Carreira e Negócios

Uma família, um salário: Ajustar para sobreviver a “situações de aperto”

Viver com um só salário pode ser bastante difícil. Se está nesta situação, saiba o que pode fazer e mudar para melhorá-la.

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Uma família, um salário: Ajustar para sobreviver a “situações de aperto”

Viver com um só salário pode ser bastante difícil. Se está nesta situação, saiba o que pode fazer e mudar para melhorá-la.

No atual quadro económico, tão afetado pela pandemia da Covid-19, as famílias enfrentam dificuldades para conseguir suportar todas as suas despesas mensais. Numa situação em que um dos elementos do agregado familiar fica sem salário, esta situação agrava-se significativamente. No entanto, existem formas de atenuar estes efeitos.

Neste artigo, reunimos algumas mudanças que pode fazer para tentar conseguir equilibrar o seu orçamento familiar, mesmo numa altura em que as dificuldades apertam

Com um salário tem de avaliar o seu orçamento

Quando conta apenas com um salário, o orçamento mensal é mais importante do que nunca. Por isso, sempre que exista uma alteração na sua vida financeira, deve avaliar e adaptar o seu orçamento. Isto não só o ajuda a gerir melhor as suas finanças, como lhe permite sentir-se mais confiante quanto à meta de chegar ao final do mês e ter as contas em dia.

Se está a viver esta situação há pouco tempo, saiba que os primeiros passos são os mais difíceis. Tem de definir o seu orçamento mensal, cumpri-lo e, ainda, adaptar-se à nova realidade. Logo, este orçamento não deve ser completamente rígido, caso contrário, será difícil cumpri-lo, pois tratam-se de mudanças drásticas num curto espaço de tempo. No entanto, deve ter em mente que esta é uma das ferramentas mais eficazes para controlar os seus gastos, especialmente quando depende só de um rendimento.

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Muda para uma casa mais pequena

Se vive atualmente numa casa arrendada e prevê que a situação de ter apenas um salário se vai manter durante um tempo considerável, então mudar-se para uma casa mais pequena é uma das alternativas para reduzir as suas despesas. No entanto, antes de tomar uma decisão, deve avaliar as despesas que também vai ter ao mudar-se.

Fazer mudanças não fica barato. Por isso, deve garantir, antes de tudo, de que se trata de uma decisão financeiramente vantajosa. Isto inclui não só o custo da renda mensal, mas também os custos adicionais (ou não) dos transportes, proximidade de locais de interesse, entre outros fatores. Se acabar por optar por uma casa mais pequena e verificar que fica mais barato, vai certeza ter mais capacidade para aumentar as suas poupanças todos os meses.

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Prefira refeições em casa

Almoçar ou jantar fora pode ser um hábito difícil de largar. No entanto, quando o orçamento fica "apertado", estes hábitos são os primeiros a mudar. Em primeiro lugar, porque as refeições em casa tendem a ser mais saudáveis, e depois porque o valor pago por uma refeição num restaurante é sempre superior ao valor que lhe custaria caso cozinhasse um prato similar em casa. Por isso, quando depende de um só salário, deve ponderar o número de vezes que pode "dar-se ao luxo" de fazer as refeições fora.

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Homem consulta a sua conta bancária no telemóvel. Na outra mão tem um cartão de crédito

Com um salário evite recorrer a crédito

Numa situação em que o seu orçamento se encontra "apertado", deve evitar contrair novos créditos. Quer sejam pessoais ou ao consumo, podem complicar a sua vida financeira. Mesmo neste cenário, os seus esforços devem apenas focar-se numa eventual possibilidade de amortizar algum crédito que já tenho contraído. Quanto mais rápido terminar a "relação devedor-credor", mais rendimento disponível vai ter em cada mês para aumentar as suas poupanças. A somar a isto, numa situação de aperto, ter um crédito para pagar pode aumentar o stress no seio familiar.

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Eliminar despesas desnecessárias

Quando os rendimentos são mais do que suficientes para lidar com as despesas, existem gastos que, numa situação financeira mais desfavorável, sáo facilmente descartáveis. Subscrições de serviços que raramente utiliza, compras por impulso, despesas por "capricho", são algumas situações que deve evitar quando conta apenas com um salário. As despesas essenciais passam a ser a prioridade e "desvios" no orçamento devem ser ponderados. Caso contrário, uma compra por impulso ou até mesmo uma emergência podem comprometer a sua estabilidade financeira.

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Vender o seu automóvel

Se tiver mais do que um automóvel, ou se pode recorrer aos transportes públicos para trabalhar e fazer a sua vida naturalmente, então deve ponderar a sua venda, de forma a reduzir as despesas. Se tem apenas um salário para gerir , se decidir reduzir o seu "parque automóvel pessoal", pode eliminar diversas despesas, tais como:

  • Seguro automóvel;
  • Imposto único de circulação (IUC);
  • Revisões e inspeção periódica;
  • Custos com combustível;
  • Manutenções e despesas com avarias.

Assim sendo, este passo pode fazer uma diferença significativa no final do mês. Se não existirem contrapartidas e se a venda do veículo não comprometer as hipóteses de arranjar emprego rapidamente, então trata-se de uma questão a ponderar.

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Ter um fundo de emergência com um só salário?

Não menos importante é ter um fundo de emergência. Aliás, deve ser outra das suas prioridades. Assim, em caso de necessidade, ter um pé de meia (disponível a qualquer momento) pode fazer toda a diferença. Se prevê ficar desempregado num futuro próximo ou uma situação em que um membro do agregado pode perder o seu rendimento, ainda que temporariamente, comece a "alimentar" mensalmente um fundo de emergência. Ainda que possa ser com uma quantia baixa, essa poupança pode ser-lhe muito útil.

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A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.

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