Contas bancárias

App bancária no telemóvel: 11 cuidados a ter para sua segurança

Usa várias aplicações e até tem uma app bancária no seu telemóvel? Então saiba os perigos em que incorre e quais os cuidados a ter.

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App bancária no telemóvel: 11 cuidados a ter para sua segurança

Usa várias aplicações e até tem uma app bancária no seu telemóvel? Então saiba os perigos em que incorre e quais os cuidados a ter.

Com o avanço das novas tecnologias, é cada vez mais comum o uso do telemóvel para aceder a várias aplicações que nos permitem efetuar diversas operações no dia a dia. Atualmente, com a nova geração de telemóveis – smartphones – instalamos todo o tipo de aplicações, inclusive uma app bancária no telemóvel.

Na realidade, são cada vez mais os serviços que disponibilizam uma aplicação para telemóvel como forma de facilitar a gestão do mesmo por parte do consumidor. Por exemplo, podemos ter apps para:

  • Finanças pessoais;
  • Seguros;
  • Eletricidade ou água;
  • Cartão refeição;
  • Redes sociais (Facebook, Instagram, etc.);
  • Restaurantes e take-away;
  • Lojas;
  • Saúde;
  • Entre outras.

No entanto, é essencial ter consciência do perigo que algumas destas apps podem representar para a sua segurança e a do seu telemóvel. Na realidade, o uso destes dispositivos entrou de tal forma nas nossas vidas que, muitas vezes, nem pensamos bem se o que estamos a fazer é seguro.

Por outro lado, o problema é mais grave quando falamos em aplicações que expõem alguns dados pessoais muito importantes, como é o caso das nossas contas bancárias. O ideal, é mesmo não ter uma app bancária no telemóvel. Lembre-se que, este é um dispositivo muito fácil de perder ou de ser roubado, e que os sistemas operativos móveis não são propriamente imunes a ataques informáticos. Assim, sempre que puder, prefira um computador ou, melhor ainda, uma caixa multibanco.

Se não vive sem o telemóvel e o usa até como ferramenta de gestão das suas finanças, siga estas dicas.

Leia ainda: Bancos online: vantagens e cuidados a ter

App bancária no telemóvel: 11 cuidados

Optar por redes seguras

Uma coisa é usar a sua internet em casa e outra é aceder a uma rede pública (por exemplo, num café ou centro comercial). Em outras palavras, quanto mais pessoas tiverem permissão para usar uma determinada rede de internet, maior será a probabilidade de estar a ser vigiado por alguém mal-intencionado.

Assim, a utilização de uma rede de internet segura é uma das principais recomendações para quem acede a uma app bancária no telemóvel. Isto porque, se a rede não for segura, qualquer pessoa com alguns conhecimentos informáticos pode facilmente monitorizar a atividade dos dispositivos conectados. Em outras palavras, é possível ver o que está a fazer no seu telemóvel online a ainda recolher a informação que insere no teclado.

Na realidade, aceder à conta bancária quando está ligado a uma rede pública, não significa que aconteça alguma coisa. Mas já diz velho ditado: “mais vale prevenir do que remediar”.  Se o fizer, está a pôr-se a jeito! É como colocar um rato à frente de um gato, já se sabe o que vai acontecer. Não facilite!

Usar a app oficial do banco

Outro conselho a ter em conta é usar sempre a app oficial do banco, em vez de visitar a página da internet através do browser. E pergunta, porquê? Ora:

  • primeiro estas aplicações foram desenvolvidas pelo próprio banco para aquele fim;
  • segundo, antes de serem disponibilizadas ao público, tiveram de cumprir um conjunto de regras de segurança – isto é, as aplicações bancárias têm estruturas encriptadas e mais fortes do que os navegadores normais que todos temos nos telemóveis.

Além disso, ninguém pode garantir nem mesmo um especialista em segurança informática que a app oficial do seu banco é 100% segura. Ainda assim, quando comparada com um navegador normal, é sem dúvida muito mais segura.

Use apenas as lojas oficiais para descarregar apps

Sempre que precisar de descarregar uma aplicação, opte por fazê-lo nas lojas oficiais dos sistemas operativos ou das marcas dos smartphones. Descarregar filmes, jogos ou outras aplicações através das lojas oficiais reduz de forma significativa o risco de instalar no seu telemóvel software que lhe possa ser prejudicial.

Para ter a certeza de que o smartphone não fica em risco, procure nas definições de segurança o item que permite recusar a instalação de apps de fontes desconhecidas.

Não guardar dados bancários no telemóvel

Tenha ou não uma app bancária no telemóvel, nunca guarde informação confidencial no telemóvel. Este tipo de informação confidencial nunca deve estar neste tipo de dispositivos, pois caso perca este dispositivo ou o mesmo lhe seja roubado, qualquer pessoa poderá aceder a esta informação confidencial.

Assim, dados como o IBAN, PIN ou nº de contrato podem acabar por parar nas mãos de alguém com más intenções e os usar contra si. Logo, opte por outras alternativas: um papel, a memória, o que bem entender (tudo menos ter estes dados guardados no seu telemóvel).

Ativar a verificação em duas etapas nas suas contas

Seja para aceder ao homebanking, ao email ou às redes sociais, este tipo de verificação (também conhecida como autenticação forte), de dois fatores, confere mais segurança às suas contas de utilizador.

Na prática, esta autenticação forte obriga à confirmação de, pelo menos, dois de três elementos possíveis, a saber:

  • um elemento de conhecimento e que apenas o utilizador conhece;
  • um elemento de posse que apenas o utilizador possua, por exemplo, um telemóvel;
  • por fim, um elemento de inerência - ou seja, uma característica biométrica do cliente como uma impressão digital ou reconhecimento facial.

Os bancos têm o seus próprios mecanismos de autenticação digital mas, para outro tipo de acesso pode ser igualmente preciso recorrer a uma app geradora de senhas aleatórias, como por exemplo:

App bancária no telemóvel: instale um antivírus

São várias as marcas que já disponibilizam antivírus para telemóveis. Dessa forma, não há desculpa para si! Se tem uma app bancária no telemóvel, instale o programa de proteção mais forte que puder.

De referir mais uma vez que, nunca está 100% seguro! No entanto, estará com toda a certeza mais protegido e a probabilidade de ser alvo de um ataque informático será bem mais remota.

Ativar o bloqueio de ecrã e localizar dispositivo

Um telefone com o ecrã desbloqueado, seja porque o mesmo está desativo ou porque está programado para bloquear apenas ao fim de “X” segundos é meio caminho para o “ladrão” poder pegar e levar. Assim, deve certificar-se que tem o bloqueio de ecrã ativo e que quando pousa o mesmo em algum lado, este se encontra bloqueado. Em suma, o ecrã deve estar sempre bloqueado ou estar programado para o fazer automaticamente no mínimo de tempo possível. Basta uma fração de segundos para lhe roubarem o telemóvel e se o mesmo estiver desbloqueado, imagine o que pode acontecer!

Tem ainda a possibilidade de ativar a opção de localização, muito útil em caso de perda ou furto. Para isso basta ativar a funcionalidade:

  •  "Encontre Meu Dispositivo" em smartphones com o sistema Android;
  •  ou "Encontrar iPhonenos dispositivos da Apple.

Além de localizar o aparelho, se ele estiver ligado, também pode ativar um alarme, bloquear o ecrã ou até apagar todos os dados do seu smartphone, obrigando o equipamento a restaurar as definições de fábrica.

Ter as apps atualizadas

Use ou não a app bancária no telemóvel, deve instalar sempre todas as atualizações que sejam necessárias. Isto porque, se o fizer:

  • melhora o funcionamento da próprias apps;
  • ajuda a corrigir certos bugs;
  • e melhora ainda substancialmente a segurança do seu dispositivo.

De salientar que, as melhorias de segurança surgem por norma na sequência da deteção de vulnerabilidades, o que quer dizer que, quando surgem as atualizações, já existe um vírus ou malware a tentar atacar o seu sistema.

Um telemóvel no meio de umas mãos, rodeado de icons associados às tecnologias

App bancária no telemóvel: mantenha sempre contacto com o seu banco

Ninguém melhor do que um banco para lhe ajudar na segurança dos seus dados bancários. Se detetar algo de anormal na sua aplicação ou no site que habitualmente usa para aceder à conta, pare imediatamente a utilização e entre em contacto com o banco para confirmar se está tudo em conformidade.

Se possível, uma vez por outra, confirme os seus dados de acesso online com o seu banco. Caso algo esteja errado ou alguma app estiver a ver o que não devia, o banco informá-lo-á.

Máximo de cuidado com as permissões

As permissões são outro cuidado importantíssimo a ter. Quando instala uma aplicação no telemóvel, seja um jogo ou outra aplicação qualquer, o sistema pede-lhe para dar permissões ao novo programa. Em outras palavras, estas podem ir do acesso à sua lista de contactos até ao acesso a registos de navegação e de atividades de outras apps. É precisamente aqui que pode estar o problema: nunca dê a uma aplicação permissões para algo cuja finalidade não entende. Por isso, esteja atento!

Isto porque, há aplicações que, depois de instaladas, conseguem ver o seu ecrã e monitorizar o que está a fazer. Assim, se usar o telemóvel para aceder à conta bancária, consegue perceber o que pode acontecer?

Em suma, os telemóveis são dispositivos de inegável utilidade, mas temos de os usar com critério e alguns cuidados de segurança. Logo, tenha atenção ao que faz e especialmente àquilo que autoriza. Lembre-se que, depois de autorizar o acesso à informação dificilmente pode queixar-se de ter sido roubado.

App bancária no telemóvel: crie uma cópia de segurança

Pode e deve configurar o seu smartphone para fazer cópias de segurança com regularidade. Em caso de roubo, perda ou avaria, assim pelo menos assegura que não perde a seguinte informação:

  • os seus contactos;
  • fotos e vídeos;
  • aplicações;
  • ou até mesmo as suas palavras-passe.

Por fim, estes dados ficam armazenados na nuvem e podem ser acedidos e descarregados a partir de outro dispositivo.

Leia ainda: Smishing: em que consiste e como pode proteger-se?

A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.

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