Finanças pessoais

Não consegue poupar? 7 dicas para gerir o seu orçamento familiar

Como criar e gerir um orçamento familiar de forma simples e rápida? Seguem-se algumas dicas práticas para conseguir poupar.

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Não consegue poupar? 7 dicas para gerir o seu orçamento familiar

Como criar e gerir um orçamento familiar de forma simples e rápida? Seguem-se algumas dicas práticas para conseguir poupar.

Um dos grandes desafios das famílias portuguesas é equilibrar as contas e poupar. Criar um orçamento familiar, fazer a sua gestão e no final do mês ver um saldo positivo é uma tarefa difícil? Seguem-se algumas dicas que podem ajudá-lo e vão mostrar-lhe como esta gestão está ao alcance de todos. 

Como gerir o orçamento da sua família

O orçamento familiar é a base de qualquer planeamento financeiro feito em família. De pouco vale querer poupar se não tem tiver presente dois conceitos simples: quanto dinheiro entra e quanto sai. O dinheiro que entra são os seus rendimentos. Já o dinheiro que sai corresponde às suas despesas. É com base nisto que vai perceber se o seu orçamento familiar vai de "vento em popa" ou se precisa de revisão. Isto é, se gasta mais do que ganha precisa de avaliar o seu orçamento. Se ganha mais do que gasta está a fazer um bom trabalho.

Elaborar um orçamento familiar é uma tarefa fundamental na gestão das finanças pessoais. Pois, desta forma, vai estar a controlar melhor o seu dinheiro e a planear o futuro com confiança.

Não precisa de ficheiros elaborados, muitas tabelas ou programas específicos. Pode optar por esse caminho, mas para fazer o seu orçamento familiar só precisa de uma folha em branco e uma caneta.

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Criar um orçamento em três passos

Vamos começar? Pegue na sua folha, na caneta e na calculadora e comece a traçar o seu orçamento familiar.

Em primeiro lugar, liste todas as suas fontes de rendimento. Para a maioria das pessoas o salário é a principal fonte de rendimento. Liste as receitas fixas, como salários, pensões ou rendas, e as despesas variáveis, tais como trabalho extra, prémios, juros ou dividendos. Tenha em atenção que deve apenas anotar os montantes líquidos. O que importa realmente é o dinheiro que tem disponível para gastar.

Em seguida, faça uma lista das despesas, ou seja, os gastos mensais da sua família. Tal como nos rendimentos, anote todas as despesas, separando as fixas - como prestação da casa ou renda, contas da luz, água, gás e telecomunicações - e as variáveis (alimentação, o vestuário ou lazer). Do mesmo modo, pode também categorizar estas despesas como sendo essenciais ou gastos supérfluos.

Por fim, faça contas: subtraia as despesas às receitas. No final, o saldo deve ser positivo. Ou seja, as receitas devem ser superiores às despesas.

Para ajudar a entender como funciona um orçamento familiar, tomemos como exemplo um casal, sem filhos. Cada um dos membros do casal tem rendimentos de 1.000€ brutos. Assim, o ponto de partida são 2.000€ de receitas. Este casal tem despesas fixas estimadas em 650€ (incluindo renda da casa, transportes, despesas de luz, água e telecomunicações) e despesas variáveis que rondam os 300€. Contas feitas, existe um saldo positivo de 1.050€ que pode ser alocado, por exemplo, a uma poupança.

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jovem casal faz as contas às suas despesas mensais, consultando documentos, apontando no caderno e usando uma calculadora

7 dicas para gerir o orçamento e poupar

Já criou um orçamento, mas ainda não consegue poupar ou quer poupar mais? Seguem-se Deixamos algumas dicas para gerir o seu orçamento familiar e conseguir poupar.

Pague-se primeiro

Este é um conceito muito comum quando falamos em finanças pessoais. Em traços gerais, significa automatizar os processos de poupança de cada vez que recebe o seu salário. Se já fez o seu orçamento e sabe qual o valor que consegue alocar a uma poupança, então coloque esse montante de parte no momento em que recebe o seu salário. Ou seja, não espere até ao final do mês para poupar.

Imprevistos também têm lugar no orçamento

Os imprevistos acontecem mesmo. Por isso, não se esqueça de reservar algum dinheiro para o caso de surgir um imprevisto, como uma doença, um problema com o carro ou com a casa ou uma avaria em algum equipamento eletrónico. Se tiver algum dinheiro reservado para imprevistos não vai ficar com rendimentos menores num determinado mês.

Anote todas as despesas e receitas

Anote, regularmente, as suas despesas e receitas e vá adaptando o seu orçamento familiar a esta realidade. Não deixe de lado despesas menores e que podem parecer insignificantes, tal como aquele jantar de amigos ou uma prenda de aniversário.

Pense duas vezes antes de comprar

Reflita sobre a necessidade de uma qualquer compra e avalie se precisa mesmo de a realizar. Por vezes, fazemos compras por impulso, desnecessárias, ou compramos um produto porque precisamos, mas sem comparar preços. Assim sendo, compare, analise e avalie a necessidade de uma compra.

Objetivos e metas de poupança no seu orçamento

Defina metas e objetivos para que o seu orçamento não descarrile. Cumpra o que definiu e determine metas para a sua poupança. A sensação de satisfação quando alcançadas é grande e, assim, ai ter uma maior motivação para poupar.

Tenha fontes de rendimento diversas

Hoje em dia, existem muitas formas de obter rendimentos extra. Além de gerar riqueza terá também maior tranquilidade em situações de imprevisto, não se limitando a uma única fonte de rendimento. Por exemplo, pode vender objetos ou roupa que já não usa, bem como aproveitar algum talento.

Comece a investir

Depois de ter o seu orçamento familiar organizado, os imprevistos pensados e as poupanças orientadas, pondere investir. Capitalizar os recursos é uma forma de potenciar as suas poupanças e garantir estabilidade financeira a longo prazo. Assim sendo, estude, analise e conheça produtos de investimento, de forma a avaliar as suas alternativas e investir com consciência.

Leia ainda: Poupar ou investir: Que diferenças separam estes dois conceitos?

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