Três meses, mais de 1.000 escrituras

O ano arrancou com desafios. Antecipo que assim continuará a ser. O Doutor Finanças estará presente para ajudar quem nos procura.

Entrámos em 2023 com a consciência de que este é um ano desafiante. O custo de vida aumentou de forma significativa, as prestações do crédito habitação dispararam. Um contexto que realça a importância do papel do Doutor Finanças na sociedade portuguesa.

Com a missão bem traçada – ajudar as pessoas a tomarem melhores decisões financeiras – encarámos 2023 com energia redobrada. E os resultados estão à vista.

Mais de 1.000 escrituras num trimestre

Especialistas em finanças pessoais, os doutores arregaçaram as mangas e desdobraram-se em esforços para encontrarem as melhores soluções financeiras para os nossos clientes. Ao longo do primeiro trimestre do ano, fizemos 1.120 escrituras. Um marco nunca antes alcançado.

Nestes primeiros meses do ano, pudemos observar um crescimento significativo dos processos de transferência de crédito, que se explica pelo agravamento da Euribor e pela facilitação deste processo, com o fim da exigibilidade de pagamento da comissão de amortização antecipada nos contratos com taxa variável até ao final do ano.

Se, há um ano, a maioria das pessoas procuravam-nos para os ajudarmos a comprar casa, este ano, a maioria dos nossos clientes procuram-nos para melhorarem as suas condições de financiamento. Assim, 66% das escrituras realizadas foram relativas a transferências de Crédito Habitação. 

É, apesar de tudo, um sinal positivo, de que as pessoas estão a conseguir condições mais vantajosas para os seus empréstimos e, com isso, a aliviar o orçamento familiar. O nosso papel tem sido esse: ajudá-las a encontrar as melhores ofertas do mercado, agilizar todo o processo, e contribuir para uma poupança que é, em muitos casos, de centenas de euros por mês.

Leia ainda: A Experiência do Cliente

LTV abaixo dos 80%

Ao mesmo tempo, é de destacar que a esmagadora maioria (82%) dos processos que temos em mãos têm um LTV (Loan-to-value) inferior a 80%, um dado muito relevante. Este indicador significa que as pessoas estão a pedir financiamentos que correspondem a menos de 80% do valor dos seus imóveis.

Este número é muito relevante quer para as pessoas, quer para os bancos. O risco associado a uma operação com um LTV menor é mais reduzido, o que permite que os clientes tenham acesso a condições de financiamento mais vantajosas. Recordo que os bancos podem emprestar até 90% do valor dos imóveis.

Leia ainda: Bancos baixam spread do crédito habitação. Já há ofertas de 0,75%

Taxas de esforço inferiores a 35%

Outro dado a salientar, e que assume contornos mais relevantes devido ao atual momento, é a taxa de esforço dos nossos clientes. Nos últimos meses, muito se tem falado sobre as dificuldades das famílias de enfrentarem este período de subida de juros.

A realidade com que temos sido confrontados dá-nos algum alento. Apesar da recente subida de juros, a grande maioria (80%) dos clientes do Doutor Finanças têm uma taxa de esforço inferior a 35%, um nível que implica baixo risco de incumprimento.

Claro que sabemos que há casos mais complicados, que há famílias que enfrentam maiores dificuldades. Mas os dados que conseguimos apurar, tendo em consideração o universo de clientes, corroboram os dados do Banco de Portugal sobre o incumprimento, que está no nível mais baixo de sempre.

Os últimos dados do Banco de Portugal revelam que apenas 0,3% do total do crédito habitação concedido está qualificado como em incumprimento. Em termos de volume, estamos a falar de 295,8 milhões de euros, o valor mais baixo desde que há dados.

Este é um indicador muito importante, que nos traz alguma tranquilidade e sugere que o fantasma do incumprimento no crédito habitação está longe. Ainda assim, é preciso mantermo-nos alerta e antecipar cenários, de forma a evitarmos problemas financeiros.

Os primeiros meses do ano foram desafiantes. No Doutor Finanças, cada especialista vestiu a sua bata para ajudar a proporcionar um maior bem-estar financeiro aos nossos clientes. Os próximos meses adivinham-se igualmente desafiantes. Sendo certo que cá estaremos para ajudar todos aqueles que nos procurarem.

Cláudio Santos, iniciou carreira no setor da banca em 1992 no Loyds Bank, terminando em 2012 no Deutsche Bank após passar por Banco Fomento Exterior e Banco BPI. Após uma experiência internacional de 3 anos como Diretor Comercial, ingressou em 2016 no Doutor Finanças. Atualmente é Partner, Board member e Chief Commercial Officer (CCO).

A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.

Partilhe este artigo
Tem dúvidas sobre o assunto deste artigo?

No Fórum Finanças Pessoais irá encontrar uma grande comunidade que discute temas ligados à Poupança e Investimentos.
Visite o fórum e coloque a sua questão. A sua pergunta pode ajudar outras pessoas.

Ir para o Fórum Finanças Pessoais
Deixe o seu comentário

Indique o seu nome

Insira um e-mail válido

Fique a par das novidades

Receba uma seleção de artigos que escolhemos para si.

Ative as notificações do browser para receber a seleção de artigos que escolhemos para si.

Ative as notificações do browser
Obrigado pela subscrição

Queremos ajudá-lo a gerir melhor a saúde da sua carteira.

Não fique de fora

Esta seleção de artigos vai ajudá-lo a gerir melhor a sua saúde financeira.