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Seguro de vida a 50% ou a 100%: quais os impactos?

Sabia que ao contratar um seguro de vida podem propor-lhe uma cobertura a 50%? Leia as diferenças entre coberturas neste artigo.

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Seguro de vida a 50% ou a 100%: quais os impactos?

Sabia que ao contratar um seguro de vida podem propor-lhe uma cobertura a 50%? Leia as diferenças entre coberturas neste artigo.

Ao realizarmos um seguro de vida é essencial que estejamos atentos às cláusulas do contrato que estamos prestes a assinar. Isto porque, muitas vezes por desinformação, os clientes fazem um seguro de vida associado ao crédito habitação que apenas cobre 50% do capital em dívida e só se apercebem no momento em que precisam de acionar o seguro. Mas quais as implicações de ter um seguro de vida a 50% ou a 100%? Leia de seguida neste artigo. 

O que cobre um seguro de vida? 

Um seguro de vida pode ser contratado por um cliente que queira garantir a sua segurança a nível financeiro caso algo inesperado lhe aconteça, ou por pedido do banco na realização de um crédito habitação.  

Este seguro pode cobrir vários eventos e é definido um prémio, bem como outros aspetos que são discutidos no momento da sua contratação entre a seguradora e a pessoa que pretende ficar segurada.  

Entre as coberturas mais comuns num seguro de vida, estão: a cobertura por Invalidez Total e Permanente (ITP), a cobertura por Invalidez Absoluta e Definitiva (IAD) e a cobertura por morte. Também pode cobrir o diagnóstico de doenças graves, acidente, despesas de internamento hospital por acidente, entre outras.  

Além disso, no momento de contratação deste seguro, temos de escolher se queremos a cobertura a 50% ou a 100%. Mas o que significa isto? 

Como funciona um seguro de vida a 50%? 

Um seguro de vida a cobrir apenas 50% do capital em dívida é, por norma, proposto num crédito habitação pedido por duas pessoas. Este é, normalmente, mais apelativo na medida em que é mais barato e daí, muitas vezes, os clientes nem se aperceberem que estão a assinar um seguro que só vai cobrir metade do capital com que vão ficar em dívida ao banco.  

As condições também podem ser mal explicadas aos clientes neste caso. Isto porque a seguradora fica a ganhar com um seguro coberto a metade. Vejamos porquê: em caso de acidente ou doença ou até mesmo morte, apenas metade do capital em dívida está coberto pela apólice. 

Esta é uma modalidade que, hoje em dia, é já oferecida por várias seguradoras e pode ser uma opção, caso esteja, por exemplo, a querer poupar. Mas é sempre importante que esteja bem informado sobre o que está a contratar

Leia ainda: Cuidados a ter na contratação de seguros online

Seguro de vida a 50% ou a 100%: qual escolher? 

No momento da contratação do seu seguro de vida tem então à escolha duas opções relativamente à garantia contratada de capital, num crédito habitação a duas pessoas: cobertura a 50% ou a 100%

Como referido acima, a cobertura a 50% significa que, em caso de sinistro, o valor do capital em dívida só fica metade pago, enquanto na cobertura a 100% (a mais comum) o valor em dívida fica totalmente pago. É importante referir que, se, por exemplo, um acidente, doença ou morte suceder com apenas uma das pessoas seguras, na opção de 50% de cobertura, a segunda pessoa segura fica encarregue de pagar os outros 50% do capital em dívida. 

Ou seja, uma cobertura a 50% representa uma prestação mensal menor pelo seu seguro de vida, mas uma cobertura a 100% garante-lhe uma maior segurança, a si e à outra pessoa segura, em caso de um problema de saúde inesperado. 

Após estar informado sobre como funciona cada cobertura, coloque todos os pratos na balança antes de tomar a sua decisão quanto à contratação do seu seguro de vida. O mais importante é que escolha de forma consciente e informada, para que, num eventual momento em que precisar de acionar o seguro, a opção que tomou faça sentido.

Leia também: Seguro de vida: Aspetos importantes a ter em conta 

A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.

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