Notas e moedas de Euro, com uma calculadora

Quando as prestações se acumulam e o dinheiro parece não chegar para tudo, é fácil sentir que se está preso num poço sem fundo, sem saber como sair das dívidas. 

Esta é uma perceção comum em Portugal. De acordo com o estudo  “Bem-Estar Financeiro em Portugal: Uma Perspetiva Comportamental”, publicado em 2024, 50% dos portugueses admitem sentir ansiedade sempre que pensam nas suas finanças pessoais. Segundo este trabalho desenvolvido pelo Doutor Finanças, em parceria com a Laicos – Behavioural Change, 1 em 4 portugueses tem dificuldades em pagar as contas e cumprir as obrigações financeiras

Além disso, apenas 36% apresentam um bom nível de conhecimento financeiro, o que aumenta a vulnerabilidade perante decisões de crédito e gestão de orçamento. 

Na mesma linha, no Barómetro de Hábitos Financeiros, realizado em 2025 pelo Doutor Finanças, em parceria com a Universidade Católica, apenas 53% dos inquiridos afirmaram pagar sempre os seus créditos atempadamente e 42% recusaram-se a responder a esta questão. 

A boa notícia é que sair das dívidas não é um talento inato – é um processo. Com método, informação e disciplina, é possível recuperar o controlo, reduzir encargos e voltar a ter tranquilidade financeira.

Na infografia seguinte, pode encontrar um plano para sair das dívidas em apenas seis passos. De seguida, continue a ler o texto para conhecer o plano em maior pormenor.

Como sair das dívidas em 6 passos

Veja a infografia com um plano de ação para retomar o controlo das suas finanças.

1. Faça as contas todas: O primeiro passo para sair das dívidas

O primeiro passo para começar a gerir as dívidas de forma eficiente consiste em obter um retrato completo e sem pontos cegos. 

Liste todas as dívidas 

Crie uma tabela com: nome do credor, tipo de crédito (habitação, pessoal, automóvel, cartão, revolving), capital em dívida, taxa anual efetiva global (TAEG), prestação atual, prazo remanescente e existência de garantias/seguros. Isto ajuda a comparar custos e definir prioridades de pagamento. 

Obtenha o Mapa de Responsabilidades de Crédito 

Este é o documento oficial do Banco de Portugal com todos os contratos de crédito em seu nome, incluindo montantes, instituições e situação. Pode pedir o mapa online e confirmar como interpretá-lo neste artigo

Calcule a sua taxa de esforço 

A taxa de esforço é a percentagem do rendimento familiar destinada ao pagamento de prestações de créditos. Para determiná-la, use a fórmula: 

Total de prestações mensais ÷ rendimento líquido mensal × 100 

Estes são os níveis para uma referência prática: 

Taxa de esforço

Situação

Até 30%

Saudável

31-60%

Preocupante

60%-100%

Crítico

Acima de 100%

Incomportável

Dica: Pode fazer estas contas de modo simples no simulador de taxa de esforço do Doutor Finanças. 

Embora a taxa de esforço seja o indicador mais importante de sobreendividamento, tenha atenção a outros sinais de alerta que podem indicar que não está a manter as suas finanças sob controlo

  • Atrasos frequentes no pagamento; 
  • Uso de crédito para despesas correntes; 
  • Falta de poupança ou fundo de emergência; 
  • Ansiedade constante com dinheiro; 
  • Desorganização ou desconhecimento das dívidas. 

2. Organize o orçamento: Crie margem todos os meses 

Possivelmente, a palavra “orçamento” é aquela que gera mais bocejos quando se fala de finanças pessoais. Mas há um motivo para ser tão utilizada: é indispensável para controlar todo o dinheiro que entra e sai das suas contas. Só assim perceberá como poderá libertar verbas para aplicar no seu plano de liquidação de dívidas, sem depender de crédito para despesas do dia a dia. 

Estruture um orçamento realista por categorias: 

  • Rendimentos (ordenado, rendimentos de investimentos, etc.); 
  • Despesas fixas (habitação, energia, telecomunicações) e variáveis (transportes, supermercado); 
  • Poupança (depósitos a prazo, certificados de aforro, planos poupança reforma – PPR, ações, fundos de investimento).  

Uma das técnicas mais eficazes para fomentar a poupança é pagar-se primeiro”, ou seja, fazer uma transferência (preferencialmente automática) no início de cada mês para uma conta de poupança. Pode utilizar esta verba para abater créditos, reforçar o seu fundo de emergência ou mesmo investir, caso a reserva de emergência já cubra entre seis a 12 meses de despesas. Ao fazer esta transferência logo após receber o ordenado, o dinheiro praticamente não chega a parar na sua conta à ordem e não cai na tentação de gastá-lo em despesas não prioritárias

Outra técnica útil é a regra das 48 horas: sempre que tiver vontade de comprar algo não essencial, espere dois dias antes de tomar a decisão e reavalie se ainda quer mesmo fazer a compra, se tem capacidade financeira para isso sem recorrer ao crédito e se o produto ou serviço vai contribuir para os seus objetivos. 

Por falar em objetivos: ter metas claras é aquilo que dá sentido ao esforço de reorganização das finanças e ajuda a manter o foco e a motivação para sair das dívidas.

Os objetivos devem ser: 

  • Específicos; 
  • Realistas; 
  • Mensuráveis; 
  • Com prazo. 

Um exemplo de um objetivo com estas características poderá ser: “Pagar o cartão de crédito até dezembro para poder começar a poupar para a minha carta de condução.” Ou então: “Poupar 5.000 euros nos próximos 3 anos para pagar a diferença numa troca de carro.” 

Leia ainda: Preciso de fazer cortes no orçamento familiar. Por onde começo? 

3. Escolha a sua estratégia de amortização de créditos: Avalanche, bola de neve ou híbrida 

Quando existem várias dívidas em simultâneo, definir a ordem de pagamento é essencial para reduzir custos e manter a motivação. Estas são as duas estratégias mais conhecidas


Método avalanche 

Método bola de neve 

Como funciona 

Ordena as dívidas da taxa de juro mais alta para a mais baixa. Paga o mínimo em todas e concentra o extra na mais cara. 

Ordena as dívidas do valor mais baixo para o mais alto. Paga o mínimo em todas e concentra o extra na mais pequena. 

Objetivo principal 

Pagar menos juros no total. 

Ganhar motivação e sensação de progresso rápido. 

Vantagens 

Mais eficiente financeiramente. 

Elimina dívidas mais depressa e aumenta a motivação. 

Desvantagens 

Pode demorar mais tempo a ver resultados. 

Custo total mais elevado (ignora as taxas de juro). 

Perfil indicado 

Quem quer poupar ao máximo em juros e tem disciplina. 

Quem precisa de reforço psicológico para manter o plano. 

Exemplo prático 

Imagine que tem os seguintes créditos: 

  • Cartão de crédito: 1.500 euros a 19,1% TAEG → prestação: 100 euros 
  • Crédito pessoal: 900 euros a 16,3% TAEG → prestação: 80 euros 
  • Crédito automóvel: 7.000 euros a 6,5% TAEG → prestação: 130 euros 
  • Crédito habitação: 60.000 euros a 4,5% TAEG → prestação: 300 euros 

Com o método avalanche, daria prioridade a abater os créditos com uma taxa de juro mais elevada, independentemente dos valores em dívida: 

  1. Cartão de crédito (19,1%) 
  1. Crédito pessoal (16,3%) 
  1. Crédito automóvel (6,5%) 
  1. Crédito habitação (4,5%) 

Já se optasse pelo método bola de neve, começaria pelos créditos com um valor em dívida mais baixo, independentemente das taxas de juro: 

  1. Crédito pessoal (900 euros) 
  1. Cartão de crédito (1.500 euros) 
  1. Crédito automóvel (7.000 euros) 
  1. Crédito habitação (60.000 euros) 

Também pode adotar uma abordagem híbrida – liquidar uma dívida pequena para ganhar tração e depois passar para a ordem de taxas mais altas. Imagine que recebia um reembolso de IRS ou um subsídio de férias que de 1.000 euros. Poderia optar por abater logo o crédito pessoal, para ganhar motivação por passar a ter menos uma prestação mensal, apesar de este empréstimo não ter a TAEG mais elevada. Depois, passaria então a pagar o cartão de crédito, avançando de seguida para o crédito automóvel e, finalmente, o crédito habitação. 

4. Negoceie com o banco: Baixe custos e alivie a prestação 

Negociar com a instituição financeira pode parecer intimidante, mas é uma das formas mais eficazes de reduzir encargos e ganhar margem no orçamento. A maioria dos bancos prefere renegociar do que lidar com incumprimento, por isso vale a pena preparar-se e agir cedo. Vamos analisar as principais opções. 

Redução de taxa de juro (spread ou TAEG) 

  • Em que consiste: Renegociar a taxa aplicada ao crédito, seja no spread ou na TAEG. 
  • Vantagem: Descida imediata da prestação e do custo total do crédito.  
  • Desvantagem: Pode exigir a contratação de produtos adicionais (ex.: seguros).  
  • Exemplo: Baixar o spread de 1,5% para 1,0% pode representar uma poupança de dezenas de euros por mês. 

Alargamento do prazo do crédito 

  • O que é: Aumentar o número de meses para pagar o empréstimo. 
  • Vantagem: Reduz a prestação mensal, libertando margem no orçamento.  
  • Desvantagem: Aumenta o custo total do crédito (mais juros ao longo do tempo).  
  • Exemplo: Um crédito pessoal de 6.000 euros a 24 meses, com prestação de 250 euros, pode passar para 48 meses, com prestação de 140 euros, mas o custo total do crédito aumenta para 6.720 euros. 

Carência de capital ou diferimento 

  • O que são: Na carência de capital, paga apenas juros durante um período (ex.: 6 meses), não amortizando capital. No diferimento, empurra uma parte do capital para o final do contrato, reduzindo a prestação agora, mas exigindo um pagamento elevado no fim. 
  • Vantagens: Alívio imediato e temporário da prestação. 
  • Desvantagem: O capital em dívida mantém-se e o prazo pode ser prolongado (período de carência) ou o cliente tem de ter disponibilidade financeira para pagar uma última prestação significativamente mais elevada (diferimento). 
  • Exemplo: Período de carência – Num crédito habitação com prestação de 600 euros, passar a pagar apenas 200 euros durante 6 meses. Diferimento – Em vez de pagar 250 euros por mês até ao final de um crédito pessoal, passar a pagar apenas 200 euros, mas a última prestação passa para 2.000 euros. 

Amortização antecipada 

  • O que é: Pagar parte ou a totalidade do capital em dívida antes do prazo. 
  • Vantagens: Reduz juros futuros e pode encurtar o prazo ou baixar a prestação. 
  • Desvantagem: Pode implicar uma comissão de amortização antecipada: até 2% em contratos com taxa fixa e até 0,5% em contratos com taxa variável (até ao final de 2025, os clientes com um crédito com taxa variável não têm de pagar esta comissão). 
  • Exemplo: Amortizar 10.000 euros num crédito habitação de 100.000 euros com uma prestação de 630 euros pode resultar, por exemplo, numa redução de 64 euros na prestação, poupando cerca de 768 euros por ano. 

Transferência de crédito habitação 

  • O que é: Mudar o crédito para outro banco com melhores condições (spread mais baixo, seguros mais baratos ou prestação inferior). Pode incluir também a renegociação dos seguros associados e dos produtos obrigatórios. 
  • Vantagem: Redução da prestação e/ou do custo total, eventual melhoria das coberturas dos seguros ou eliminação de produtos desnecessários exigidos pelo banco atual. 
  • Desvantagem: Além da comissão de amortização antecipada, podem também ser cobradas outras despesas, como de avaliação, formalização ou escritura, embora alguns bancos isentem ou cubram parcial ou totalmente estes custos. 
  • Exemplo: Com a ajuda do Doutor Finanças, um casal transferiu o crédito habitação com uma TAN de 4,9% para outra instituição, com taxa mista, fixa em 2,7% durante cinco anos. A prestação mensal desceu de 1.588,93 euros para 1.227,83, sem alteração de prazos ou outras condições, representando um poupança mensal de 361,10 euros. 

Renegociação de seguros associados 

  • O que é: Transferir os seguros obrigatórios (vida, multirriscos) para outra seguradora com prémios mais baixos. 
  • Vantagem: Poupança significativa ao longo do contrato, sem alterar a prestação do crédito. 
  • Desvantagem: Alguns bancos penalizam a saída dos seus seguros com aumento do spread; faça as contas para ver se compensa. 
  • Exemplo: Reduzir o seguro de vida de 600 euros para 300 euros por ano, noutra seguradora, pode gerar uma poupança de 9.000 euros em 30 anos. Mesmo que o spread suba ligeiramente (ex.: de 1,0% para 1,1%), a poupança no seguro pode compensar. 

Consolidação de créditos 

  • Vantagens: Simplifica a gestão, reduz a prestação mensal e pode aliviar a taxa de esforço. 
  • Desvantagens: O prazo tende a ser mais longo, podendo aumentar o custo total. É importante ter em conta o montante total imputado ao consumidor (MTIC) antes e depois. 
  • Exemplo: Um cliente com três créditos e uma prestação total de 600 euros conseguiu reduzir para 340 euros após consolidação, embora o custo global tenha subido ligeiramente. 

5. Peça ajuda quando fizer sentido: Intermediário de crédito, PARI e PERSI 

Se, por esta altura, o processo de renegociação e liquidação de dívidas lhe parecer terrivelmente complexo, temos uma boa notícia: pode contar com ajudas preciosas neste caminho. Pode delegar grande parte do trabalho a um intermediário de crédito e, caso já esteja numa situação complicada, existem dois mecanismos formais de apoio ao seu dispor. 

Intermediário de crédito: O que faz e quando é útil 

Um intermediário de crédito pode apresentar propostas de consolidação, renegociação ou transferência, comparar condições entre instituições e tratar da burocracia, ajudando a escolher a solução mais adequada ao seu perfil e objetivos. Tudo de forma gratuita para si. 

É uma forma de aumentar a probabilidade de conseguir melhores condições sem acumular mais tarefas no seu dia a dia e reduzindo o tempo perdido com burocracias. 

O importante é não cair em burlas ou fraudes de falsos intermediários de crédito. Para isso, deve sempre confirmar se a pessoa ou entidade fazem parte das listas de intermediários de crédito autorizados pelo Banco de Portugal

PARI: Se está em risco de incumprimento 

O Plano de Ação para o Risco de Incumprimento (PARI) é um mecanismo preventivo que as instituições devem ativar quando detetam sinais de risco ou quando o cliente alerta que poderá falhar pagamentos. O banco avalia a sua capacidade financeira e apresenta propostas para evitar o incumprimento, como ajustamento de prazos, carências ou redução de taxa. 

Se antecipa dificuldades no pagamento das suas obrigações – por exemplo, devido a desemprego, doença ou divórcio – pode tomar a iniciativa e pedir ao banco que ative o PARI

PERSI: Se já falhou prestações 

O Procedimento Extrajudicial de Regularização de Situações de Incumprimento (PERSI) entra em cena quando já existe incumprimento. O objetivo é encontrar, com o banco, uma solução de regularização fora dos tribunais – por exemplo, reestruturação da dívida, carência de capital, consolidação, alteração do tipo de taxa e, em casos excecionais, perdão parcial. Uma vez ativado o PERSI, as ações judiciais ficam suspensas enquanto decorre a negociação.   

A instituição de crédito está obrigada a integrar o cliente no PERSI entre o 31.º e o 60.º dia após o início do incumprimento. No entanto, o cliente pode pedir a integração voluntariamente antes deste período ou alertar antecipadamente para o risco de incumprimento. 

6. Use bem a folga que vai ganhar 

Depois de tanto esforço para conseguir eliminar dívidas, não deite tudo a perder. A folga financeira que vai surgindo deve ser usada de forma estratégica para evitar recaídas e construir estabilidade a longo prazo. Pense nestas prioridades: 

Crie (ou reforce) o fundo de emergência 

Desde o desemprego a uma avaria no carro, desde uma doença a reparação em casa – os imprevistos acontecem. Se não tiver uma reserva, a tendência será voltar a recorrer ao crédito. 

Para fazer face a estes imprevistos, reforce ou comece a criar o seu fundo de emergência, ou seja, um valor correspondente a 6 a 12 meses das suas despesas essenciais

Caso ainda não tenha nada nesta reserva e pôr de parte um montante desta dimensão lhe pareça uma miragem, não desanime. Defina uma meta inicial, por exemplo um mês de despesas, e, logo no início de cada mês, coloque um valor de parte para esse objetivo

Se estava a canalizar 100 euros por mês para amortizar créditos, mantenha esse valor reservado para o fundo de emergência. Vai ver como ter este “pé de meia” pode contribuir para que se sinta mais livre e no controlo não só das suas finanças, mas até da sua vida. Este equilíbrio é fundamental para sair das dívidas de forma sustentável, sem voltar a endividar-se.

Reforce hábitos que protegem 

  • Continue a acompanhar o orçamento mensal; 
  • Evite usar crédito para despesas correntes; 
  • Pague sempre o cartão de crédito a 100%; 
  • Ajuste os objetivos à medida que os for cumprindo; 
  • Reveja regularmente as condições dos seus créditos e seguros. 

À medida que as suas finanças passarem a estar mais controladas e o fundo de emergência constituído, é altura de pensar no investimento. Ao fazê-lo de forma consciente, ajustada ao seu perfil de investidor e aos seus objetivos, pode virar o tabuleiro em relação ao seu ponto de partida – em vez de pagar cada vez mais ao banco devido ao acumular dos juros cobrados pelos empréstimos, passará a usufruir dos rendimentos que resultam de ter o dinheiro a trabalhar para si

Finalmente, não se esqueça de investir na literacia financeira. Ao consumir conteúdos nesta área, fazer formações ou participar em comunidades, entrará num ecossistema que não só aumentará o seu conhecimento, mas também ajudará a manter a motivação ao longo do caminho. 

Mas atenção: tenha muito cuidado com informações erradas e promessas enganadoras. Procure sempre que a informação venha de entidades credíveis. 

Perguntas frequentes

Peça o Mapa de Responsabilidades de Crédito no site do Banco de Portugal. É gratuito e mostra todos os créditos ativos, montantes em dívida, entidades credoras e prestações. 

aDepende do seu objetivo. Com o método avalanche, paga menos juros no total (ordena por taxa de juro mais alta). Com o método bola de neve, elimina dívidas mais pequenas primeiro, dando motivação rápida. Pode também usar uma abordagem híbrida.  

 Por regra, sim, dado que a consolidação costuma permitir reduzir a sua taxa de esforço e simplificar a gestão. Mas atenção: normalmente implica um prazo maior, o que pode aumentar o custo total (MTIC). Compare sempre antes e depois.  

oExistem várias hipóteses para tentar baixar a prestação de um ou mais créditos. Pode pedir redução do spread ou TAEG, alargamento do prazo, introdução de um período de carência de capital, transferência do crédito para outro banco, consolidação de créditos e renegociação de seguros associados.  

Se tiver um crédito habitação com taxa variável, sim, pode amortizá-lo até 31/12/2025, sem pagar a comissão de reembolso antecipado. Após essa data, a comissão voltará a estar em vigor, podendo ascender a 0,5%. A amortização antecipada de crédito habitação com taxa fixa não goza de qualquer isenção e pode chegar a 2%. 

 Peça para ser integrado no PERSI (Procedimento Extrajudicial de Regularização de Situações de Incumprimento). É um mecanismo legal que suspende ações judiciais enquanto negoceia soluções com o banco. 

Ative o PARI (Plano de Ação para o Risco de Incumprimento). É preventivo e permite renegociar condições antes de entrar em incumprimento. 

Depende. Se a taxa de juro do crédito for alta, amortizar tende a ser mais vantajoso. Se for baixa e tiver acesso a investimentos com rentabilidade potencial superior, pode compensar investir.  

A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.

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