

Outra opção, para quem pretende algo simples e gratuito é o Google Sites que permite construir uma página com toda a informação necessária ao seu negócio.

Cao tenha mais alguns conhecimentos de tecnologia, ou até se for um autodidata que queira dedicar-se a novas aprendizagens, pondere investir algum tempo na construção do site em WordPress.org, um dos construtores de sites mais utilizados na internet.

Atenção, não confunda com o WordPress.com que é uma plataforma gratuita bem mais limitada ao nível de funcionalidades e muitas vezes apresentando publicidade ou banners, que não pode controlar.

Para instalar o WordPress.org necessita previamente de ter instalado o cPanel, uma plataforma que funciona como painel de controlo onde é possível configurar e gerir os sites em WordPress.

A grande vantagem do WordPress.org é que tem total liberdade para personalizar o seu site, tendo acesso a inúmeras ferramentas, temas e plugins de forma gratuita.

Por outro lado, significa também que assume a responsabilidade pela manutenção do espaço, ou seja, atualizações, cópias de segurança, etc., o que pode representar uma dificuldade.

Indicamos ainda outras opções de construtores de sites que podem ir ao encontro das suas necessidades:

About.me: este é um construtor ligeiramente diferente uma vez que apenas disponibiliza sites de página única, com alguma limitação ao nível de temas e apenas em inglês. Ainda assim, apresenta um design atrativo e elegante, e pode ser interessante para profissionais que procuram ter um cartão de visita digital, com as informações mais importantes acerca das suas marcas pessoais (não necessita de alojamento);

Shopify: esta é uma opção recomendada para sites de comércio eletrónico, disponibilizando todas as funcionalidades necessárias à criação e gestão de uma loja online;

Webnode: uma plataforma algo semelhante ao Wix, permitindo criar sites pessoais e profissionais, personalizar o domínio, criar uma loja online, usufruir de vários temas gratuitos, disponibilizando um Plano Grátis e um Plano Premium.

Leia ainda: Criar uma loja online: usar uma plataforma ou contratar um web designer?

programador trabalha em software

Passo 4: Definir objetivos e estruturar o seu site

Nesta fase, importa definir concretamente o objetivo do seu site: dar visibilidade à marca, captar novos clientes, aumentar as vendas, entre outros.

Em função do(s) objetivo(s), deve definir a informação que precisa de constar no site:

  • Visão e missão da sua marca;
  • Quem está por trás do negócio;
  • Produtos e serviços;
  • Vendas online;
  • Reforçar a autoridade da marca através de provas sociais, como testemunhos de clientes e cases de sucesso;
  • Ter landing pages para captar nova audiência ou promover ofertas;
  • Ajudar as pessoas a encontrar a localização física do negócio;
  • Canal de contacto para os visitantes;
  • Etc.

Tudo isto vai ajudá-lo a criar um esquema de como pretende ter a informação organizada em páginas e subpáginas, o que facilitará depois a efetiva construção do site.

Considere ainda o seguinte:

  • Pretende ter a informação apenas numa página corrida ou vai precisar de ter várias páginas?
  • Qual é a informação que precisa de destacar em cada uma dessas páginas? (história do negócio, apresentação da equipa/marca, apresentação dos produtos/serviços, contactos, …)
  • Quer ter um blogue para criar conteúdo com regularidade?
  • Vai ter um menu simples, apenas com opção principal, ou vai ter subpáginas dentro de cada menu?
  • Precisa de ter a localização física do seu negócio, com ligação ao Google Maps?
  • Pense ao nível da experiência do utilizador: quem entra no seu site, o que vai ver primeiro? E depois para onde vai navegar? Assegure que induz o seu cliente a ir aos locais certos logo numa primeira visita para poder captar a sua atenção e interesse.

Com toda esta informação já consegue estruturar todas as páginas e secções do seu site, avançando para o passo seguinte: escolher o tema que vai utilizar no seu site.

Passo 5: Escolher um tema atrativo

O tema, ou template, é um modelo de site que pode personalizar ao seu gosto, mediante as opções disponíveis, dispensando a criação de raiz de toda a estrutura.

Existem muitas opções de temas disponíveis a título gratuito nas plataformas mencionadas e que, na maioria das vezes, disponibilizam uma opção paga caso necessite de adicionar funcionalidades extra.

Para a escolha do tema que vai utilizar, considere os objetivos e as necessidades já definidas, a estrutura que já desenhou e o layout mais apropriado: um site institucional, dinâmico, com uma única página única, um blogue ou um site de e-commerce, são alguns exemplos.

Para além de assegurar que o tema é atrativo, intuitivo e de fácil navegação, uma característica importante que deve considerar na sua escolha é a responsividade.

Escolher um tema responsivo significa que consegue adaptar-se à dimensão do dispositivo em que o site está a ser visto, quer seja um computador, um tablet ou um dispositivo móvel e qualquer que seja o tamanho do ecrã.

Outro aspeto importante que deve definir tem a ver com as cores e a tipografia que vai utilizar no seu site.

Se já tiver a identidade visual da sua marca criada, e o respetivo "Manual de Normas", terá aqui a orientação necessária para poder personalizar o seu site com as cores e tipos de letra mais adequados.

Caso contrário, procure definir estes dois aspetos antes de criar o site para depois ser mais fácil de aplicar na personalização e garantir que tem um design atrativo.

Também muito importante neste passo é escrever o conteúdo que pretende ter no site.

Um copy apelativo, autêntico e que vá ao encontro das necessidades do seu cliente ideal, é fundamental para o sucesso do seu site.

Passo 6: Como fazer o seu site crescer

Agora, criado o site, é importante que tire o máximo de partido desta montra de apresentação dos seus produtos ou serviços:

  • Faça um uso correto de palavras-chave para que os motores de busca possam direcionar tráfego para o seu site;
  • Pondere a criação de um blogue onde possa entregar conteúdo relevante para o seu cliente e captar mais atenção e interesse na sua oferta;
  • Crie uma newsletter e comece a captar os contactos dos seus visitantes, criando uma relação mais próxima com os verdadeiros interessados na sua oferta;
  • Divulgue o seu site nas redes sociais para que os seus seguidores possam conhecê-lo melhor, assim como a sua marca e a sua oferta;
  • Analise o desempenho do seu site através das estatísticas de tráfego que existem nas próprias plataformas ou das métricas geradas pelo Google Analytics, de forma a conhecer melhor os seus visitantes, o desempenho dos conteúdos criados, as páginas mais visitadas, e poder fazer ajustes que vão ao encontro das necessidades dos seus clientes.

Mesmo que numa primeira fase o site não fique perfeito, ou exatamente como imaginou, lembre-se que o mais importante é assegurar que tem a sua marca presente online, disponível para ser encontrada pelos seus potenciais clientes. Com o tempo, vai poder fazer os ajustes que considerar necessários.

Leia ainda: 5 dicas para criar um plano de negócios eficaz para a sua empresa

A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.

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