Bem-estar

Solidariedade: Como ajudar a responder ao impacto da pandemia?

A pandemia tem afetado muitas famílias. Os pedidos de ajuda têm aumentado. A solidariedade pode ser parte da solução.

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Solidariedade: Como ajudar a responder ao impacto da pandemia?

A pandemia tem afetado muitas famílias. Os pedidos de ajuda têm aumentado. A solidariedade pode ser parte da solução.

São nos momentos de rutura e de limite da fragilidade humana que as ações solidárias podem surgir como mecanismo de minimizar danos. O período de pandemia, pelo qual estamos a atravessar, tem feito milhares de vítimas e provocado um impacto global enorme, quer a nível social, quer a nível económico.

Os governos de todo o mundo vêem-se pressionados a tomar medidas para proteger a população destes efeitos. No entanto, essas medidas podem ser insuficientes ou não chegar atempadamente a quem mais necessite. Nesse sentido, todas as iniciativas de solidariedade são bem-vindas!

Neste artigo vamos abordar alguns problemas sociais e económicos que a pandemia acentuou e enumerar algumas medidas que podem minimizar o impacto causado por esta pandemia.

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As necessidades económico-sociais não são novas. Contudo, a pandemia elevou o número de pessoas em situação debilitada e, consequentemente os pedidos de ajuda.

As pessoas com maior vulnerabilidade social são, como habitual, os idosos e os pobres. Sendo que o contexto económico aumentou o número de pessoas sem trabalho, com reduções significativas de rendimento ou mesmo sem qualquer tipo de rendimentos.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) já alertou que o mundo está a caminhar para uma recessão mais grave do que a provocada pela crise financeira global de 2008. Sendo urgente uma ação coordenada e decisiva.

Mas os problemas provocados pela pandemia não são apenas financeiros. Os efeitos da pandemia, do confinamento e do isolamento, estão a provocar problemas ao nível psicológico, que não são menos preocupantes. As pessoas acabam por ficar angustiadas e ansiosas, não só pela gravidade da doença em si, mas também pelo isolamento social, pela luta constante, ou por outras limitações que lhe estão a ser impostas.

Sem dúvida que, nesta fase de combate à pandemia, a solidariedade tornou-se uma das principais armas.

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O que pode fazer para ajudar?

Há várias coisas que poderá fazer para minimizar o impacto que a pandemia está a ter na sociedade. Ao longo do último ano temos assistido a várias formas de ajudar, que podem passar apenas por se disponibilizar a fazer compras por quem não pode/consegue sair de casa, como disponibilizar bens essenciais através de uma "despensa comunitária" colocada na rua, por exemplo, onde se incentiva a que quem precisa recorra ao que lá é deixado, e que quem pode deixe lá bens alimentares e de higiene.

Mas há muitas coisas que podem ser feitas de forma a ajudar o próximo. E se quer ajudar, mas nem sempre tem disponibilidade de horários, por exemplo, não desista. A solidariedade pode ser "distribuída" de várias formas.

Doar bens

Para ajudar a comunidade onde vive, uma das formas pode ser questionar a junta de freguesia, ou a Câmara Municipal, sobre carências já identificadas, sejam elas alimentares ou de outro género. Muitas Câmaras têm contactos públicos de fácil acesso. Pode ligar ou enviar um e-mail. Algo simples, mas cujo resultado pode melhorar a vida de alguém. Quem diz a Câmara, diz uma associação que faça trabalho solidário.

Faça uma seleção de roupa que já não usa (ou que pode dispensar) e entregue-a numa associação ou na junta de freguesia. Antes de ir entregar pergunte se estão a receber e se pode ir entregar. Pode até questionar se há necessidades específicas. Imagine que tem muitas camisolas para dar, mas as necessidades identificadas (por aquela associação/junta de freguesia) são de calças e sapatos. Se questionar primeiro será mais fácil entregar os itens mais prementes, não frustrar expectativas e ajudar efetivamente.

Comprar local

Uma outra forma de ajudar é fazer compras localmente, nas lojas e mercearias das redondezas. Muitos negócios estão a ser afetados pela redução de consumo e pelas alterações nos hábitos de consumo. Muitas pessoas passaram a optar por fazer as suas compras on-line e muitos estabelecimentos locais não têm a estrutura montada de forma a conseguir competir neste ambiente.

Fazer voluntariado

Se tem disponibilidade de tempo e consegue ajudar de uma forma mais regular, procure associações e outro tipo de entidades que estejam a prestar auxílio aos mais necessitados. Há várias instituições que precisam de ajuda para conseguirem responder ao aumento de pedidos que lhe chegam. Avalie de forma pode também ajudar. Pode consultar a Bolsa do Voluntariado, onde encontrará vários pedidos.

Além destas opções, tem ainda a possibilidade de fazer donativos. Pode escolher uma instituição de solidariedade e dar um contributo monetário.

Nesta fase que atravessamos de incerteza e risco, todos precisamos de suporte, mas também é igualmente verdade que podemos, passo a passo, amenizar o sofrimento e a incerteza, de forma rápida e menos danosa, se nos ajudarmos mutuamente.

Perante este contexto, cada um de nós pode ser parte da solução.

A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.

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