Finanças pessoais

4 práticas minimalistas para a sua carteira

É possível na vida financeira pessoal aplicar alguns princípios da vida minimalista para conseguir o equilibrar o orçamento familiar? Descubra neste artigo.

Finanças pessoais

4 práticas minimalistas para a sua carteira

É possível na vida financeira pessoal aplicar alguns princípios da vida minimalista para conseguir o equilibrar o orçamento familiar? Descubra neste artigo.

À primeira vista, os conceitos minimalismo e finanças pessoais podem não combinar. No entanto, a aplicação dos conceitos definidores do minimalismo pode de facto contribuir para que se tenha um melhor controlo das finanças pessoais.  

O mundo atual trouxe vários avanços tecnológicos, que acabam por facilitar o quotidiano. Mas também influenciam comportamentos mais consumistas e como consequência mais gastadores.  

O investimento de dinheiro em coisas tão básicas quanto necessárias pode não ser um mau comportamento, mas a ponderação nos gastos e no controle das despesas familiares ajuda a que não se verifique a existência de derrapagens no orçamento familiar.  

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O que é o minimalismo?

O minimalismo consiste na simplificação de processos aplicado ao quotidiano de gastos. O principal objetivo é dar sentido e relevância ao que é realmente importante e útil para a nossa vida.  

Existem diversas formas de aplicação deste conceito, as quais estão expressas por exemplo nas chamadas leis da simplicidade. Pede-se para simplificar processos de finanças pessoais com a utilização do conceito minimalista de vivência, fazendo um aproveitamento mais responsável e eficiente daquilo que realmente se tornar imprescindível para a vivência das famílias.  

Como posso aplicar o minimalismo nas minhas finanças pessoais?

Partindo deste propósito, pode-se perceber como o minimalismo faz a diferença na relação com as finanças pessoais, onde a poupança financeira é o elemento preponderante.  

O minimalismo pode mesmo ajudar a evitar gastos desnecessários e caprichos materiais que a longo prazo se vão revelar ineficazes. 

Primeiro, é necessário atribuir uma ordem de relevância e importância às coisas existentes, identificando o que se considera ser um gasto desnecessário e um gasto necessário, utilizando para isso um método de controlo de orçamento eficiente

Na internet, podemos encontrar várias ferramentas de suporte onde se podem registar todos os gastos e ganhos, ou pode até mesmo utilizar a folha de Excel ou papel e caneta. O importante é começar esse registo para perceber onde pode cortar.  

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O segundo passo tem a ver com o desfazer prático. Pode dar roupa de não utilizar, reaproveitar um departamento de férias, ter mais espaço na casa, doar materiais a quem precise, fazer trocas de eletrodomésticos com os amigos. A ideia é ter menos coisas e ficar com aquilo que realmente tem sentido e que será mais usado.  

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O minimalismo pode também ser aplicado aos cartões de crédito. Pode prescindir deles ou então dar-lhes um uso mais consciente. Em média, um português tem mais de 4 cartões de crédito – será que precisa de todos? Diminuir o número de cartões ajuda-o a utilizar apenas aqueles que necessita e quando necessita.  

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Deve também aplicar o minimalismo aos seus outros créditos. Se tiver dívidas, deve amortizá-los o mais rápido possível, para que tenha um orçamento familiar mais saudável.  

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O minimalismo ajuda-o a desfazer das coisas, mas não volte a comprar! 

Depois de ter regularizado a sua situação financeira, é crucial que não volte a ficar numa situação de endividamento.

Num dado momento, até pode achar que o minimalismo aplicado às finanças pessoais não traz benefício nenhum. Contudo, com certos hábitos, os ganhos podem superam e muito os gastos, uma vez que só facto de estar livre de dívidas e de objectos injustificados que trazem despesas vai contribuir para a manutenção de finanças pessoais saudáveis, podendo ter a possibilidade de usufruir de um futuro livre de preocupações.  

A liberdade financeira que muitas famílias desejam ter também tem sentimentos encontrados no minimalismo, como tranquilidade, segurança financeira, controlo da vida financeira. 

Tenha uma carteira mais saudável gastando apenas aquilo que ganha e fazendo uma boa gestão do seu consumo.  

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A informação que consta no artigo não é vinculativa e não invalida a leitura integral de documentos que suportem a matéria em causa.

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