A compra da primeira casa, com recurso a crédito habitação, traz consigo um conjunto de sensações. É um misto de entusiasmo, com noção de responsabilidade e compromisso. Seja após sair da casa dos pais ou após uma situação de arrendamento, tornar-se proprietário de uma casa é um passo muito importante.
Para quem está envolvido no processo pela primeira vez, o melhor conselho que pode seguir é preparar-se. É crucial ler sobre o assunto, esclarecer dúvidas e conhecer todas as etapas. Depois disso, deve seguir-se a análise do seu caso específico e a procura pelas melhores soluções. Neste ponto, o Doutor Finanças, enquanto intermediário de crédito e com acesso a canais privilegiados dos principais bancos portugueses, pode ajudar.
Quanto posso gastar na compra da primeira casa?
Antes de procurar a casa ideal, o ideal é saber quanto poderá pagar por ela. Há algumas premissas que podem guiar essa análise:
- Os bancos não financiam a 100%, pelo que terá que ter entre 10% a 20% do valor da casa disponível, em capitais próprios, para pagar à entrada;
- Os encargos com um crédito habitação não devem superar os 30% da totalidade dos rendimentos. Por exemplo, se o rendimento do agregado familiar for de 2.000 euros, a prestação da casa não pode superar os 600 euros;
- Além da prestação do empréstimo propriamente dita, há outros valores que terá que pagar mensalmente e pesar na carteira: comissões, seguro de vida, seguro multirriscos;
- Tornar-se proprietário também acarreta outras despesas, independentes do crédito habitação: o IMI, condomínio, manutenção do imóvel, etc.
É possível pedir uma análise ao seu banco ou a outros, sozinho ou com o apoio de um intermediário de crédito, mesmo sem ter ainda o imóvel escolhido. No entanto, há variáveis associadas ao imóvel - como o seu valor de avaliação - que podem interferir nas condições finais do empréstimo.
Depois de escolhida a casa, o que acontece?
Já com os documentos do imóvel é possível avançar para a aprovação do crédito habitação. Nesse momento, é importante garantir que vai avançar com a melhor solução para o seu caso específico. Como? Comparando as soluções de vários bancos. A diferença entre propostas pode ser de dezenas de euros e ter um grande impacto no orçamento mensal.
No entanto, não deve olhar só para a prestação mensal que vai ficar a pagar em cada um. Deve analisar o MTIC (Montante Total Imputado ao Consumidor). O MTIC é a soma do montante total do empréstimo correspondente aos custos associados ao crédito, como as taxas, os impostos, as comissões bancárias, entre outros. Pode notar, por exemplo, que a prestação mensal é baixa, mas, no final do empréstimo, o MTIC poderá ser mais elevado. Pode haver aqui várias questões a pesar, entre as quais o prazo do contrato.
O processo culmina com a marcação e realização da escritura. Nesse momento também haverá lugar a pagamento de impostos: IMT e imposto de selo. Deve fazer as contas, de acordo com o valor da casa em questão, e estar preparado para este desembolso.
Prepare-se da melhor forma para esse momento especial
Reforçamos o nosso conselho inicial: mesmo que tenha urgência, não deixe de se informar e conhecer as etapas e meandros do processo. Tenha a certeza de que está a fazer a escolha mais acertada, uma vez que a compra de uma casa significa um investimento a longo prazo, mesmo que seja a compra da primeira casa. Garanta a sustentabilidade das suas finanças depois desse passo e seja muito feliz com no novo espaço.
Conte com o apoio das equipas especializadas do Doutor Finanças, com vários anos de experiência em intermediação de crédito habitação. Fale connosco!
A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.
Deixe o seu comentário