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Cliente a fazer crédito habitação

Os juros associados ao crédito da casa desceram, em maio, pelo 16º mês consecutivo, prolongando uma tendência de alívio que se iniciou no início de 2024.

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de juro implícita no crédito habitação diminuiu 9,3 pontos base, passando de 3,663%, em abril, para 3,570%, em maio. Com esta queda, a taxa de juro acumula já uma redução de 108,7 pontos base desde o máximo fixado em janeiro de 2024, de 4,657%.

Relativamente aos contratos mais recentes, celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro caiu ligeiramente de 3,060%, em abril, para 3,057%, em maio. Neste caso, a queda acumulada é de 132,3 pontos base desde o máximo, alcançado em outubro de 2023, nos 4,380%.

“Para o destino de financiamento Aquisição de Habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu para 3,555% (-8,9 pontos base face a abril). Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro desceu 0,7 pontos base comparativamente com o mês anterior, fixando-se em 3,052%”, acrescenta o INE.

Recorde-se que, depois de uma série de subidas para combater a inflação, o Banco Central Europeu (BCE) iniciou a sua trajetória de descida dos juros em junho de 2024, um movimento amplamente antecipado pelo mercado e precedida pelo alívio das taxas Euribor.

Na mais recente reunião, o banco central anunciou mais um corte nas taxas de referência, o oitavo desde meados do ano passado, que colocou a taxa dos depósitos nos 2%, metade do máximo fixado há dois anos, de 4%.

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Juros atingiram um máximo de 4,657% em janeiro de 2024

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Prestação média cai para 395 euros

Tendo em conta a totalidade dos contratos de crédito habitação, o valor médio da prestação mensal caiu 1 euro face a abril, para 395 euros. São menos 9 euros relativamente a maio de 2024, quando a prestação média estava nos 404 euros.

Dos 395 euros de prestação, 210 euros (53%) correspondem a pagamento de juros e 185 euros (47%) a capital amortizado.

Já nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu 20 euros, para 641 euros, um agravamento explicado pelo aumento do capital em dívida. Segundo mostra o INE, nestes contratos o capital médio em dívida aumentou em 3.486 euros face a abril, para 153.717 euros.

Esta evolução contribuiu para a subida do capital médio em dívida do conjunto dos contratos de crédito habitação, que aumentou em 629 euros para 71.042 euros, em maio.

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