Foram identificadas, recentemente, as profissões do futuro, bem como as que tendem a desaparecer dentro de cinco anos. Esta informação foi apurada no âmbito do relatório do Fórum Económico Mundial, revelado em maio passado, em Genebra, Suíça, que se debruçou sobre o futuro dos empregos em 2023.

Entre as conclusões gerais deste relatório, destaca-se o facto de a organização prever que cerca de 23% dos empregos mudem até 2027, com 69 milhões de novos empregos criados e 83 milhões eliminados.

Os fatores que vão impulsionar o crescimento líquido de empregos são: a transição verde, a localização das cadeias de abastecimento, a adoção de tecnologia e o aumento do acesso digital.

Por outro lado, os fatores que vão contribuir para o decréscimo dos empregos são: o crescimento económico lento, a escassez de oferta e a inflação.

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Quais são as 10 profissões do futuro?

Seguem-se as 10 profissões mais promissoras, num futuro próximo. Delhamos em que consiste cada uma destas profissões, bem como quais as principais responsabilidades dos respetivos profissionais:

• Especialistas em inteligência artificial – Estes profissionais são responsáveis pela criação de robôs ou programas para desempenharem determinadas tarefas de forma totalmente autónoma;
• Especialistas em sustentabilidade – São profissionais responsáveis pelo desenvolvimento de projetos e monitorização dos seus resultados com o objetivo de tornar as organizações mais sustentáveis;
• Analistas de business intelligence – Estes profissionais têm como missão otimizar e tornar mais eficazes os processos, através da consulta e análise de dados, para desta forma aumentar o retorno económico da organização;
• Analistas de segurança da informação – São profissionais responsáveis por analisar a segurança dos sistemas, encontrar vulnerabilidades, mapear riscos, criar e implementar medidas para garantir a segurança dos dados e informações relevantes;
• Engenheiro de fintech – Estes profissionais têm como principal responsabilidade criar e monitorizar tecnologia para facilitar o acesso dos clientes a serviços financeiros;
• Analistas e cientistas de dados – Os analistas comparam dados estatísticos para identificar tendências e padrões. Os cientistas interpretam os dados e criam programação com vista a alcançarem determinados objetivos;
• Engenheiros robóticos – São profissionais responsáveis por desenvolver robôs automatizados para atuarem em diversos sectores, como na indústria, serviços, ou até mesmo para serem vendidos diretamente aos clientes finais;
• Especialistas em Big Data – Estes profissionais têm como missão a aplicação de técnicas estatísticas para compreensão dos dados, de forma a ajudar as organizações a identificar tendências e fazer previsões;
• Operadores de equipamentos agrícolas – São profissionais responsáveis por operar máquinas agrícolas e florestais;
• Especialistas em transformação digital – Estes profissionais têm como missão utilizar as tecnologias como forma de solucionar problemas tradicionais, como por exemplo a diminuição de produtividade.

Quais são as 10 profissões que tendem a desaparecer?

Segundo o Fórum Económico Mundial, as 10 profissões que tendem a desaparecer dentro de cinco anos são as seguintes:

• Caixas de banco (e funcionários relacionados);
• Funcionários dos Correios;
• Operadores de caixas e cobradores;
• Digitadores de dados;
• Secretários administrativos;
• Assistentes de registo de produtos;
• Escriturários de contabilidade;
• Gerentes de relacionamento;
• Oficiais judiciários;
• Vendedores porta a porta.

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Qual o maior desafio para as organizações e colaboradores?

O grande desafio, que tanto as organizações como os seus colaboradores têm que enfrentar nos próximos anos é a formação. Segundo o relatório do Fórum Económico Mundial, seis em cada 10 trabalhadores precisam de ações de formação antes de 2027. Ao mesmo tempo, o relatório estima que cerca de 44% das competências de um trabalhador individual vão precisar de ser atualizadas.

Quatro em cada cinco empresas analisadas preveem investir em formação e na automação de processos nos próximos cinco anos. Dois terços das empresas esperam ter um retorno do investimento em formação em cerca de um ano, seja, através de maior satisfação dos colaboradores, ou mesmo do aumento da produtividade dos mesmos.

É importante também salientar que as soft skills, mais apreciadas pelos empregadores em 2023 são o pensamento analítico e o pensamento criativo.

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