Empresas

O propósito como fator de sucesso nas empresas

Como as ferramentas e os exercícios trabalhados no PAE ajudam os participantes do programa na definição do Propósito e da estratégia das suas empresas

“Que se lixem os números!

Nós éramos muitos mais [do que os “Confederados”, na guerra da secessão americana]... Mas sabes o que nos levou 4 anos e que deveríamos ter feito em apenas alguns meses?...

Vontade e Propósito!  Porque quando se tem essas duas coisas, os números não valem nada.”

Estas são “falas” do filme “Jane got a gun”. É desta forma que Dan (Joel Edgerton) explica a Jane (Natalie Portman) que podem vencer um grupo de malfeitores, apesar de serem apenas dois.

... E Dan conclui: “Quando um homem perde o seu propósito, é como se morresse.”

Pensando na atualidade, foi certamente a “Vontade e Propósito” que levou os ucranianos a repelir o exército russo dos arredores de Kiev, numa altura em que ainda era insipiente a ajuda externa...

É também assim com as empresas!

A força que impulsiona a atividade das empresas; a “cola” que reúne e motiva (ou não) as pessoas que se reúnem numa empresa, é o seu Propósito, é a sua “razão de ser”.

Há alguns anos introduzi o “Golden Circle” / “Começa com o porquê” do Simon Sinek, nas equipas que liderava. A partir do Propósito da empresa, trabalhámos sobre qual seria o “Porquê” da atividade de cada equipa / departamento. 

Este foi um processo muito interessante e genuinamente participado pelos colaboradores, e que os conduziu (pelo menos a alguns), a uma melhor percepção do valor que o seu departamento, e que as suas próprias funções tinham no todo da empresa.

No fim de uma destas sessões, houve um que concluiu: “A partir de agora saberemos sempre o que fazer. Na dúvida, seguimos o nosso “porquê”.” Um outro, em outra equipa (e outra sessão), disse algo como: “Devíamos ter feito este exercício na semana passada, pois a minha filha perguntou-me o que eu fazia e eu respondi-lhe que atendia telefonemas e enviava emails, agora a minha explicação seria outra...”

É realmente fundamental e mobilizador dar um sentido de propósito às organizações, e dentro destas às equipas e às pessoas.

A forma como cada um de nós percepciona o que faz, determina o grau de empenho que dedica ao que faz, e a forma, mais ou menos coordenada, como executa as suas atividades no seio da organização.

No primeiro módulo do Programa em Administração de Empresas (PAE) da Universidade Europeia, falamos da importância de definir o propósito da empresa, de uma forma que seja facilmente entendível e apropriada por todos os colaboradores. Uma forma que os oriente e motive nas suas atividades, das mais simples às mais exigentes. Mas também que seja reconhecida e valorizada pelos clientes, fornecedores, investidores e demais participantes da empresa.

Neste enquadramento, no PAE falamos da definição estratégica, dos conceitos teóricos e de como evoluíram até às perspetivas mais atuais. Mas, mais relevante, trabalhamos ferramentas práticas, e fazemos exercícios concretos, que apoiarão os participantes do programa na definição do Propósito e da estratégia das suas empresas.

Não pretendemos construir a estratégia através da produção de um documento pomposo para encadernar e colocar na estante. Defendemos que o propósito e a estratégia seja algo conhecido por todos na empresa. E mais importante, o Propósito deve ser vivido por todos e visível nos processos, nas ações e atitudes dos colaboradores da empresa, junto de clientes, fornecedores, sociedade, etc.

Trabalhamos em conjunto, sobre ferramentas que nos permitem chegar à “Proposta de valor única” das empresas. Ou seja, o que nos identifica enquanto empresa e nos distingue de todas as outras. Definiremos a forma como podemos comunicar clara e concisamente, o beneficio distinto que a empresa entrega aos clientes.

A partir do propósito e da proposta de valor, repensamos o modelo de negócio da empresa num todo harmonioso e coerente.

E este é apenas o primeiro passo do PAE, num caminho composto por 7 módulos de um dia, com uma periodicidade quinzenal. São 5 horas de apresentação dos conceitos e 3 horas de trabalho prático dedicado à resolução prática de problemas concretos das empresas. Tudo com o objetivo de transmitir, de forma prática e intuitivaos mais modernos e úteis conceitos de gestão aos líderes, gestores executivos, sócios e acionistas das empresas portuguesas; capacitando-os para que possam conduzir e fazer crescer as suas empresas com sucesso, num ambiente de maior e crescente complexidade e competitividade.”

Durante as próximas semanas, os docentes do PAE vão publicar um artigo por cada módulo. O objetivo é darmos a conhecer a nossa perspectiva sobre a gestão e o que entendemos que as nossas empresas precisam para poder crescer sólida e sustentavelmente.

O Doutor Finanças Empresas e a PHC Software lançaram a II edição do concurso para atribuição de uma bolsa de formação em administração de empresas. Consulte o Regulamento do Concurso para atribuição da bolsa.

Licenciado em Economia pela Universidade Católica Portuguesa de Lisboa e Pós Graduado em “Strategic Finance” pelo IMD - Institute for Management Development, Lausanne. Tem o Executive MBA e é Mestre em Gestão, ambos pela ISCTE Business School, Lisboa. Foi Técnico de Marketing Estratégico no Banco Espírito Santo; Assessor Financeiro no Grupo Auto Industrial; Diretor Financeiro do grupo Banif Mais SGPS (antes Tecnicrédito SGPS) onde se inclui o Banco Banif Mais (antes Banco Mais e Tecnicrédito FAC). Foi Diretor Financeiro Jurídico e de Risco, Diretor Comercial Auto e membro do Comité de Direção da Cofidis Portugal e Administrador do Banco Cofidis, SA., até à sua fusão na Cofidis Portugal. Consultor de empresas, investidor e mentor de projetos de empreendedorismo, professor e Diretor de programas universitários, formador e investigador. É coordenador na área de Gestão da Universidade Europeia. Publicou o livro sobre recuperação de empresas: “Como recuperar empresas em dificuldades – Turnaround em Portugal”, 1.ª edição em novembro 2010, 2.ª em dezembro 2014.

A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.

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