Finanças pessoais

O que deve evitar para não entrar em desespero neste Natal

Existem algumas regras de ouro para não desesperar no Natal e cumprir o seu orçamento familiar. Descubra quais neste artigo.

Finanças pessoais

O que deve evitar para não entrar em desespero neste Natal

Existem algumas regras de ouro para não desesperar no Natal e cumprir o seu orçamento familiar. Descubra quais neste artigo.

A época natalícia é muitas vezes um tempo agitado e em que sentimos mais stress do que a paz que se apregoa. Que responsabilidade temos nesse stress? Há razões que podemos justificar com o frenesim do grande consumo, mas também há responsabilidade de cada um.

Não tenho tempo para as compras

Quando conseguimos ser organizados e “jogamos” na prevenção financeira, regra geral fazemos melhores opções. Deixar para os últimos dias/semanas as compras de Natal fazem-nos ficar sujeitos ao que ainda está disponível e os preços praticados podem aumentar que nós temos mesmo de comprar.

Parece uma brincadeira, mas a verdade é que parece que nos esquecemos que o Natal é todos os anos no mesmo dia. Para quê deixar para mais tarde, quando podemos poupar se soubermos planear o consumo ao longo dos meses? Não se esqueça que só com um bom orçamento familiar conseguirá ter esta gestão cuidadosa e lucrativa do seu dinheiro.

Uma boa forma de contornar esta gestão de tempo é recorrer às compras online. Podemos desconfiar da fiabilidade deste tipo de compras, mas cada vez está mais vulgarizado e com as garantias de segurança necessárias.

Não faço orçamento para não ficar deprimido

No dia a dia do Doutor Finanças ouvimos algumas pessoas que assumem que não fazem orçamento familiar não porque lhes falte tempo, ou porque não saibam como fazer, mas sim porque não querem ficar “deprimidas”. Ou seja, têm receio de se confrontar com a sua realidade e preferem viver na ilusão. No fundo, fazem como a avestruz que "enterra a cabeça na areia" sem se dar conta de tudo o que se passa do lado real da vida.

Podemos dizer isto na brincadeira, mas não deixa de revelar uma situação de grande fragilidade financeira. A regra de ouro para não cair em situações de dificuldades financeira é termos consciência da nossa situação atual. Sabermos todos os meses qual a situação líquida do orçamento familiar, isto é, qual o resultado da conta total de receitas menos total de despesas. Fazer estes cálculos de cabeça, ou através do saldo à conta à ordem não nos dá noção da situação exata em que nos encontramos.

Estou sem saldo na conta e o Natal está aí à porta

O sentido de urgência de ter as compras feitas até à noite da consoada, pode levar-nos a recorrer a dinheiro que não é nosso. Como é que isso acontece? Através do facilitado uso do cartão de crédito. Este instrumento financeiro, que está massificado, pode criar a ilusão de termos mais poder de compra.

Esquecemos-nos que o facto de estarmos a comprar hoje (a crédito) não significa que tenhamos ganho mais dinheiro no vencimento do trabalho. O que entrou na conta foi o mesmo que nos meses anteriores, simplesmente ao utilizar o cartão de crédito, estamos a antecipar uma necessidade que será paga mais à frente acrescida de juros (isto se não pagar na modalidade de 100%).

Nunca deveríamos esquecer que o cartão de crédito deve ser usado para emergências ou para aproveitar alguns benefícios, garantindo sempre que fazemos sempre o pagamento da dívida a 100%. O cartão de crédito não deve ser usado para compras de Natal simplesmente porque queremos gastar mais do que temos disponível, isto porque mais tarde ou mais cedo vamos ter de pagar a dívida, e pagar com juros.

Cartão de Crédito_compras de natal

Leia ainda: Cartão de crédito: amigo ou inimigo da poupança?

Prefiro nem saber quanto já gastei

Este é o nível de descontrolo máximo! Pode achar que não é possível, mas acontece e muitas vezes. São várias as situações em que o nível de descontrolo financeiro é tal, que entre “black friday’s”, descontos em cartão de cliente, subsídio de Natal, recurso ao cartão de débito e, sem fazer distinção, ao cartão de crédito, a adesão a campanhas de créditos sem juros e muitos outros possíveis exemplos, acabamos por já “não saber a quantas andamos”. O caos financeiro que se torna a nossa vida precisa urgentemente que alguém faça alguma coisa por ela.

Nestas situações, além da indispensável ferramenta que é o Boonzi, o Doutor Finanças tem uma equipa de especialistas para reduzir o nível de encargos financeiros que assumimos com as instituições de crédito. Está à distância de um clique.

Uma dica de poupança que pode ser útil

Uma dica que várias pessoas no Doutor Finanças utilizam é marcar a troca de presentes para uns dias depois do dia de Natal. Como sabe, alguns dias depois do Natal entram as promoções e os descontos. Por que não adiar uns dias a compra de presentes e fazer a troca aproveitando os preços mais baixos? Aqui poderá decidir se quer comprar algo melhor pelo mesmo valor ou poupar dinheiro nas compras.

Desejamos que tenha um tempo de Natal sem desesperos!

A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.

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