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PPR: O que significa a rendibilidade esperada?

Pensa investir num PPR, mas tem dúvidas sobre a rendibilidade esperada que foi apresentada? Saiba o que esta significa e o que ter em conta.

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PPR: O que significa a rendibilidade esperada?

Pensa investir num PPR, mas tem dúvidas sobre a rendibilidade esperada que foi apresentada? Saiba o que esta significa e o que ter em conta.

Antes de investir num PPR, é natural que queira perceber a rendibilidade que esse produto pode proporcionar-lhe a longo prazo. Afinal, os Planos de Poupança Reforma podem ser uma estratégia de poupança e/ou de investimento. Mas se estiver mais focado no investimento, perceber a rendibilidade esperada de cada produto é essencial.

No entanto, precisa de ter consciência que quando falamos de investimentos, a rendibilidade esperada é uma previsão de resultados e não uma garantia. Fique a saber o que deve ter em consideração ao avaliar o fator rendibilidade antes de investir num PPR.

Leia ainda: Guia sobre PPR: Chega de dúvidas sobre Planos Poupança Reforma

Rendibilidade esperada de um PPR: Uma previsão que pode trazer-lhe surpresas

Quando falamos da rendibilidade esperada de um PPR, referimo-nos ao retorno potencial que um subscritor pode obter na altura do resgate, sendo esta informação prestada com base no desempenho de anos anteriores. Ou seja, é uma previsão do retorno, não existindo qualquer garantia de que a rendibilidade esperada se concretize.

É preciso ter em conta que a rendibilidade esperada de um PPR é estimada com base em diversos fatores, como as condições do mercado e o tipo de PPR em que pretende investir. Depois, a rendibilidade efetiva vai estar associada ao desempenho dos ativos, que não é controlado pelo gestor do PPR. Assim, se não acompanhar o desempenho do seu PPR, na altura do resgate, pode ter uma surpresa em relação ao retorno gerado.

Embora a rendibilidade esperada seja um bom indicador na hora de tomar uma decisão sobre o PPR em que pretende investir, tenha em conta que, por exemplo, um PPR que rendeu 4,5% nos últimos três anos, pode não conseguir manter essa rendibilidade nos cinco ou oito anos seguintes. E se fizer uma pesquisa mais aprofundada sobre o tema, certamente vai encontrar várias vezes a frase: rentabilidades passadas não garantem ganhos futuros. Tenha sempre isto em consideração antes de escolher o seu PPR.

Nenhuma entidade é obrigada a garantir o retorno anunciado de um PPR?

Não. Nenhuma entidade tem a obrigatoriedade de pagar efetivamente a rendibilidade esperada de um PPR. Um Plano Poupança Reforma é um produto financeiro. E como tal, antes de um cliente subscrever este tipo de produto precisa de ter em sua posse o máximo de informações possíveis, como o retorno potencial, composição do PPR, nível de risco, condições do resgate, etc.

Ao ter acesso à rendibilidade esperada, um futuro subscritor consegue perceber quais são as suas hipóteses de retorno financeiro, mesmo que estas não passem de previsões com base num histórico do desempenho dos últimos anos.

Leia ainda: Quanto pago para ter um PPR?

O nível de risco influencia a rendibilidade esperada de um PPR?

Por norma, sim. Quando um PPR apresenta uma rendibilidade esperada elevada, à partida, estará perante um PPR que tem um risco moderado ou elevado (nível de risco de 5 a 7). Quando o potencial de retorno é elevado, raramente está associado a um PPR com capital garantido. Logo, tem de ter em conta que, além da possibilidade de perder o seu dinheiro, o produto em que investiu não vai garantir uma rendibilidade fixa periódica.

Caso não esteja disposto a correr este nível de risco em troca de uma rendibilidade esperada mais alta, tem sempre outros PPR com um risco mais baixo. Nestes casos, o retorno potencial é menos expressivo, mas o risco a que está sujeito também.

Lembre-se que todos os investimentos devem ser feitos de acordo com o seu perfil de investidor, para não estar constantemente ansioso com o desempenho dos ativos que tem.

Leia ainda: Qual é o seu perfil de investidor?

É possível consultar a lista de PPR que existem?

Sim. Se quiser analisar todas as suas opções de investimento em termos de PPR, saiba que a ASF (Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões) e a APFIPP (Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios) dispõem de listas para consulta de todos os PPR que existem.

Contudo, esta solução pode ser um pouco complexa, uma vez que existem inúmeros PPR no mercado e pode não saber por onde começar a sua análise. Outra solução é recorrer a certos simuladores disponíveis para comparar este tipo de produto e fazer uma análise detalhada sem pressas. Nunca subscreva um PPR sem antes esclarecer todas as suas dúvidas para ter a certeza que está a tomar a decisão certa para si.

Nota: Lembre-se que os PPR permitem-lhe obter benefícios fiscais à entrada e à saída, que podem aumentar o seu reembolso de IRS e diminuir a carga fiscal que paga na altura do resgate. Contudo, tem de cumprir certas condições legais para o resgate ou optar por uma das soluções que permite o resgate antecipado sem penalizações.

Leia ainda: Que tipos de PPR existem e como posso distingui-los?

A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.

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