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Casas pós-pandemia: 10 novas tendências e necessidades

A pandemia veio mudar as nossas casas e trouxe a necessidade de efetuar alguns ajustes. Conheça as novas necessidades e tendências.

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Casas pós-pandemia: 10 novas tendências e necessidades

A pandemia veio mudar as nossas casas e trouxe a necessidade de efetuar alguns ajustes. Conheça as novas necessidades e tendências.

As casas no pós-pandemia nunca mais serão iguais? O inesperado vírus trouxe novos hábitos, novas necessidades e ajustes a fazer nas nossas casas. Os portugueses perceberam que a casa não é só para dormir, é também para viver.

Por conseguinte, a pandemia da Covid-19 abriu um período de reflexão sobre as falhas que existem, atualmente, nas nossas casas, espaços de trabalho ou de uso público (restaurantes, hospitais, lojas, por exemplo).

Por outras palavras, o teletrabalho ou regime misto, veio mostrar novas tendências de trabalho e pode ser o “clique” que faltava para muitas famílias mudarem de casa ou efetuarem algumas adaptações, sem nunca esquecer o objetivo da poupança.

Assim, neste novo cenário, as casas tornaram-se lares, locais de trabalho, escolas ou áreas de lazer.

O que muda nas casas pós-pandemia?

De facto, as casas no pós pandemia, têm de ser tendencialmente diferentes. Um pouco por todo o mundo, o conceito de “casa para viver” tem vindo a mudar. O teletrabalho e o regime misto casa-escritório é uma ideia que veio para ficar, com várias vantagens para as empresas e trabalhadores, como por exemplo:

  • menos custos para as empresas (água, eletricidade, por exemplo)
  • poupança em deslocações por parte dos trabalhadores;
  • flexibilidade de horários e mais tempo para conciliar o trabalho com a família;
  • vantagens no que diz respeito à poluição, com menos trânsito e menos produção de lixo.

Assim, as famílias portuguesas passaram a desvalorizar espaços pequenos e pouco funcionais, não só por razões de trabalho, mas também de saúde. Isto porque, a casa passou a ser um lugar onde muitos acreditam ser possível e até desejável, conciliar o trabalho com o descanso/lazer. Por outro lado, preferem que as casas passem a ter mais espaço, e adequado, para cada membro do agregado familiar realizar as suas atividades.

Por conseguinte, os portugueses procuram agora casas com terraços, varandas e espaços para escritórios, mas nem sempre é fácil encontrar imóveis com essas características. Logo, passou a estar em cima da mesa a alternativa de sair das grandes cidades e procurar zonas rurais.

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Casas pós-pandemia: mais divisões

Neste momento, a tendência é ter mais divisões, cada uma com uma finalidade e/ou atividade bem definida, como por exemplo: comer, dormir, relaxar, trabalhar/estudar, entre outras.

Espaço próprio para higienização

Para muitas famílias, com a pandemia passou a necessário ter um espaço, idealmente na entrada das casas, para higienizar as mãos, deixar os sapatos ou roupa que se traz da rua, etc. Para isso, é fundamental ter uma entrada com espaço suficiente para a higienização.

Mais “natureza” nas nossas casas

Estar em casa mais tempo fez-nos sentir e dar mais valor a tudo o que nos rodeia, a começar pela natureza. Assim, as casas pós-pandemia têm mais plantas, aliando o bem-estar à decoração.

Por outro lado, a importância de uma boa alimentação veio incentivar muitas famílias a ter um "espaço verde", por exemplo, reservado a hortas, vasos com plantas ou ervas aromáticas. Assim, vão passar a existir mais jardins, varandas e terraços. Para algumas pessoas, ter um bom quintal em casa ou nas proximidades (à semelhança do que já acontece nas zonas rurais), será uma opção também.

jovem mulher, sentada no sofá com os pés em cima da mesa de centro, tem o computador no colo enquanto o usa para compras online

Ter um "bom" escritório

A pandemia trouxe, claramente, a necessidade de ter um "bom" escritório, quer seja para trabalhar ou para estudar. Assim, passa a ser um espaço fundamental que deve estar bem iluminado, com circulação de ar, organizado e com o maior sossego e privacidade possível.

A aposta no conforto é outra realidade. Neste caso, um "bom" escritório deve ter cadeiras com mais qualidade e resistência, apoios de braços e pés para permitir horas seguidas de trabalho. Também as ligações de internet têm de ser mais rápidas para responder às necessidades do trabalho.

Casas pós-pandemia: novos materiais de construção e decoração

Este contexto extraordinário trouxe também uma maior preocupação com os materiais de construção e a decoração da nossa casa. Assim, as tendências apontam para:

  • mudar a decoração;
  • mais espaço, com mais divisões e subdivisões;
  • melhores isolamentos e materiais de limpeza fácil;
  • conforto com novas matérias, nomeadamente, cortiça, madeira e fibras naturais (algodão e linho, entre outras);
  • tintas mais resistentes.

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Trabalho e lazer nas casas pós-pandemia

Passou a ser essencial preparar as casas não só para o lazer, mas também para o trabalho. Isto implica imaginação e responder a novas necessidades, tais como:

  • sala para ouvir música, ler, jogar e ver filmes ou TV;
  • espaço próprio para escritório;
  • Casas de banho maiores, preparadas para maiores cuidados de saúde;
  • equipamentos de climatização;
  • espaços exteriores (jardins, varandas e terraços, são alguns exemplos).

Higienização e novas tecnologias

A limpeza das nossas casas ou edifícios deverá ser mais cuidada. Haverá uma maior propensão para usar novas tecnologias (por exemplo, lâmpadas UV que matam vírus e bactérias), à semelhança do que já acontece em alguns hospitais.

Algumas das medidas higiénicas impostas pelos “confinamentos” tenderão a permanecer por muito tempo. Assim, a tendência para evitar contatos físicos desnecessários entre pessoas será uma realidade. Nesse sentido, o caminho será evitar ou eliminar os botões, puxadores ou mecanismos de abertura que não permitem o seu uso automático. Esta realidade levará ao aparecimento de novas tecnologias que evitem o contato com as superfícies (portas automáticas, elevadores ativados por voz, interruptores mãos-livres, entre outras.

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Maior preocupação com o ambiente

A pandemia veio chamar a atenção questões ambientais. Ou seja, com a crescente poluição e produção de lixo em que vivemos, e respetiva propagação de bactérias e vírus, haverá uma maior sensibilidade por parte das pessoas para os resíduos que deitamos fora todos os dias. A tendência é para que haja uma alteração do consumo, e que se altere o estilo de vida, para reduzir o impacto que cada um de nós tem no meio ambiente.

Prédios preparados para entregas ao domicílio

Com o crescimento das compras online e da entrega de todo o tipo de produtos em casa (desde comida a um simples livro, por exemplo), é provável que os edifícios e casas sejam cada vez mais organizados com um espaço para receber encomendas.

Assim, a necessidade de mudar de casa ou de efetuar algumas adaptações será uma realidade. Agora, as pessoas querem mais espaço e conforto dentro da sua própria casa. Ao mesmo tempo, pensam em adotar um estilo de vida mais sustentável: uma melhor casa e ainda poupam em tempo, transportes e alimentação.

A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.

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